Coluna Esplanada

Por Dilma, PT e PMDB vão colocar a máquina municipal nas ruas

Leandro Mazzini

CHARGE-SAB

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Maiores partidos do Brasil, o PT e PMDB vão cobrar a fatura dos apoios a prefeitos e vereadores eleitos em 2012 e pretendem colocar a máquina municipal que detêm nas capitais e rincões para fortalecer a presidente Dilma Rousseff.

A oscilação da petista nas últimas sondagens têm preocupado a coalizão. Cientes de que os alcaides e edis são os maiores cabos eleitorais das eleições, os partidos organizam uma interlocução maior com os mandatários, por e-mail e cartilhas, para pedir apoio à presidente.

A máquina municipal de votos vai atuar forte, discreta ou escancaradamente, nas ruas. O PMDB tem 1.007 prefeitos e 7950 vereadores; o PT, 619 e 5.067 respectivamente.

A CONTA

PT e PMDB vão explorar dois fatos para reforçar o apoio incondicional de prefeitos: as verbas do PAC; e lembrar que são os prefeitos quem controlam o Bolsa-Família.

PAC ANTIVAIAS

O desafio da presidente será reconquistar os prefeitos – que a vaiaram no evento da Confederação Nacional dos Municípios ano passado. Eles reclamam da concentração de arrecadação da União e da baixa no repasse do Fundo de Participação Municipal.

NA MOITA

Há dois anos o tucano Aécio Neves trabalha forte com prefeituras. Criou uma secretaria no PSDB especialmente para interlocução com prefeitos e vereadores.

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BRASIL DAS BOLSAS

Imagine a sua pequena ou média empresa se lançar na Bolsa de Valores e captar milhares ou milhões de reais em poucas horas, negociando suas ações. Não é piada. Ganhou simpatia no Senado o PL 6558/13 do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), que prevê o Brasil + Competitivo, que regulariza isso. O PL viabiliza a entrada das pequenas nas Bolsas para captação de recursos e para incentivar o empreendedorismo. Segundo o deputado, o País movimenta R$ 84 bilhões em investimento privado produtivo, e a União faturaria R$ 5,8 bilhões líquidos com IR.

GUERRA DOS GÊNEROS

“Tem um que a gente sabe / Que gosta do outro igual / E daí, qual é o problema / O que importa é ser legal.” Este trecho de um poema de Rossana Ramos e Priscila Sanson, do livro Na minha escola todo mundo é igual (Cortez Editora, 2014), distribuído pelo MEC para escolas, atiçou a bancada evangélica e católicos em Brasília.

DOIS LADOS

A bancada vai questionar o ministério. O livro segue a linha de combate à homofobia nas escolas. Mas para os cristãos, como é distribuído para crianças, trata-se de “direcionamento de gênero”.

AEROSUR 

Governos e indústrias aeronáuticas do Brasil, Argentina, Venezuela e Equador desenvolvem um projeto de avião de treinamento militar, que será chamado UnaSur. O protótipo será fabricado em Córdoba.