Síndrome de Brasília: júri condena homem que ateou fogo e matou mendigo
Leandro Mazzini
Dezoito anos depois do caso do índio Galdino – índio pataxó que morreu vítima de ação de quatro jovens de classe média em Brasília, numa praça -, um júri no TJ do Distrito Federal condenou o réu Wesley Lima da Silva a 28 anos de prisão em regime fechado por atear fogo e matar mendigo.
O julgamento foi na última quinta-feira (25) no Tribunal do Júri do Guará, cidade satélite do DF.
Em companhia de outros dois menores – que cumprem internação – o agora condenado ateou fogo em quatro mendigos que dormiam numa praça pública do Guará I dia 1º de agosto de 2013. Três tiveram ferimentos graves e um morreu na hora.
De acordo com MP do DF, autor da denúncia, ''filmagens comprovaram que, antes do crime, o grupo esteve num posto de combustível para comprar um saco de gasolina – material utilizado para atear fogo nos mendigos''.