Na Saúde, ministro prioriza agenda de padrinho
Leandro Mazzini
Em tempos de zika vírus no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), prioriza a agenda para beija-mão e reuniões sugeridas pelo líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (PMDB), seu padrinho no cargo.
Aliás, Castro virou o terror da (bem paga e gigante) assessoria de imprensa da pasta, tamanha a sequência de gafes protagonizadas. Castro anda falando pelos cotovelos. E bobagens. Nos bastidores, ganhou o apelido de Berlusconi tupiniquim – em alusão ao ex-premiê fanfarrão italiano.
Uma das pérolas: ''Vamos torcer para que as pessoas, antes de entrar no período fértil, peguem a zika, para elas ficarem imunizadas pelo próprio mosquito''.
Não é de hoje. Castro, que é psiquiatra por formação, tem o perfil de quem não receia soltar o que pensa. Quando escolhido presidente da CPI do Apagão Aéreo, em 2007, recorreu ao humor para justificar o porquê de seu nome: ''Acho que esse pessoal (militares e setor aéreo) está precisando de um psiquiatra''.
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Colaborou Walmor Parente