A partir de hoje o Blog Coluna Esplanada será reproduzido diariamente no portal da Coluna Esplanada , que será reformulado e terá novo layout a partir de fevereiro, priorizando as headlines e a e-webtv, nosso programa para plataformas digitais, com entrevistas realizadas direto de nosso estúdio na Esplanada.

Agradecemos aos leitores e ao UOL.

Os leitores poderão seguir a Coluna no Twitter  @colunaesplanada  e no Facebook  Coluna.Esplanada

As articulações para que o PMDB consolide a candidatura do senador Eunício Oliveira (CE) à presidência do Senado serão retomadas com força na próxima segunda-feira.

Vítima de fogo amigo, ele reagiu à notícia de que desistiu da eleição.

As dificuldades crescem quando o nome de Renan Calheiros (AL) é colocado como moeda de troca. As divergências podem provocar uma terceira via com a senadora Simone Tebet (MS), informação que já circula nos bastidores.

Sua herança política foi construída pelo pai, Ramez Tebet, que presidiu o Senado entre 2001 e 2003.

O governo está fechando o caixa do ano e quer começar 2017 com menos penduricalhos.

A observação de um analista em Brasília reflete a pressa do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, que faz seguidas reuniões para encontrar uma saída para o programa de consolidação fiscal, que esbarra no projeto do Regime de Recuperação Fiscal e de renegociação de dívidas dos Estados.

O problema é quando a questão sai da área técnica e vai para a política. O projeto aprovado no Congresso e que está nas mãos do presidente Michel Temer é muito criticado.

Leitores atentos já comentaram que as poesias do presidente Michel Temer, no livro Anônima Intimidade, lançado há alguns anos, são mensagens cifradas e teriam algo de profético – na visão sarcástica.

No poema “Por que”, Temer dá razão às suspeitas.

O poeta-presidente insiste nas perguntas: “Por que não Paro?; Por que prossigo?; Por que insisto?”. E no final arremata: “Por que este infindável por quê?” Em tempo – o livro custa R$ 36.

Muito amigo da imprensa – cujo setor está em crise profunda e tenta se reinventar – o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) fez as contas ao propor o fim da propaganda eleitoral no rádio e televisão.

O término da compensação financeira às empresas de comunicação daria economia de quase R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

O almirante Eduardo Bacellar, comandante da Marinha, foi claro no almoço de confraternização dos oficiais-generais com o presidente Michel Temer na última segunda: “Fiador da soberania e dos interesses nacionais”.

O presidente soube afagar as Forças Armadas e tem a garantia da ordem pelos militares em caso de eventual turbulência nas ruas – o que, pelo visto até agora, está longe de acontecer.

Mas o recado foi um afago também para o Palácio do Planalto. Temer reativou o Gabinete de Segurança Institucional, mantém excelente relação com o Exército através do general Sérgio Etchegoyen, chefe do GSI.

Os escolhidos para a seleta força-tarefa comandada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal , passaram por uma seleção.

Todos também passaram por investigação de seus currículos e de vida pregressa, embora não saibam, conta uma fonte da Corte.

Primeira prova da missão foi desmarcar viagens de férias no Natal e o Ano Novo. E a garantia de que nada vá vazar de dentro do bunker onde estão as pilhas dos 77 depoimentos homologados.

As negociações para alçar novos líderes das bancadas para 2017 estão se consolidando na Câmara Federal.

Deputado fluminense Glauber Braga (RJ) deverá ser o líder do PSOL. Substituirá Ivan Valente (SP), há dois anos na função. A bancada tem seis deputados.

No Democratas, o deputado Pauderney Avelino (AM) cederá a vaga ao paraibano Efraim Filho. É a sétima bancada em número, com 28 deputados.

A delação do empreiteiro Marcelo Odebrecht tem um trecho que narra pormenores do encontro do executivo com o então vice-presidente da República Michel Temer e Eliseu Padilha, agora chefe da Casa Civil, no Palácio do Jaburu em 2014.

O relato está sublinhado no documento enviado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal.

E por conta da Lava Jato, o senador Renan Calheiros estaria fora de uma provável reforma ministerial em fevereiro. A ideia de aproveitar o senador alagoado chegou na antessala do presidente da República mas esvaiu-se.

Policiais militares estão insatisfeitas com o projeto 257 do ajuste fiscal.

É que no contrapé a proposta mexe nos salários.

Aquartelamentos estariam sendo organizados em vários estados e deputados da oposição estão insuflando a rebeldia.

O caso pode remeter ao cenário de caos nas ruas de várias capitais de 2011 e 2012, quando várias corporações de pelo menos 10 Estados entraram em greve.