Coluna Esplanada

Tarso Genro: ‘O PT tem que fazer uma grande reflexão’

Leandro Mazzini

 

tarso

Ex-ministro da Educação, da Justiça e de Relações Institucionais do governo Lula, além de ex-governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro circulou há dias sem ser notado pelo Salão Verde e corredores da Câmara dos Deputados. Por motivos óbvios – emagreceu muito, e usa barba grisalha.

Indagado pela Coluna sobre o processo de impeachment da petista, o ex-ministro é taxativo ao afirmar que seria ''a pior das soluções para o País''. Sobre o futuro político, Tarso confessa: ''Sou incapaz de prever o que vai acontecer. Mas reafirmo que o PT tem que fazer uma grande reflexão''.

Com salão lotado, recebeu nada mais de que quatro cumprimentos durante o trajeto, sempre chamado de ''meu líder''.

O ex-governador mostrou-se de um pessimismo latente e afirmou que o atual momento do partido é mais complicado que à época do mensalão. Foi o próprio Tarso Genro quem assumiu a presidência do PT quando eclodiram as denúncias de pagamentos de propina para partidos aliados ao governo em 2005. Tínhamos, àquela época, apoio dos movimentos sociais e um projeto administrativo consolidado. Hoje o cenário é outro, bem diferente'', resume.

Tarso Genro também afirmou que está distante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais ainda da presidente Dilma Rousseff: ''Falei com ela no dia da posse para parabenizá-la e com o Lula há três meses''.

O petista não foi à festa em comemoração aos 36 anos do partido no Rio de Janeiro e adianta que vai se dedicar à advocacia e militância por meio das redes sociais, blogs e revistas de ''perfil esquerdista''.

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Colaborou Walmor Parente