Coluna Esplanada

Charge de Aliedo: O microfone-sanduíche para FHC

Leandro Mazzini

Campanha presidencial é dura, muito dura, tanto para os candidatos quanto para os jornalistas que a cobrem. São meses de agenda intensa, que começam madrugada e entram pelo dia e tarde. É sacrificante, em alguns momentos, e se torna visível na saúde dos envolvidos. Fato é que, para qualquer dos lados, a rotina aumenta o apetite.

Certo dia, no Rio, os repórteres de plantão atrás do presidente Fernando Henrique Cardoso estavam há horas sem comer e beber, enquanto os nobres mandatários que acompanhavam a comitiva presidencial se fartavam em banquete no Hotel Glória.

À saída, na correria do ‘quebra-queixo’ para ouvir FHC – quando os repórteres se amontoam à volta do político com gravadores, câmeras e microfones -, uma jornalista que lanchava se confundiu e, em vez de aproximar para o presidente seu microfone, ergueu para ele o sanduíche, no que o chefe da nação, conhecido pelo sutil humor, soltou para a gargalhada geral:

– Obrigado, minha filha, já comi.

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