Coluna Esplanada

Arquivo : Adpf

Filme inspirado no juiz Odilon reúne autoridades em Brasília
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Leandro Mazzini

As autoridades convidadas debateram o tema do filme antes da sessão - entre eles o deputado federal Efraim Melo, presidente da frente parlamentar de combate à pirataria

As autoridades convidadas debateram o tema do filme antes da sessão – entre eles o deputado federal Efraim Melo, presidente da frente parlamentar de combate à pirataria

Um juiz destemido e convencido de que apenas ele, respaldado pela lei e com ajuda de autoridades locais, conseguirá cercar o crime organizado numa cidade da fronteira do Brasil com o Paraguai. Este é ‘Em nome da lei’, filme que teve pré-estreia na noite desta quinta (14) no Cine do Shopping Iguatemi em Brasília.

A arte imita a vida – o longa é inspirado na trajetória do juiz pernambucano Odilon de Oliveira, que há mais de 10 anos vive dentro fórum de Ponta Porã (MS), sob escolta da Polícia Federal, e é considerado pelas autoridades judiciais e policiais o magistrado com maior número de ameaças de mortes no País.

Na última década, o juiz condenou 120 traficantes e confiscou mais de R$ 2 bilhões do crime organizado na região. Com apoio do MP e da PF, Odilon combateu o narcotráfico na fronteira, prendeu, sentenciou, e virou o alvo principal dos chefões do tráfico no Brasil e Paraguai.

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Presidente da AJUFE, Antonio Bochenek atende a imprensa antes da sessão

Presidente da AJUFE, Antonio Bochenek atende a imprensa antes da sessão

O filme conta com os atores Mateus Solano, Chico Diaz e Paolla Oliveira – que tiveram um ‘workshop’ com o juiz meses atrás – para viverem os personagens do juiz federal, de narcotraficante e de uma procuradora, respectivamente. A direção é de Sérgio Rezende.

Ontem, na pré-estreia, houve debate com autoridades sobre o combate à pirataria e ao contrabando -um dos temas principais do longa – com a participação dos presidentes da ADPF (Associação dos Delegados de PF), Carlos Eduardo Sobral, e da AJUFE (Associação Nacional dos Juízes Federais), Antonio Bochenek, entre outros convidados. Participou também Ricardo Castanheira, presidente da Motion Picture no Brasil, que reúne as seis maiores produtoras de cinema dos Estados Unidos (o filme é da Fox).

Durante a exibição, em alguns momentos Bochenek trocou mensagens pelo aplicativo whatsapp com o juiz para citar a repercussão e algumas cenas. Odilon permaneceu no Mato Grosso do Sul e vai prestigiar o lançamento em Campo Grande. O filme de ação foi bem avaliado pelos convidados.


Para delegados, desmembramento da PF prejudica investigações
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Leandro Mazzini

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Os delegados federais estão revoltados com a pretensão do ministro da Justiça, Eugênio Aragão, de desmembrar a corporação em setores, conforme revelou a Coluna, e não descartam irem à Justiça para barrar.

Presidente da Associação (ADPF), o delegado Carlos Eduardo Sobral alerta para as demandas da categoria:

“Precisamos de mais efetivo, de novos concursos; temos carência de delegados, e evidentemente que seu fatiamento (da PF) prejudica a instituição como um todo e prejudica de sobremaneira o combate à corrupção”.

Segundo Sobral, “as atividades da polícia ficarão enfraquecidas” se houver o fracionamento da corporação. “A PF precisa de autonomia funcional, administrativa e orçamentária”, reforça o presidente da ADPF.

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Delegados federais repudiam cobrança de Lula a ministro da Justiça
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Leandro Mazzini

As revelações do áudio e transcrição da conversa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao telefone, sobre cobrar ‘pulso firme’ do novo ministro da Justiça – em alusão ao controle da Polícia Federal – revoltaram os delegados federais nesta noite de quarta-feira.

A Associação dos Delegados de PF, instituição que representa mais de dois mil filiados, soltou nota de repúdio. Leia a íntegra abaixo.

A PF há anos lançou campanha por autonomia da corporação e maior independência nas investigações. A campanha foi reforçada semana passada.

“Os Delegados de Polícia Federal, representados pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), vêm a público manifestar total indignação e repulsa diante dos trechos, revelados pela imprensa, da conversa entre o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a respeito do Subprocurador-Geral da República, Eugênio de Aragão, recém-nomeado para o cargo de Ministro de Estado da Justiça.

Na gravação, já tornada pública pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, fica clara a intenção de que o nomeado interfira nas ações da Polícia Federal.

É lamentável constatar que atos de ingerência política estão em curso para impedir a continuidade de uma das mais importantes investigações em curso no país.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal já havia alertado sobre o risco de interferência política na Polícia Federal em razão da falta de autonomia da instituição. Restou comprometida, desta forma, a indicação de Eugênio Aragão para o cargo de Ministro da Justiça, diante da demonstração de que sua indicação teve por finalidade controlar as ações da Polícia Federal.

Ante esses estarrecedores fatos, reiteramos urgência da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 412/2009 (PEC 412/2009), que estabelece a Autonomia para a Polícia Federal, garantindo que continuará a atuar de forma republicana e firme no combate ao crime organizado e à corrupção”.

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Delegados da PF lançam campanha por autonomia e contra aparelhamento
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Leandro Mazzini

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Os delegados da Polícia Federal reúnem-se hoje em Brasília para lançar um manifesto pela autonomia da corporação, contra a corrupção e a eventual tentativa de aparelhamento político-partidário da instituição. Dezenas de delegados de todos os Estados desembarcaram na capital federal para o evento, hoje à tarde, na sede da ADPF, a associação da classe.

Segundo a ADPF, “o objetivo da campanha é sensibilizar a população e, principalmente, os parlamentares para a importância de se aprovar a Proposta de Emenda à Constituição 412/2009, que confere à instituição autonomia garantida pela Constituição Federal, para que não haja interferências políticas e governamentais no trabalho da PF”.

A autonomia orçamentária, administrativa e funcional é tema da PEC 412/09, em tramitação na Câmara dos Deputados. Se aprovada no Congresso e promulgada, a Polícia Federal vai contar com a mesma autonomia que hoje é conferida à Defensoria Pública e ao Ministério Público.

Mês passado o presidente da ADPF, Carlos Eduardo Sobral, começou a mobilização da classe diante das especulações da troca de ministro – que se confirmou – por pressão política contra a operação Lava Jato.

A associação vai realizar palestras, seminários, apoio a eventos esportivos como a Corrida contra a Corrupção, e investir pesado em ações nas redes sociais para conclamar o apoio da população. A PF e suas entidades têm grande credibilidade popular pelas ações contra a corrupção nos últimos anos.

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Delegados federais vão lançar documento por autonomia
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Leandro Mazzini

O delegado Carlos Eduardo Sobral, presidente da ADPF

O delegado Carlos Eduardo Sobral, presidente da ADPF

A palavra Autonomia está no vocabulário dos delegados federais há anos. Mas nunca foi tão pertinente diante dos recentes acontecimentos administrativos no Governo federal.

Dentro de dois meses, a Associação de Delegados de PF, a classe mais forte da corporação, reúne em Brasília seus dirigentes dos Estados. O grupo vai debater o fortalecimento da categoria e , ao fim da reunião, lançará um documento público pela autonomia da Polícia.

A revelação é do presidente da ADPF, delegado Carlos Eduardo Sobral. A entidade reúne mais de 2 mil delegados no País.

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Delegados temem ingerência política na Lava Jato e na PF
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Leandro Mazzini

A saída de José Eduardo Cardozo do cargo de ministro da Justiça, como divulgado nesta segunda em vários meios de imprensa, preocupa os delegados federais em meio ao turbilhão que vive a operação Lava Jato no âmbito judicial. A Associação Nacional dos Delegados de PF soltou nota hoje informando que a classe está preocupada com os rumos do ministério, ao qual a PF é subordinada. A nota conota que os delegados temem tentativas de ingerências políticas na investigação.

Eis a nota:

“Os Delegados da Polícia Federal receberam com extrema preocupação a notícia da iminente saída do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em razões de pressões políticas para que controle os trabalhos da Polícia Federal.

O Delegados Federais reiteram que defenderão a independência funcional para a livre condução da investigação criminal e adotarão todas as medidas para preservar a pouca, mas importante, autonomia que a instituição Polícia Federal conquistou.

Nesse cenário de grandes incertezas, se torna urgente a inserção da autonomia funcional e financeira da PF no texto constitucional.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal permanece compromissada em fortalecer a Polícia Federal como uma polícia de Estado, técnica e autônoma, livre de pressões externas ou de orientações político-partidárias.
Contamos com o apoio do povo brasileiro para defender a Polícia Federal”.


Delegado coordenador da Lava Jato: “Quem todo de mel se unta..”
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Leandro Mazzini

delegado

O delegado Marcio Anselmo. Foto extraída do viomundo.com.br

Os sete delegados federais da Operação Lava Jato foram homenageados nesta quinta-feira em Brasília, na sede da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, com a presença do diretor-geral Leandro Daiello.

Coordenador da equipe em Curitiba, o delegado Márcio Anselmo foi aplaudido de pé ao discursar, em tom emocionado, quando citou o poeta Mario Quintana: “Quem todo de mel se unta, os ursos o lamberão”.

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Por protagonismo, delegados federais abrem série de debates
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Leandro Mazzini

Os delegados federais estão saindo dos bastidores, e querem mostrar o protagonismo da classe no cerco à corrupção de muitos anos para cá.

A Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal (ADPF) iniciou uma série de debates, com alguns de seus quadros, na sede no Lago Sul.

Nesta sexta, quatro delegados falam sobre investigação de crimes financeiros & tributários, e a tecnologia usada na apuração. O objetivo é realizar encontros semanais com a imprensa e convidados.


Delegados peitam Planejamento e vão entregar cargos de chefia na PF
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Leandro Mazzini

Delegados em protesto na frente da sede da PF, em Brasília, na campanha lançada em maio. Foto: assessoria

Delegados em protesto na frente da sede da PF, em Brasília, na campanha lançada em maio. Foto: assessoria

A Associação Nacional dos Delegados Federais (ADPF) pôs a mão no coldre e começou a engrossar a voz.

Os delegados vão entregar os cargos nas chefias do órgão em todo o País. O Ministério do Planejamento não respondeu demanda da criação dos gabinetes de investigação criminal, entre outros pontos acordados em reunião meses atrás.

A ADPF assegura que, a despeito da entrega dos cargos – que será gradativa – nenhuma investigação regional ou nacional em andamento será prejudicada.

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