Coluna Esplanada

Arquivo : maio 2015

Igreja faz apelo contra ideologia de gênero nas escolas
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Leandro Mazzini

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A Igreja entrou para valer nos últimos dias no debate dos planos municipais de educação. Padres foram orientados por carta do secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar do DF.

Ele alertou que os planos estavam em finalização sem a participação dos pais e da própria Igreja, o que, segundo ele, fazia-se necessário para tentar barrar a ideologia de gênero nas escolas.

No bojo, a preocupação com a linha liberal de professores e entidades que abordam orientação sexual e ideologia partidária nas aulas. O apelo surge às vésperas de o STF iniciar audiências para decidir sobre o ensino religioso nas escolas.

Pelo prazo do MEC, os municípios tinham até a última sexta para aprovar seus planos. O bispo pediu que os párocos e pais cobrem agora posição dos vereadores.

‘Urge uma ação de nossa parte, como Bispos’, disse Steiner, na carta. ‘A não participação da sociedade na escolha do modelo fere o direito das famílias’.


Dilma e Zeca Padoginho vão entregar conjunto habitacional no Rio
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff e o cantor Zeca Pagodinho vão entregar juntos, em Xerém, distrito de Duque de Caxias na Baixada Fluminense, um conjunto habitacional popular dia 10 de julho.

O condomínio vai receber os desabrigados da tragédia no verão de 2013, que desalojou 215 moradores. À época, Zeca, que tem sítio na região, virou notícia ao ajudar os vizinhos, com distribuição de alimentos, dando abrigo, transportes e auxiliando no  trabalho de limpeza.

A agenda é coordenada pelo secretário de Planejamento de Caxias, Luis Edmundo, e pelo prefeito Alexandre Cardoso (PSB).


Câmara oficializa as doações ‘sem digitais empresariais’ a políticos
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Leandro Mazzini

Há uma derrota para a transparência nas eleições na doação de empresas apenas para comitês de campanha, como aprovada em emenda na Câmara dos Deputados.

Os interesses privados entrarão para valer no jogo político. Com a doação para o partido e tradicional o repasse de verbas dos comitês para a campanha do candidato, perdem-se ‘as digitais’ de cada setor financiador dos mandatários.

Neste contexto, perderá a força o questionamento sobre decisões suspeitas em relatórios ou sobre votos de parlamentares que beneficiem determinados setores. Simplesmente porque o ‘financiamento de interesse’ das empresas para políticos estará camuflado na doação para os partidos.

Em suma, é a doação sem rastros. Além disso, continua não haver ferramenta que iniba a continuidade do caixa 2 – é uma questão de caráter – para os candidatos e partidos. E por fim, o aumento significativo do fundo partidário completa uma vitória tripla para partidos, candidatos e mandatários.


CPI da CBF também é vendeta de Romário contra Teixeira por 1998
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Leandro Mazzini

Foto extraída do blog do José Cruz

Foto extraída do blog do José Cruz

A CPI da CBF no Senado, embora foque a corrupção na FIFA e seus eventuais braços na Confederação Brasileira, não deixa de ser também uma vingança pessoal de Romário contra Ricardo Teixeira, o ex-presidente da entidade no País por duas décadas.

Romário não perdoa Teixeira por ter sido dele a decisão final de excluir o ‘Baixinho’ da Copa de 1998, na França, quando ele se lesionou.


Teixeira deixa Miami e volta ao Brasil
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Leandro Mazzini

teixeira

Ricardo Teixeira deixou os Estados Unidos no mesmo dia em que o FBI deflagrou a operação no Congresso da FIFA, em Zurique, confirma um amigo do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol.

Teixeira reside em Miami, e viajou para o Rio de Janeiro, onde também tem apartamento. Atualmente ele é um dos (muitos) vice-presidentes da CBF, com salário de R$ 140 mil por mês.

O ex-dirigente não é citado no inquérito da promotoria criminal de Nova York, pelo menos explicitamente – a maioria dos investigados é registrada no relatório com codinomes. O FBI e a promotoria investigam lavagem de dinheiro, evasão fiscal e formação de quadrilha em contratos dos últimos 20 anos da FIFA com patrocinadores e confederações de futebol, daí pesam as suspeitas sobre o brasileiro.

Em Miami está retido em casa e usando tornozeleira eletrônica, segundo seu advogado, o proprietário da Traffic, o brasileiro J. Hawilla, um dos pivôs da operação do FBI.


FBI chegou a esquema por transações Miami – Assunção
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Leandro Mazzini

Não foi apenas o cerco a ex-dirigente da FIFA em Nova York – o qual usou escuta da polícia em reunião da entidade. Há mais de ano o departamento de Justiça dos Estados Unidos vem monitorando as transações financeiras da Traffic, de J.Hawilla, o vilão da operação do FBI na FIFA.

Foram as operações entre a conta da empresa, no Delta Bank de Miami, com a conta da Conmebol, no Banco do Brasil em Assunção, que chamaram a atenção dos investigadores pelos altos valores. E também porque os americanos têm um trabalho especial e contínuo sobre eventuais remessas para a tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai, pelo alto nível de contrabando e suspeitas de lavagem de dinheiro de células terroristas na região.

Segundo o relatório ( Confira aqui o inquérito de 164 páginas ), a Traffic transferiu para o Paraguai US$ 49 milhões entre 2004 e 2011 –  US$ 12 milhões em 2004, US$ 3 mi em 2006, mais US$ 12 mi em 2007, US$ 5 mi em 2010, US$ 17 mi em 2011.

De acordo com inquérito da promotoria criminal de Nova York, foram valores para compra de direitos de transmissão e pagamento de propinas a dirigentes. O FBI investiga lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha num esquema que envolveu a Conmebol, a CBF, a FIFA e outras entidades sob o guarda-chuva da Federação com sede em Zurique.

O volume de transações foi tão alto até ano passado que o FBI cercou Hawilla em Miami e o pressionou a entregar o esquema. Ele está retido em casa nos Estados Unidos, e usa tornozeleira, segundo seu advogado. Pego pelo FBI, ele passou as informações e teria sido o pivô de toda a operação.

No inquérito o ex-presidente da CBF José Maria Marin foi citado 23 vezes; a Traffic tem 222 registros; CBF mencionada 35 trechos. E há detalhamento das transações.


Palestra de Levy na Firjan será bússola para empresários
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Leandro Mazzini

mf

O ex-ministro das Cidades e diretor da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) Marcio Fortes organiza com esmero, há um mês, a palestra do ministro da Fazenda Joaquim Levy amanhã na cidade.

A nata da economia no Estado e alguns investidores – entre eles estrangeiros – vão ao auditório para ouvir o economista e conhecer uma radiografia da situação.

Em suma, o clima está assim: quem não tem dinheiro, quer uma orientação ou solução. E quem tem dinheiro, pouco ou muito, segura com receio de investir no País. A palavra do ministro será o norte.


Programa do PDT na TV exaltará Brizola e a luta por direitos trabalhistas
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo do PDT

Foto de arquivo do PDT

O PDT exibirá nesta noite em seu programa no rádio e na televisão cenas da fundação do partido e do primeiro encontro, em 17 de junho de 1979. Foi o dia em que os fundadores assinaram, com Leonel Brizola, a Carta de Lisboa.

O partido quer exaltar a tradição histórica na luta pelos direitos trabalhistas. Não chega a ser uma provocação à presidente Dilma, ex-pedetista, que protagoniza agora mudanças nas regras dos benefícios através das Medidas Provisórias. Será principalmente uma justificativa sobre a votação em peso da bancada na Câmara contra as medidas.

Em tempo, Dilma tinha excelentes relações com Leonel Brizola. Chegou a ser uma assistente pessoal, no Rio Grande do Sul, e tornou-se clippadora de notícias diariamente, passando relatório para o então chefe. A presidente ainda hoje é leitora contumaz de jornais e sites de notícias.


Inquérito cita Marin 23 vezes; Traffic tem 222 registros. Veja íntegra
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Leandro Mazzini

inquerito

O inquérito da Promotoria Criminal da Corte de Nova York sobre o escândalo de corrupção na FIFA cita 23 vezes José Maria Marin, ex-presidente da CBF. A Traffic, multinacional do brasileiro J. Hawilla no centro do escândalo, tem 222 registros.

O relatório também cita os bancos Itaú/Unibanco, nos Estados Unidos, e uma agência do Banco do Brasil em Assunção, no Paraguai, como canais de negociação das suspeitas de propinas pagas aos dirigentes da CBF.

Não há registros explícitos sobre os nomes do atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e de José Hawilla, presidente fundador da Traffic.

O documento tem 164 páginas e foi divulgado em primeira mão pelo diário argentino Olé, que obteve acesso a cópia autenticada. Confira aqui a íntegra.


Tudo pelo caça – Governo cria cargos de adidos na Suécia
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Leandro Mazzini

Foto extraída do passaportelove.blogspot

Foto extraída do passaportelove.blogspot

O Planalto e o Itamaraty realizam uma ‘dança das cadeiras’ este mês em algumas embaixadas e consulados, diante do aperto financeiro nos caixas.

Enquanto fecha o Consulado Geral do Brasil no Líbano, abre vagas em outras unidades.

Um decreto da presidente Dilma acaba de criar cargos de adidos na Embaixada em Estocolmo, na Suécia, país sede da SAAB, que fabrica os caças Gripen para a FAB.