Coluna Esplanada

Dilma concentra apostas no plenário para se salvar

Leandro Mazzini

Foto: camara.leg

Foto: camara.leg

Com a popularidade no chão, crise econômica, sem apoio dos empresários e o padrinho Luiz Inácio em baixa, a presidente Dilma Rousseff aposta nos seus dois generais palacianos. Jaques Wagner (Gabinete) e Ricardo Berzoini (Governo) têm a missão de segurar os 172 aliados no plenário da Câmara para derrubar o impeachment.

Independentemente da decisão na comissão especial, se a favor do impeachment ou pela rejeição, a aposta de Dilma está toda concentrada no plenário.

Ela acredita na absolvição. Conta com os aliados, ausências e abstenções para chegar aos necessários 172 votos no pleno.

Mas o humor popular vai ser crucial para a decisão dos deputados aliados, conta um experiente decano na Casa. Com voto aberto em plenário e a pressão dos eleitores, há grande risco de traição ao plano de Dilma.

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'NÃO RENUNCIO'

Dilma mostra a alma de guerrilheira que nunca deixou de ser. E novamente está contra o sistema, para ironia do destino. Só cai abatida a tiros (no plenário), lembra um cacique.