Coluna Esplanada

Três nomes do governo são cotados para a Petrobras

Leandro Mazzini

Foto: EBC

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A presidente Dilma aguardava apenas o resultado da eleição para presidente da Câmara dos Deputados para trocar os comandos da Petrobras, Caixa e BNDES.

Os nomes sugeridos para o controle dos dois bancos passam pela aceitação ou não das bancadas governistas no Congresso.

Até ontem à noite, os mais cotados para substituir Graças Foster na Petrobras eram Luciano Coutinho, presidente do BNDES; Adelmir Bendine, o presidente do Banco do Brasil; e Miriam Belchior, a ex-ministra do Planejamento.

Dilma já tem uma equação na cabeça. Coutinho vai para a Petrobras, Bendine para seu lugar, no BNDES; e Miriam ocupa a presidência da Caixa. Mas tudo pode mudar. Ela também consulta os grandes empresários do mercado para saber sobre a aceitação – e em especial os maiores acionistas da Petrobras.

Há uma velada disputa no Planalto entre as indicações de nomes do mercado e do governo. Do mercado, os cotados são Murilo Ferreira (ex-Vale) e Henrique Meirelles, ex-presidente do BC.

GRAÇAS VIROU BODE

Graças Foster virou a Bode Expiatório desse escândalo.

Deu a cabeça a prêmio apesar de ter feito a limpa a mando da presidente Dilma quando souberam das fraudes um ano antes. Tão logo entrou na estatal, Foster demitiu, em abril de 2012, três diretores. Entre eles Paulo Costa, do Abastecimento, apadrinhado do PP e PMDB. E Renato Duque, de Engenharia, o nome do PT na petroleira. Um ano depois a PF revelou a lambança.

VALE PERGUNTAR

E os membros do Conselho Administrativo da Petrobras durante todos os contratos fraudulentos? Tinham assento à mesa Luciano Coutinho (BNDES), Guido Mantega (Fazenda), Jorge Gerdau, Josué Gomes (Coteminas, filho de José Alencar) entre outros.

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