Coluna Esplanada

Doleiro preso em Brasília vira bomba-relógio para políticos

Leandro Mazzini

Preso há uma semana em cela cheia no Presídio da Papuda, o conhecido doleiro Fayed Traboulsi virou uma bomba-relógio para políticos de todo o país.

Ele está revoltado e pode abrir o bico. Na busca e apreensão em sua casa e no escritório, a Polícia Civil encontrou documentos que podem comprometer poderosos clãs políticos do Maranhão, Tocantins, Goiás e de Brasília. Fayed contratou o renomado advogado Eduardo Ferrão, mas não obteve ainda habeas corpus.

Fayed se sente humilhado e sem privilégios na cela comum. Se a Polícia Civil chegou a todos os documentos, até um ‘cacicão’ da base de Dilma fica na mira da Justiça.

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RECADO 

Reconduzido ontem ao comando do PDT, Carlos Lupi mandou recado indireto para Dilma. O partido terá candidatura própria ou apoiará quem se afinar com o trabalhismo.

PASSE LIVRE 

É pule de dez na Câmara dos Deputados que a minirreforma eleitoral abrirá a janela para o troca-troca de partidos, sem perda de mandatos.

NO CANTINHO 

O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) garante que passa o fim de semana ‘com uma moça muito bonita’ (sua esposa). Embora haja comentário de que Campos desça em Belém até amanhã para vê-lo. ‘O PMDB está fechado com Dilma’, reforça Jader.

NOVA ETNIA 

Autoridades do governo do Rio estão assustadas. Na triagem após desocupação da ‘Aldeia Maracanã’, nunca viram tanto índio branco, louro e de olhos verdes.

PODER ECLÉTICO

O ministro Crivela (Pesca), evangélico neopentecostal, e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), católico, foram juntos ontem à Convenção das Assembleias de Deus em SP.

TODOS JUNTOS 

O Ministério da Saúde mandou equipe para Macapá (AP) e pediu união entre prefeitura, do PSOL, e o governo, do PSB, para combater o alto registro de dengue na capital. Sem picuinha política.

TÔ TRISTE

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que reúne 4 mil prefeitos (90%), não foi convidado a participar da reunião entre munícipes e o presidente da Câmara, Henrique Alves, na Quarta.

DO ALAMBRADO 

Autoridades brasileiras estão chateadas com a FIFA, que oficializou o champanhe francês como bebida oficial dos camarotes e áreas Vips dos estádios, em detrimento do vinho nacional. O deputado Goergen (PP-RS) procurou o ministro Aldo, dos Esportes. Aldo, segundo o deputado, teria se comprometido em reunião com produtores brasileiros que lutaria pela bebida nacional.

 LUCRO (por ora)

Agora combatido inclusive pela Previdência, o Fator Previdenciário desde que criado em 1999 gerou economia de R$ 44,3 bilhões para os cofres.

PONTO FINAL

É abuso mesmo: A FIFA não investe nada nos estádios, ganha isenção tributária, cobra caro por ingresso e comemora com champanhe francês.