Coluna Esplanada

Impeachment, se chegar ao Senado: Eunício relator, genro em perigo

Leandro Mazzini

May day, May day.

O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) está na fogueira se o impeachment for ao Senado e ele confirmado como relator do processo.

Se aceitar a denúncia, corre o risco de arranhar a lista de admiradores de seu reduto eleitoral, o Ceará, onde pretende ser governador, e Estado onde Lula e Dilma sempre obtiveram excelentes votações.

Eunício tem relação próxima com Dilma, que foi madrinha de casamento de sua filha ano passado. Curiosamente, um mês depois, seu genro, o advogado Ricardo Fenelon, foi nomeado diretor da Anac pela presidente, endossado pelo Senado Federal.

Dilma já deu mostras nesses tempos difíceis de que é aliada de quem a ajuda, mas que também manda para a guilhotina quem se mostra seu adversário.

Antes do relatório do deputado Jovair Arantes pró-impeachment, na comissão especial da Câmara, a presidente demitiu do Ibama o sobrinho do parlamentar, Rogério Arantes. Dilma se esqueceu de outro apadrinhado de Jovair, o presidente da bilionária Conab, Lineu Olímpio. 

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