Coluna Esplanada

Partidos ‘nanicos’ embolsam R$ 18 milhões

Leandro Mazzini

O fundo partidário respaldado pela Constituição tornou-se o atrativo para a criação de novas legendas.

Somente em 2012 os chamados partidos nanicos – com baixa ou nenhuma representação no Congresso – embolsaram R$ 18 milhões. A coluna contou 14 siglas. Entre elas, cinco não têm nenhum deputado federal (PCB, PCO, PPL, PSTU, PSDC) mas levaram R$ 3,15 milhões.

O PPL se salva porque tem um senador, João Costa (TO). Vêm aí o Novo, de Marina Silva, e o Solidariedade, de Paulinho da Força. Ano passado nasceram o PEN – Partido Ecológico, que procurou Marina, em vão, e o PSD de Gilberto Kassab, que tornou-se robusto da noite para o dia.

Entre os nanicos, destacam-se com maiores repasses o PMN (R$: 2,9 milhões), com três deputados,  e o PHS (R$ 2,4 milhões) com um deputado licenciado.

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BOMBA RELÓGIO

O ministro Aldo Rebelo garante que as novas arenas para a Copa seguem recomendação da FIFA para escoamento do público em até oito minutos.

O QUARTO 

O senador José Pimentel (PT-CE) deve levar a Quarta Secretaria da Mesa do Senado, na provável eleição de Renan Calheiros.

REI & PLEBEU

Ao contrário de Lula, que assombra Dilma Rousseff, aposentou-se do Palácio o mais antigo contínuo, Sr. Nazareth. Tinha DAS 102.1 (pouco mais de R$ 2 mil).

MI$TÉRIO

Continua o mistério do Ministério da Integração. A área técnica cancelou a licitação para reforma dos quatro andares deixados pela pasta na Esplanada em Novembro. Enquanto o ministro aluga prédio a R$ 1 milhão por mês, por 10 anos, longe dali.

A GRANDE FAMÍLIA

Com a eventual eleição de Henrique Alves (PMDB-RN) para presidente da Câmara, a família Alves passa a ser a mais poderosa da Esplanada. Senador licenciado, Garibaldi filho é ministro da Previdência. O pai Garibaldi é senador na vaga de Rosalba Ciarlini.

PONTO FINAL

Irã manda macaco sem volta para o espaço. Em se tratando de quem manda lá, o bicho saiu no lucro.