Para bancos, Aécio será eleito e economia melhora
Leandro Mazzini
Os bancos não perdem dinheiro. Ganham muito, todos os minutos. Daí o real e imediato interesse por indicações precisas de quem será o presidente do Brasil a partir desta noite, e que rumo a economia em recessão pode tomar – liberal ou sob intervenção do Estado.
Para tanto, três grandes bancos privados – um deles estrangeiro, com forte atuação no Brasil – encomendaram pesquisas não registradas, e não divulgadas, cujos resultados saíram na sexta à noite. Dois bancos são de varejo e outro administrador de carteira de investidores.
Ao contrário do que divulgam os grandes institutos, de acordo com estas sondagens Aécio Neves (PSDB) será eleito hoje presidente do Brasil, com 5% de vantagem sobre a presidente Dilma. Por isso as bolsas e ações se valorizaram na sexta.
A eventual eleição de Aécio neste domingo terá efeito imediato na Bolsa de SP nesta segunda. O tucano é apontado como liberal e contra a intervenção do Estado na economia. Esse perfil aliado ao nome de Armínio Fraga como eventual ministro da Fazenda pode fazer com que grandes empresas voltem a investir no Brasil.
Mas pesquisas não são as donas da verdade e do voto, apenas um ‘retrato do momento’, como repetem os políticos. E é fato. Só a vontade geral do povo, as urnas e o resultado oficial do TSE podem garantir o nome do(a) eleito(a).