Coluna Esplanada

Governo paga dezenas de indenizações a parentes de vítimas do Araguaia

Leandro Mazzini

O governo pagou R$ 4,3 milhões em indenizações, entre 2011 e 2013, a parentes de mortos na Guerrilha do Araguaia, nos anos 70.

Deste total, R$ 2,1 milhões foram pagos a herdeiros de beneficiários já falecidos, que não tinham direito segundo a Lei de Mortos e Desaparecidos.

São US$ 3 mil a cada um dos familiares por despesas médicas, por busca de informação e dos restos mortais dos desaparecidos; mais US$ 45 mil para cada familiar direto e US$ 15 mil para cada familiar não direto por dano imaterial.

A Secretaria de Direitos Humanos aguarda decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos para depositar ainda este ano quantias a outros 12 herdeiros de beneficiários falecidos.

A questão da identificação dos beneficiados foi submetida ao Departamento Internacional da Advocacia-Geral da União para cumprimento da decisão judicial.

O governo trata com cuidado a divulgação de nomes para proteger a intimidade dos familiares das vítimas. Herdeiros foram definidos em sentença da Corte IDH de 2010.

Com Vinícius Tavares, da equipe de Brasília

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SERRA, O RETORNO 

O ex-prefeito de São Paulo José Serra (PSDB) é convidado para teleconferência sobre Tendência da Economia e Desafios da Política. Infraestrutura, concorrência, política industrial, sustentabilidade e comércio exterior são temas de interesse da GO Associados, promotora do debate. Lula, André Singer, entre outros, já participaram.

PEGANDO FOGO 

Delcir Sonda driblou BMG e adquiriu 20% do zagueiro Dória, do Botafogo. Evitou, assim, saída do atleta por dívidas com o banco. Grupo DIS já emprestou R$ 2,5 milhões para pagar salários, mas atrasos continuam. Sintomas do fechamento do Engenhão.

SÓ OFICIAL

A Câmara organiza ida de comitiva de deputados federais ao Rio de Janeiro para recepcionar o Papa Francisco durante Jornada Mundial da Juventude. Após transporte de autoridades para Copa das Confederações, a vigilância contra mordomia é absoluta.

HUMILDADE AIR

Nestes tempos de farra dos voos da FAB, fica o exemplo do presidente uruguaio Pepe Mujica, que há um ano encerrou operações da Pluna Aero, que tinha rotas para o Brasil. Uruguai tem 25% da empresa. Fundo de participações abandonou a sociedade e Mujica, ao ver que estado bancaria, deixou de lado os quatro jatos no aeroporto de Montevideo.