Com fundo triplicado, partidos travam batalha pelo controle dos institutos
Leandro Mazzini
Começou uma disputa velada nos partidos pelo comando dos seus institutos.
O deputado Luiz Carlos Hauly (PR) perdeu batalha no PSDB para José Aníbal (SP), que vai presidir o Instituto Teotônio Vilela.
No bojo está o grande aumento do fundo partidário – que, por lei, repassa até 20% da verba para os institutos realizarem estudos, seminários, pesquisas e doutrinação partidária.
Fato é que muitos partidos levam tão a sério os institutos que são estes que administram as legendas – e controlam o orçamento repassado pelo fundo.
Ao sancionar o Orçamento deste ano, a presidente Dilma autorizou o valor do fundo ser triplicado – passou para R$ 867,5 milhões, distribuídos por todos os partidos.
O PT, por exemplo, deve receber até R$ 117 milhões este ano. Os tucanos vão abocanhar cerca de R$ 96 milhões e o PMDB terá na conta algo em torno de R$ 94 milhões, para citar apenas os três principais partidos.