Baixo clero, Feliciano consegue os holofotes para 2014
Leandro Mazzini
Baixo clero – do grupo dos parlamentares apagados – até o início do Ano Legislativo em Fevereiro, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) tem conseguido sair da sombra – apesar de bem atacado.
Ao aparecer todos os dias e noites em telejornais, jornais, webjornais e citado nas redes sociais e rádios, Feliciano tornou-se conhecido. Para um figurão do PMDB aliado isso pode representar um faturamento eleitoral em 2014, quando o deputado pode tentar a reeleição: ''Ele vai ter no mínimo uns 100 mil votos em São Paulo'', emenda o colega.
Duas assessoras do PSC, partido do Pastor Feliciano, polêmico novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, foram flagradas num café do Congresso falando do cliente antes apagado: ‘Nossa estratégia deu certo, agora Feliciano só dá entrevista para quem quer’.
No embate democrático, há manifestação pró-Feliciano. Roberto Luiz, do Conselho de Pastores de Minas, mandou mensagem para o presidente da Comissão de Direitos Humanos: “Confiança na democracia, A ordem tem que ser restabelecida”, enfatizou.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual assumido e defensor da minoria, cobra o prazo que o presidente da Câmara, Henrique Alves, deu para o PSC resolver a crise, sem resultados. ‘Acho que ele se desmoraliza junto aos movimentos sociais’. E prevê contra-ataques cada vez mais aguerridos nas ruas e Congresso.