Coluna Esplanada

’31 de março’ passou em paz entre os ‘dois lados’ no Congresso

Leandro Mazzini

Bolsonaro com a faixa que patrocinou: muitos cliques e dois apoios de deputados. Foto extraída da revistaforum.com.br

Bolsonaro com a faixa que patrocinou: muitos cliques e dois apoios de deputados. Foto extraída da revistaforum.com.br

Cid Benjamin em audiência pública no Senado: memórias da luta. Foto: reprodução de TV

Cid Benjamin em audiência pública no Senado: memórias da luta. Foto: reprodução de TV

Após 51 anos do golpe ou revolução, o famoso '31 de março' passou em paz no Congresso Nacional.

Enquanto o deputado federal militar Jair Bolsonaro (PP-RJ) abria faixa no gramado do Congresso de agradecimento aos seus pares pela ‘Revolução’, os jornalistas e escritores Luiz Cláudio Cunha e Cid Benjamin, considerados subversivos nos anos de chumbo, deram aula em audiência pública no Senado para lembrar o golpe militar.

Hoje jornalista e professor, Cid foi o motorista do carro usado no sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick em 1969. Foi preso e torturado no regime. Lançou recentemente o livro 'Gracias a La Vida – Memória de um Militante'. Luiz Cláudio Cunha é renomado escritor. Seus livros mais conhecidos são 'Operação Condor – O Sequestro dos Uruguaios: uma reportagem dos tempos da ditadura', e 'Assim morreu Tancredo', em co-autoria com Antonio Britto.