Coluna Esplanada

Arquivo : abril 2015

No pacote da reforma política tem até ‘recontagem física de votos’
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Leandro Mazzini

Na esteira dos numerosos projetos de lei que os partidos apresentam para a famigerada – e há décadas propalada – reforma política, mais um chegou à Mesa da Câmara – em relação à reforma eleitoral.

O PL 1169/15, de autoria do deputado Carlos Gaguim (PMDB-TO), altera a Lei Eleitoral e determina a ‘recontagem física de votos’, para casos autorizados pelo TSE.

Para tanto, a urna eletrônica deveria emitir recibo do voto – o que está discussão há anos mas não ocorre ainda.


Central dos Sindicatos escolhe BH para manifestações
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Leandro Mazzini

Foto extraída do azarao.com.br

Foto extraída do azarao.com.br

O feriado do Trabalhador neste 1º de Maio será diferente no País. A começar pela decisão da presidente Dilma de não fazer o tradicional pronunciamento em rede nacional de rádio e TV. E por causa das Centrais Sindicais, que não terão o que comemorar este ano com o aperto das leis sobre os trabalhadores.

Enquanto a Força Sindical e a UGT preparam protestos em pontos de São Paulo, o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Neto, escolheu Belo Horizonte, terra natal de Dilma, para fazer barulho.

Neto lança amanhã a campanha nacional contra as MPs 664 e 665, editadas pelo Planalto, que mudam regras dos benefícios trabalhistas e restringem direitos conquistados. Na última terça (28), os presidentes das centrais fizeram coro com o presidente do Senado, Renan Calheiros, nas críticas ao Governo.

 

 


Festa antecipada da ex-petista Marta foi na casa de Kakay
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

De saída do PT, destilando veneno contra o partido e ex-colegas, a senadora Marta Suplicy comemorou informalmente no último domingo sua nova fase política, rumo ao PSB e à candidatura à prefeitura de São Paulo ano que vem.

Ao lado do marido, dançou à vontade nos salões da casa do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, no Lago Sul em Brasília no último domingo, durante almoço de confraternização que reuniu políticos, empresários e socialites.

Ao som da cantora Mariana Aydar, contratada para animar a turma, a festa na verdade foi o aniversário da esposa de Kakay, Valéria, a nova proprietária dos conhecidos restaurantes Piantella e Piantas (antigo Expand).

Além de Marta, outras ilustres excelências se esbaldaram no aniversário.


Alves e Padilha foram estrelas do jantar do PMDB – e comeram bem
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Leandro Mazzini

Foto: jornaldehoje.com

Foto: jornaldehoje.com

Haja estômago.

Os ministros Henrique Alves (Turismo) e Eliseu Padilha (Aviação) – representante do vice-presidente Michel Temer – repetiram pelo menos quatro pratos, cada, no jantar do PMDB da Câmara no apartamento de Newton Cardoso Jr (MG), na última terça-feira (28).

Para não desagradar aos retardatários que não paravam de chegar e revezavam-se em suas mesas, Alves e Padilha repetiram pratos.

Newton Jr, o anfitrião, se diz feliz com o prestígio, mas em especial com a união da bancada – recebeu 50 deputados no apartamento funcional, na Asa Norte.

Involuntariamente tornou-se um concorrente de Fabinho do PV (MG), o deputado que esporadicamente promove os mais badalados jantares para os parlamentares – em outro apartamento funcional, na Asa Sul.


Renan, a Centrais: ‘Dilma não vai ficar à margem da discussão’
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Leandro Mazzini

Renan - à procura de Dilma, do outro lado da praça. Foto: Ag. Senado

Renan – à procura de Dilma, do outro lado da praça. Foto: Ag. Senado

No encontro da última terça (28), com presidentes de centrais sindicais em seu gabinete, em certo momento o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), desabafou, para matar a curiosidade de todos sobre sua inquietação:

– A (presidente) Dilma não vai ficar à margem da discussão.

O recado foi resposta direta para dois assuntos. Renan falava do projeto de lei 4430, da regulamentação das terceirizações, aprovado na Câmara em dois turnos e agora em tramitação no Senado, e das medidas provisórias 664 e 665, que vão a plenário, sobre as mudanças de prazos e restrições sobre direitos trabalhistas.

Para o presidente do Senado, a presidente empurrou o debate – e na esteira, a crise – para o Congresso Nacional, e assiste de camarote o circo pegar fogo nas Casas como se o Planalto nada tivesse a ver com os temas.


Líder do PHS vira pivô de crise de Cunha com servidores da Câmara
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Leandro Mazzini

Aro: estreia com barulho na Casa. Foto: Ag. Câmara

Aro: estreia com barulho na Casa. Foto: Ag. Câmara

Uma simples solicitação de cessão de servidores dentro da Câmara, com redirecionamento de setores – algo corriqueiro na Casa – tornou-se um novelão dramático para os milhares de funcionários.

O presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) baixou o Ato da Mesa que obriga oito horas de trabalho – duas a mais – para diversas categorias de servidores.

Tudo começou numa encrenca entre o líder do PHS, Marcelo Aro (MG), no primeiro mandato, com o então chefe do Centro de Informática (Cenin), Luiz Antônio Souza, e o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio.

O deputado requisitou ao Cenin servidores para a liderança do PHS, mas eles teriam de trabalhar 8 horas diárias – e se recusaram. Ofendido, o líder levou o caso ao presidente Cunha, que chamou às falas os diretores do Cenin e da Câmara. Papo vai e vem, Cunha exonerou o diretor do Centro de Informática, Luiz Antônio, quando este defendeu a decisão de seus subordinados.

O resultado foi catastrófico para todos. Com tudo combinado e nada resolvido –  o cenário ficou pior: Não houve cessão ainda de técnicos para o PHS, o deputado Aro ficou mal na fita, o presidente Cunha perdeu simpatia dos servidores pelo Ato da Mesa e o Cenin perdeu um dos melhores quadros efetivos da Câmara, que voltará a atuar como técnico legislativo.

Até ontem à noite havia muita confusão entre servidores sobre o Ato da Mesa que aumenta as horas de trabalho, e o sindicato responsável pelos funcionários da Casa ainda não se manifestara.


Ex-vizinho de Cazuza, ministro Barroso revela que sonhava ser músico
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Leandro Mazzini

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Barroso – fã de Cazuza

Em entrevista para a segunda edição da Revista Grão, que vai às bancas este mês, o ministro Luiz Roberto Barroso, do STF, fez uma revelação que mostra um lado curioso do perfil: caso não fosse um jurista, teria seguido carreira artística, seria um músico.

Barroso é natural de Paty do Alferes (RJ), pequena cidade do interior fluminense, onde João e Lucinha Araújo, pais de um garoto prodígio nas composições, tinham propriedade. Na infância Barroso foi vizinho de Cazuza.

Não é o primeiro ministro a admitir uma veia artística na Corte. Luiz Fux, também do Rio, toca guitarra e gosta de rock.

Aliás, falecido em 1990, Cazuza seria hoje um contemporâneo de Barroso – nasceram em 1958; Barroso dia 11 de março, e Cazuza no 4 de abril.

A revista Grão é uma edição trimestral lançada em dezembro do ano passado pelo Instituto Preservale, cujo presidente é Nestor Rocha, ex-vereador e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio.


Presidente da CNI prevê onda de demissões se crise persistir
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Leandro Mazzini

Andrade: eufemismo para evitar encrenca com a aliada presidente Dilma. Foto: EBC

Andrade: eufemismo para evitar encrenca com a aliada presidente Dilma. Foto: EBC

O presidente da Confederação Nacional das Indústrias, Robson Braga Andrade, usa um eufemismo para avisar que o setor vai demitir em massa se a crise continuar: “Existe a possibilidade de um ajuste no nível de emprego”, disse nesta terça-feira (28) em visita ao Senado.

Robson Andrade empurra discretamente a solução para o ministro Joaquim Levy: “Agora.., nós temos que ter política de desenvolvimento”, e frisou que confia no titular da Fazenda.

Na visão do presidente da CNI, não só o “1º de maio não vai ser dos mais fáceis, como o ano também não será”. E emenda: “Nunca vi um ano como esse”.

Com Maurício Nogueira


Guerra à vista: LGBT e evangélicos programam ações para o mesmo dia
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Leandro Mazzini

O deputado homossexual Jean Wyllys (PSOL-RJ) organiza seminário LGBT previsto para o próximo dia 12 na Câmara, para discutir o ódio na sociedade e nas redes sociais.

Wyllys convidou o conhecido humorista Gregorio Duvivier, da Porta dos Fundos, para chamariz no evento LGBT.

No mesmo dia está previsto lançamento da Frente Parlamentar da Família, patrocinada pelo senador evangélico Magno Malta (PR-ES) e o pastor Silas Malafaia.

 


Deputados tucanos pressionarão Aécio, Cunha e FHC por impeachment
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Leandro Mazzini

O líder Carlos Sampaio -entre a cautela e a pressão dos deputados. Foto: psdb.org

O líder Carlos Sampaio -entre a cautela e a pressão dos deputados. Foto: psdb.org

Os deputados tucanos vão pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a rever sua posição. Cunha tem repetido aos holofotes que não vê motivos para um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O séquito também fará agenda junto ao senador Aécio Neves, presidente do partido, e ao ex-presidente Fernando Henrique para convencê-los.

Os parlamentares tucanos que se reuniram na última sexta (25) em Brasília, para debater o assunto, tomaram todas as providências para se blindarem e evitar vazamentos. Os áudios das reuniões temáticas foram apagados, e todas as anotações, inclusive rascunhos, triturados.