Coluna Esplanada

Arquivo : Abin

Temer vai turbinar órgãos de inteligência
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Michel Temer assume a presidência da República com um foco em gestão de informações sigilosas.

Os primeiros dois meses serão fundamentais para conhecer o terreno que pisa, porque foi um vizinho distante do Palácio nos últimos anos.

Para isso, vai reinstalar o Gabinete de Segurança e Institucional, com militares de alta patente, e ontem emitiu sinais à Agência Brasileira de Inteligência de que vai fortalecer o órgão e não mexerá em sua estrutura. A Abin continuará sob comando civil e sem ingerência militar como antes.

Neste cenário, o presidente Temer terá dois órgãos de inteligência distintos, sob comandos civil e militar, para manter a soberania – do PMDB, claro, por ora, e do Brasil.

CERCO OFICIAL

A Associação de Servidores da Abin (Asbin) promete entregar uma carta a Temer hoje, cobrando a garantia de independência do órgão.

De acordo com a Asbin, o “modelo tradicional brasileiro de subordinação da Inteligência de Estado ao comando militar está superado”.

A Abin continuará sob tutela da Secretaria de Governo do Planalto, que será herdada pelo ex-deputado Geddel Vieira Lima, da tropa de Temer. A Abin foi desvinculada do GSI – quando existia – nos últimos meses de 2015, por medida provisória de Dilma Rousseff.

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Plano de volta do GSI causa suspense na Abin
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Leandro Mazzini

Profissionais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estão surpresos com a iminente volta do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, um reduto dos militares, plano de Michel Temer.

A Abin, que ficava sob comando do GSI, é composta por agentes civis. E os dois órgãos se estranham há anos.

Já houve casos em que agentes da Abin foram barrados no avião em viagens oficiais de Dilma Rousseff. Os militares do GSI também bloquearam em outras ocasiões transferências de agentes da Abin para embaixadas no exterior.

Temer quer uma reaproximação forte do Executivo com os militares, muito preteridos por Dilma, a ponto de ela extinguir o Gabinete de Crise.

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Serviços de inteligência preveem tumulto nas ruas
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Leandro Mazzini

Os serviços de inteligências do Governo e PMs dos Estados mais populosos – em especial Rio e São Paulo – preveem manifestações pró e contra o impeachment durante toda a semana e na próxima, quando o processo já estará fervendo no Senado.

As Forças Armadas não deram folga para as tropas neste fim de semana. Ficaram de plantão na caserna e olho atento à TV e ouvidos abertos ao serviço de inteligência – os chamaos “P2” infiltrados nos movimentos, dos dois lados.

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Ônibus com 160 bolivianos saem de rota autorizada e rumam para Brasília
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Leandro Mazzini

Os ônibus próximo a Anápolis

Os ônibus próximo a Anápolis

Atualização, domingo, 17, 16h – A PRF cercou o comboio e ordenou a volta para a fronteira. Leia mais aqui

Agentes da inteligência da polícia de Goiás e da Abin estão monitorando quatro ônibus provenientes de Santa Cruz, na Bolívia, que tinham autorização apenas para chegar a Goiânia, lotados de homens.

Os veículos acabam de sair da rota autorizada, passam por Anápolis (100 km da capital federal) e há indicações de que estão a caminho de Brasília. Não se sabe o que têm nas bagagens.

O MP Federal já expedira recomendação, na sexta, para a Polícia Federal lançar mão de instrumentos que barrassem a eventual participação de estrangeiros em atos políticos no Brasil, o que é vedado por lei.

Nos últimos dias, as autoridades rodoviárias registraram aumento do tráfego de ônibus nas fronteiras do Paraguai e Bolívia rumo ao Brasil.

Os serviços de inteligência do Governo federal e das Forças Armadas, que estão em contato, têm relatórios com previsão de aumento dos protestos nos próximos dias, contra e a favor do impeachment da presidente Dilma, a despeito do resultado na Câmara hoje.

 

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Esplanada Doc: você não sabe, mas será filmado nos protestos
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Leandro Mazzini

A Agência Brasileira de Inteligência e as Forças Armadas escalaram seus mais experientes agentes para registrarem em fotos e vídeos a movimentação dos protestos na Esplanada neste domingo, quando a Câmara dos Deputados vota o processo de impeachment da presidente Dilma.

Nada além em prol da segurança nacional. É praxe em todos os Governos.

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Vice Michel Temer se aproximou da Abin e GSI
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Leandro Mazzini

michel-temer

O vice-presidente da República, Michel Temer, anda sondando emissários da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, para visitas ao Palácio do Jaburu.

A aproximação inédita e a pauta são um mistério.

A presidente Dilma – que proibiu o vice de pisar no Planalto, evitando convites para cerimônias – distanciou-se da Abin e tirou poderes do importante GSI – Gabinete de Segurança Institucional, ninho de militares.

A exemplo de ministros petistas, Temer também tem avançado numa aproximação com delegados e agentes da Polícia Federal. O vice também já pediu a alguns parlamentares subordinados tratamento especial aos projetos de interesse da PF.

Pelo visto, se procurou blindagem contra arapongagem, esqueceu de pedir aos espiões da elite que lhe ensinaram a usar o aplicativo whatsapp. Temer se atrapalhou, como notório, e enviou áudio de ‘discurso de presidente’ a aliados.

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Dilma não deu bola para a criptografia da Abin
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma não seguiu a orientação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) após a revelada espionagem norte-americana aos telefones.

A agência havia criado à época dois softwares chamados C-Gov e Cripto-Gov, revelados pela Coluna em 2013. O C-Gov a blinda nas conversas no famoso telefone vermelho que, pelo visto, ela não utilizou para falar com o ex-presidente Lula grampeado.

Há três anos o Itamaraty utiliza os softwares para criptografar ligações e mensagens de e-mails (Cripto-Gov).

Dia 14 de agosto de 2013, o Gabinete de Segurança Institucional e a Abin fizeram um intensivão no Planalto para servidores e ministros sobre o sistema de blindagem. Dilma perdeu a aula.

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Na Casa Civil, Lula vai controlar a Abin
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Leandro Mazzini

O corredor principal do quarto andar do Palácio, onde Lula vai despachar

O corredor principal do quarto andar do Palácio, onde Lula vai despachar

A partir de hoje, como ministro da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva será um dos homens mais bem informados do País.

Ele terá informes diários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão desde outubro passado sob tutela da Secretaria de Governo, do ministro Ricardo Berzoini, seu fiel escudeiro e vizinho de porta.

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Comissão com acesso a informações secretas vira um mistério, como os dados
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Leandro Mazzini

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Não se ouve falar mais no Senado na Comissão de Controle das Atividades de Inteligência. Pelo menos 24 parlamentares, entre senadores e deputados, leem inéditos relatórios secretos da Agência Brasileira de Inteligência e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência.

Após mais de uma década de persistência, só ano passado a CCAI teve enfim acesso aos documentos. Na teoria, Abin e GSI devem enviar relatórios de como atuam no trabalho de inteligência pela soberania nacional, com que instrumentos, quem foi espionado e por que. Mas na prática não se sabe , porque só o seleto escrete de políticos teve acesso aos documentos.

 


Congresso já acessa os documentos secretos da Abin e GSI
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Leandro Mazzini

Pela primeira vez na História do País, os 12 parlamentares da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), composta por senadores e deputados, tiveram acesso aos relatórios ultrassecretos sobre quem foi e é espionado, como, e por que, entre outros assuntos de soberania nacional os quais só a presidente Dilma conhece.

Os políticos não poderão divulgar as informações. Os documentos chegaram há poucas semanas à CCAI – o prazo era abril – depois de negociação com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência.

Neste cenário, os parlamentares da CCAI hoje são os mais bem informados do Brasil. Será na quarta-feira a próxima audiência da comissão, que é secreta, para aprovar novos requerimentos.

É emblemática a CCAI, regulamentada após 12 anos de sua criação. Até ano passado, era figurativa, apenas realizava audiências públicas sem acesso aos documentos.

DADOS

O GSI e a Abin informaram ao Congresso, entre outros assuntos, dados de relatórios de espionagem, de instalações e dos gastos secretos dos órgãos vinculados à Presidência, além de informações sobre as fronteiras.

O serviço secreto ficou devendo informações sobre a descontrolada entrada de haitianos pelo Acre. Há relatos de que ganeses e senegaleses também ingressam no País pelas fronteiras no Estado, o que aumenta o risco da entrada do vírus Ebola no Brasil, em razão do surto na África.

Os ‘coiotes’ – que começaram a trazer haitianos – viram um grande negócio no elo com os africanos, que fogem da pobreza no continente e buscam melhores condições no Brasil.