O revezamento de risco na corrida da APO e a segurança dos Jogos
Leandro Mazzini
Com a saída do general Fernando Azevedo e Silva do cargo, a Autoridade Pública Olímpica (APO) virou corrida (pelo Poder) de revezamento, com o terceiro presidente em poucos anos – e a menos de um ano dos Jogos Olímpicos.
Uma dúvida paira sobre excelências do Governo a se concretizar o que corre nos gabinetes: Se o Comando Militar do Leste, do Exército no Rio, assumir o front da segurança das Olimpíadas, para que serviu até hoje a Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos, criada para a Copa e Jogos, empregando dezenas de pessoas e com bom orçamento há quatro anos?
O general Fernando Azevedo e Silva, ex-Autoridade Pública Olímpica, é o nome proposto na Força para assumir o Comando Leste. Para a APO, o mais cotado é o tesoureiro de campanha da presidente Dilma, Edinho Silva, apadrinhado pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
Outra pergunta é:
O que fará na APO, cargo que dialoga com empreiteiras sobre obras bilionárias dos Jogos, um tesoureiro de campanha presidencial sem expertise no evento?
Os próximos capítulos – ou jogadas – mostrarão.