Coluna Esplanada

Governo pretende recuar sobre Seguro Desemprego e Abono

Leandro Mazzini

Mercadante - Tudo passar por ele hoje no Governo. Foto: EBC

Mercadante – Tudo passar por ele hoje no Governo. Foto: EBC

O Governo pretende recuar em dois pontos nas metas anunciadas sobre as mudanças nos benefícios dos trabalhadores, com justificativa de economizar R$ 18 bilhões por ano.

Diante da grita das centrais sindicais, houve reestudo e opções foram apresentadas à presidente Dilma. O tempo mínimo exigido de trabalho para direito à primeira solicitação do Seguro Desemprego deve cair de 18 para 12 meses.

E o abono salarial deve ficar como é: o empregado terá direito ao benefício comprovando 30 dias – como é hoje – ou num plano B passar para 60 dias de trabalho, e não 180 dias como estipulou o primeiro plano anunciado.

Mesmo com as mudanças, o estudo prevê uma economia imediata de R$ 2 bilhões para o Tesouro Nacional.

À MESA

Um estudo já está nas mãos da presidente Dilma. Resta agora a decisão, que envolve o aval dos Ministérios do Planejamento, Fazenda e Trabalho – a quem caberá o anúncio.

O documento é fruto de uma intensa e diária negociação de uma comissão do governo com representantes das centrais sindicais desde o mês passado, quando o ministro Aloizio Mercadante revelou o plano.