BB estuda cortes de R$ 1 bilhão
Leandro Mazzini
O governo foi informado de que a cúpula do Banco do Brasil pretende cortar até R$ 1 bilhão em custos este ano, diante da recessão na economia – e seguindo a linha de redução de despesas do banco. A despeito de ser empresa de capital misto, o Planalto recebeu bem a notícia.
Curioso é que enquanto a cúpula discute o corte bilionário, mantém a expectativa de crescer suas despesas entre 5% e 8%. ‘O Banco do Brasil mantém foco constante em redução de despesas e aumento da eficiência operacional’, informa a assessoria.
Apesar dos cortes, o BB não abrirá mão dos contratos futuros para o aluguel de três edifícios novos em construção, no setor de Autarquias Norte, em Brasília, que serão sedes de diretorias. Segundo a assessoria, uma empresa constrói e o banco alugará os edifícios.
Trata-se da incorporadora Tishman Speyer , que ergue três prédios cujo conjunto leva o nome Green Towers Brasília. Um deles foi concluído e já ocupado pelo BB (a fachada foi 'envelopada' com a marca do banco).
De acordo com a assessoria do BB, sobre a nova sede, 'o aluguel das novas torres trará redução de despesas para o BB e melhora na eficiência. O BB ocupava em Brasília 9 prédios alugados. Optou por centralizar suas equipes em apenas 2, também alugados. O novo desenho trará ganho de produtividade ao deixar as equipes mais próximas e redução das despesas de aluguel'.