Pesquisa alerta governantes sobre protestos
Leandro Mazzini
Chegaram às mãos dos principais governantes do País os resultados de uma pesquisa encomendada a um instituto por uma grande emissora sobre a predisposição do brasileiro para efetivar protestos durante a Copa do Mundo. E o resultado foi alarmante: sim, há grande possibilidade de o povo voltar às ruas.
A sondagem indica que há grandes chances de ocorrerem manifestações no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Porto Alegre e Recife – algumas das sedes, a exemplo do cenário de Junho passado, quando uma multidão sem líder, sem cara, de todas as idades e movida por reclamações distintas foi para as praças e avenidas, assustando a PM e cercando governantes.
Os resultados da pesquisa foram entregues, em especial, para o gabinete da presidente Dilma Rousseff, e para os governadores Sérgio Cabral (PMDB), do Rio, e Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, as cidades-vitrines para os protestos. O que vão fazer para evitar, ou minorar os efeitos da possível convulsão social, ainda é um mistério. A própria emissora estuda como realizar a cobertura jornalística na eventualidade destes protestos, para não ser alvo de ataques, como da última vez.
Procuradas durante toda a sexta, as assessorias do instituto de pesquisa e da emissora resolveram não responder.
Domingo passado, a Coluna publicou que a presidente Dilma está preocupada com o possível retorno das manifestações nas ruas e perto dos estádios durante a Copa. Ela monitora em especial os chamados Rolezinhos dos jovens nos shoppings. Por ora, a avaliação é de que é um movimento sócio-cultural, e não protesto – mas podem se tornar e crescer, caso tenham infiltração de militantes políticos e Black blocs.
O RETORNO DE GALOTTI
Após decisão de se aposentar em 2009 no Superior Tribunal de Justiça, com dez anos de toga, o ex-ministro Paulo Gallotti retornou a Brasília e abriu um escritório de consultoria jurídica. Gallotti é juiz de carreira, exerceu a função de 1971 a 1995, quando se tornou desembargador no TJ de SC, e em 1999, nomeado ministro no STJ.
Gallotti deixou a corte à época das investigações da PF após a Operação Hurricane, que enquadrou ministros sobre fortes suspeitas de vendas de sentenças e liminares para bicheiros do Rio de Janeiro. Vale ressaltar, não havia qualquer ligação do ministro com o esquema, tampouco provas.
PONTO FINAL
E o Justin Bieber, hein?! ‘Bierbeu’ demais e saiu para fazer racha. É um minibabaca.