Coluna Esplanada

Arquivo : 3º DP

Advogada de Lélis pedirá ao MP anulação do inquérito em SP
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Leandro Mazzini

A advogada da jovem Patrícia Lélis, Rebeca Aguiar, que assumiu o caso há duas semanas, vai solicitar ao Ministério Público de São Paulo a anulação do inquérito no 3º Distrito Policial (Campos Elísios) aberto pelo delegado Luís Alberto Hellmeister, no qual sua cliente foi indiciada por falsa comunicação de crime e extorsão – e pelo qual corre risco de prisão.

A defesa de Patrícia alega que, por ter citado o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) como um dos envolvidos no caso, o inquérito deveria ter sido remetido imediatamente para o Supremo Tribunal Federal, órgão competente para analisar o caso, pelo fato de Feliciano ter foro privilegiado.

O caso em SP virou uma novela, na qual Patrícia de suposta vítima tornou-se a vilã. Ela acusou o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, de cárcere privado e coação, para que mudasse a versão da acusação contra o deputado, por assédio, agressão e tentativa de estupro, em Brasília. Mas provas apresentadas ao delegado, em vídeos, áudios e prints de mensagens entre celulares, comprovam , de acordo com o delegado, que ela mentiu claramente para receber dinheiro em troca de seu silêncio.

Talma Bauer não foi indiciado pela polícia no caso, por crime de favorecimento pessoal, a despeito de a polícia ter apreendido R$ 20 mil do total de R$ 50 mil que seria pago a Patrícia. Feliciano alega, em sua defesa, que não sabia dos passos do assessor – que pediu exoneração semana passada. Mas em um dos vídeos, entregue pelo jornalista Emerson Biazon, que acompanhava a garota, Bauer passa o celular para Patrícia falar com Feliciano. Emerson garantiu à polícia que Feliciano ligava a todo momento para o assessor.

A Coluna solicitou ao delegado Luís Hellmeister, do 3º DP em SP, o envio do documento que dispõe sobre o laudo psicológico da garota. Em contato, o delegado Hellmeister justificou que os laudos não são tão importantes para ele, apenas justificam o que já tem como provar: que Patrícia mente compulsivamente e que há provas para indiciá-la.

CONFUSÃO COM r$ 50 MIL

Semana passada Patrícia arrumou uma confusão em Brasília sobre suposto depósito em sua conta no valor de R$ 50 mil. Disse ao então advogado José Carlos Carvalho que havia crédito programado em sua conta, num sábado (dia 13), para entrar no saldo na segunda-feira. Mas o gerente de sua conta no BB em Brasília não confirmou nada.

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Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Leia aqui os prints das conversas sobre negociação de R$ 300 mil

Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

Veja aqui o cronograma da denúncia


Caso Feliciano: Laudo de Lélis indica perfil controverso, mas não mitomania
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Leandro Mazzini

> Laudo psicológico feito pelo IML aponta perfil depressivo, controverso e avesso a convivência social

> Neste documento, não há citações a ‘mentira compulsiva’ ou ‘mitomania’, como divulgado pela polícia e jornais

> Documento entregue pelas autoridades em Brasília é diferente do que tem a Polícia de SP, que ainda não disponibiliza a íntegra

> Relatório foi elaborado por duas psicólogas a pedido do IML de Brasília sobre outra denúncia de Patrícia anos atrás

Atualizada terça, 24/8, 11h19 – O laudo psicológico da jornalista Patrícia Lélis, feito por duas psicólogas do Instituto Médico Legal de Brasília ano passado, aponta “potencial intelectivo mediano” à classe a que pertence, mas também “indícios de imaturidade, isolamento emocional, dificuldades nos contatos sociais, vivências nocivas/traumáticas e sensibilidade depressiva”.

Em nenhum trecho deste documento há relato sobre mitomania da garota, como divulgado pela polícia e por jornais. O documento de três páginas foi assinado em 2 de dezembro de 2015 e entregue às autoridades policiais. A página 2 não foi disponibilizada pela advogada à Coluna porque, segundo relata, há informações ‘muito pessoais’ de Patrícia, no relato sobre o possível estupro sofrido anos atrás em outro caso.

O documento, ao qual a Coluna teve acesso nesta terça (23), entregue pela advogada Rebeca Aguiar, foi elaborado pelas profissionais a pedido de uma delegacia de Brasília, onde foi arquivada outra denúncia de tentativa de estupro denunciado pela garota.

Ainda de acordo com o documento, não foram encontradas “alterações psicopatológicas” e afasta-se o “déficit cognitivo”. Em suma, o laudo aponta que a garota não é louca.

Este laudo é diferente do que foi anexado pelo delegado do 3º DP de SP, Luís Hellmeister, nos autos do inquérito em que Patrícia é acusada de extorsão e falsa comunicação de crime contra o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer. A Coluna solicitou ao delegado o envio do documento que dispõe, mas ainda não conseguiu. Em contato, o delegado Hellmeister justificou que os laudos não são tão importantes para ele, apenas justificam o que já tem como provar: que Patrícia mente compulsivamente e que há provas para indiciá-la.

Leia abaixo o laudo disponibilizado por autoridades do DF:

laudo-lelis1

Laudo-Lelis2-vale

 

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Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

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Indiciada, Lélis pede 5 dias à Polícia para apresentar ‘suas provas’
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Leandro Mazzini

O ‘House of Feliciano’ e o ‘Lélisgate’, que tomou as redes sociais após as publicações da Coluna, já está virando um ‘C.S.I. São Paulo’.

Confrontada hoje pelo delegado Luís Hellmeister (3º DP, Campos Elísios) e agora indiciada, a jornalista Patrícia Lélis pediu cinco dias com a advogada para ‘contar toda a verdade’ e, segundo a defesa, apresentar as provas de que fala a verdade.

No inquérito em SP, ela foi indiciada por falsa comunicação de crime e extorsão, ao tentar ganhar dinheiro por seu silêncio, segundo vídeos e prints periciados nas mãos da Polícia. Nos episódios está envolvido Talma Bauer, o ex-chefe de gabinete do deputado federal Marco Feliciano.

A advogada informa que levanta as provas neste caso em defesa da jovem – de que supostamente era coagida a gravar vídeos a favor de Feliciano.

Em Brasília, na denúncia que corre na PGR, ela mantém acusação ao deputado Feliciano de agressão, assédio e tentativa de estupro dentro do apartamento funcional em Brasília.

Então fica a pergunta, nas mãos das diligências da PGR e, possivelmente, da Polícia Federal em breve: Patrícia entrou inventou casos e aumentou suas versões, apesar das evidências reveladas? E por que Feliciano pagaria até R$ 300 mil pelo silêncio da garota?

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Lélis vai depor no 3º DP, sob risco de prisão; agenda de Feliciano não bate
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Leandro Mazzini

Patrícia Lélis, que se complicou em São Paulo acusada de tentativa de extorsão e falsa comunicação de crime, vai depor no 3º DP agora de manhã, em Campos Elísios. Há risco de não sair de lá. O delegado Luís Hellmeister está disposto a pedir sua prisão temporária, se cair em contradição.

Em Brasília, ela acusa o deputado federal Marco Feliciano de agressão, assédio sexual e tentativa de estupro. Em SP, ela acusou o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, de cárcere privado e sequestro – o que não ficou comprovado.

Emerson Biazon e Marcelo Machado, que a levaram para SP, citados por ela em entrevistas, como no Superpop de ontem, também estarão presentes e vão denunciá-la. Uma garota chamada Kelly ‘Bolsonaro’, ex-amiga, barrada ontem na Rede TV!, vai depor contra ela.

CONTINUA O MISTÉRIO DA AGENDA

No site do Palácio do Planalto, o deputado Pr Marco Feliciano não aparece nas imagens da reunião com o presidente Michel Temer naquela manhã de 15 de junho, dia em que Patrícia acusa o suposto crime no apartamento fucional. O Planalto ainda não informou a ata de presença desta reunião.

Atualização quinta, 18, 10h35 – Embora o site do Planalto não registre a imagem de Feliciano em nenhuma das fotos divulgadas no portal da Presidência divulgadas no site, a assessoria do deputado enviou esta foto abaixo, em que comprova a presença dele no encontro. Atualizada sexta, 19/8, 10h40 – A assessoria do Planalto enviou uma foto em que aparece o deputado ( a mesma enviada pelo PSC ) e confirma sua presença na reunião. Ainda não se posicionou sobre o horário de chegada e de saída do parlamentar nesta reunião.

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Na foto enviada pela assessoria de Feliciano, ele aparece ao lado de uma parlamentar de blazer amarelo, à esquerda – imagem não disponível no site do Planalto

Feliciano divulgou vídeos em que deixa, às 10h, o Ministério do Trabalho após reunião com ministro naquele dia. Na Câmara, onde ele é titular de comissões que se reuniam naquela manhã, há registro de ‘ausência não justificada’.

Patrícia garante que se reuniu com ele entre 9h30 e 11h no apartamento funcional – o que indica a possibilidade de que Feliciano tenha saído do ministério direto para o imóvel.

 

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Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

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