Coluna Esplanada

Arquivo : Aécio

Virgílio mantém a língua afiada por Aécio, mesmo distante de Brasília
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Leandro Mazzini

Foto extraída de democraciapolitica.blogspot.com

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O ex-senador Arthur Virgílio, o opositor mais ferrenho do governo Lula enquanto no Congresso, agora prefeito de Manaus, não perdeu a verve:

‘Temos uma presidente eleita que pelo motivo de absoluta falta de carinho popular não pode caminhar nas ruas’, disse em encontro de tucanos.

Virgílio comandou uma tentativa de virada de Aécio contra a presidente Dilma no Amazonas, mas sem sucesso – deu Dilma com quase o dobro de Aécio: 65,02%, e o tucano com 34,98% .

Mesmo assim, Virgílio elegeu no primeiro turno seu filho Arthur Bisneto o deputado federal mais votado do Estado.


Aécio confessa agruras da campanha
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Leandro Mazzini

Ainda saindo de uma ‘ressaca’ eleitoral, o senador-presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) começa a confidenciar a aliados algumas agruras da campanha deste ano.

Revelou que, no primeiro turno, entre a morte de Eduardo Campos e a ascensão de Marina Silva, quando tinha só 12% das intenções de votos, ‘meu telefone nem tocava’.

Já quando surgiu forte no segundo turno, foi uma bajulação.


Paes e Pezão esticam estada em Brasília para prestigiarem Aécio
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Leandro Mazzini

Foto extraída do vivarocinha.org

Foto extraída do vivarocinha.org

O concorrido jantar do PMDB no Palácio do Jaburu foi nesta terça, mas dois expoentes do partido no Rio deram uma esticada.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador reeleito, Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB, ficaram em Brasília e foram hoje à liderança do PSDB.

Mas não ficaram a tempo. Saíram juntos do Congresso, antes do discurso de Aécio Neves, e voaram de volta para o Rio.

Em tempo, Paes é um ex-deputado tucano, neopemedebista. Pezão é aliado de Dilma, mas grande parte de seu PMDB – entre mandatários e militantes – fez campanha para Aécio no Rio.


Lula e Aécio com amizade abalada pela campanha
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Leandro Mazzini

O sangue nos olhos durante a campanha dos dois lados fez a primeira grande baixa pós-eleição, embora muito discreta: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na eleição presidencial, romperam uma amizade de 29 anos.

Eles se conheceram num papo em torno de uma fogueira na agora famigerada fazenda de Cláudio (MG) – a mesma vizinha ao polêmico aeroporto asfaltado pelo governo do tucano -, quando Lula foi recebido em jantar por Tancredo Neves.

A amigos, ambos justificam a ruptura com a surpresa com os ataques dos dois lados. Lula e Aécio tinham uma excelente relação extra-política até antes da campanha.

Ao voltar ao Congresso ontem, Aécio disse que seu alvo é a presidente Dilma. Nenhum pio sobre Lula, indícios de que apesar de tudo haverá respeito.

É O PODER

Até o 1º turno desta eleição, Lula e Aécio se aceitavam nas críticas mútuas, faz parte do jogo. Mas a situação desandou no 2º turno quando envolveu a real disputa pelo Poder.

PLAYBOY & APEQUENADO

Aécio ficou magoado com ataques de Lula em palanques pelo País. O petista o chamou de ‘Filhinho de Papai’ e ‘playboy’. O tucano rebateu: disse que Lula ‘se apequenou’.

QUASE ALIADOS

A sintonia de Lula e Aécio era tamanha que, em 2005, no auge do escândalo do mensalão, o petista pensou em lançar Aécio à sua sucessão, se ele se filiasse ao PMDB


Votos do Sul e Sudeste deram vitória a Dilma, e não Norte e Nordeste
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Leandro Mazzini

Ao contrário do que avaliam muitos marqueteiros e ‘especialistas’, não foi o Nordeste e o Bolsa Família de regiões pobres quem elegeram a presidente Dilma este ano, e sim os votos dos eleitores das regiões Sul e Sudeste.

A presidente Dilma teve maiores percentuais de votos contra Aécio Neves (PSDB) no Norte e Nordeste, mas a maior quantidade de votos para a petista, curiosamente, vieram do Sul e Sudeste.

Nordeste (20,1 milhões) e Norte (3,9 milhoes) renderam à petista 24.142.213 votos. Já o Sudeste (19,8 milhões) e o Sul (6,7 milhões) deram-lhe 26.627.802 de votos – exceto a proporcionalidade de votantes nas regiões, evidente, fica claro que se não fosse o contingente de eleitores petistas no Sul e Sudeste – onde os tucanos acreditavam levar vantagem – Dilma não teria essa diferença a favor.

MINAS

Se Aécio Neves (PSDB) tivesse alcançado 62,76 % dos votos em Minas estaria eleito, ou seja 1.731.000 votos a mais – desde que tivesse tirado de Dilma o mesmo número de eleitores. Neste caso, ela terminaria arredondando 52.770.000 votos, ele somaria 52.772.000 votos.

Minas, mesmo assim, ainda teria dado menos votos a Aécio do que São Paulo, onde 64,31 % dos paulistas sufragaram o tucano.


PSDB pede auditoria de apuração dos votos no TSE
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Leandro Mazzini

Quatro dias após o resultado oficial da eleição presidencial, na qual uma pequena diferença de votos – diante do contingente nacional – reconduziu a presidente Dilma (PT) ao segundo mandato, o PSDB decidiu pedir oficialmente uma investigação da apuração dos votos.

Em nota oficial, o partido informa acreditar na segurança da urna e no processo eleitoral, mas nas entrelinhas deixa claro que vê com desconfiança a lisura do processo de totalização dos votos das urnas.

Informa a nota: “Temos absoluta confiança de que o Tribunal Superior Eleitoral – TSE cumpriu seu papel, garantindo a segurança do processo eleitoral. Todavia, com a introdução do voto eletrônico, as formas de fiscalização, auditagem dos sistemas de captação dos votos e de totalização têm se mostrado ineficientes para tranquilizar os eleitores quanto a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados”.

“Diante deste quadro de desconfiança por parte considerável da população brasileira, o Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB decidiu apresentar ao TSE, no dia de hoje (30/10), um pedido de auditoria especial”.

Os tucanos querem uma comissão especial “formada por pessoas indicadas pelos partidos políticos, objetivando a fiscalização dos sistemas de todo o processo eleitoral, iniciando-se com a captação do sufrágio, até a final conclusão da totalização dos votos”.

FAIXAS DE PROTESTO

Nesta quinta (30), duas faixas foram fixadas pela manhã na Praça dos Três Poderes, na frente do Palácio do Planalto, com as inscrições “Impeachment” e “Fraude eleitoral” ( veja aqui ).

O mesmo grupo, criado em redes sociais, pretende promover um novo protesto na frente do TSE nesta sexta-feira, com mais faixas.

Atualização quinta, 30, 23h54 – Não há precedente no TSE para caso de partido questionar resultado de eleição presidencial.

Houve um questionamento de resultado em 2010, sobre o resultado da eleição para o governo de Alagoas, quando João Lyra, derrotado, quis nova apuração dos votos diante da derrota para Teotônio Vilela. Em abril daquele ano, o plenário rejeitou seu recurso.

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Aliados já apostam em Paes e Caiado com Aécio em 2018
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Leandro Mazzini

caiado

Caiado – ele já foi candidato em 89. Foto: emaisgoias.com.br

É cedo, muito cedo – e tucanos ainda amargam a derrota de domingo. Mas aliados do PSDB já apontam potenciais vices para uma chapa com Aécio Neves em 2018, caso o tucano se candidate ao Planalto.

Caciques do Rio vislumbram possível dobradinha Aécio-Eduardo Paes, o prefeito que anda bem avaliado. Há dois anos o tucano trabalha para o PMDB entrar na coalizão, e Paes seria um caminho, além de Sérgio Cabral. Para tanto, seu grupo tem que se fortalecer e Michel Temer teria de romper futuramente com o PT, o que por ora é inviável.

Cresceu entre tucanos a cotação de Ronaldo Caiado (DEM) como um potencial futuro vice para Aécio Neves. Alguns tucanos  no Congresso Nacional dizem até que faltou a Aécio a ‘pegada’ direitista do senador eleito por Goiás.

Caiado foi candidato a presidente em 1989, na primeira eleição da redemocratização, e conhecido pela coerência política-partidária: representa a direita conservadora e o setor do agronegócio.


Miami deu a maior votação a Aécio no exterior
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Leandro Mazzini

bal

Foto extraída de zilbert.com.br

Miami, reduto de brasileiros endinheirados – ou a ‘cidade brasileira’ mais distante do País – deu a maior votação para Aécio Neves (PSDB) no exterior.

O tucano conquistou 7.225 votos (91,79%) contra 646 da presidente Dilma (8,21%).

Ontem e anteontem, uma turma brasileira se reuniu  em Bal Harbour para confraternizar – ou afogar as mágoas juntos.  É o distrito de luxo numa ilha da cidade, roteiro de compras para locais e estrangeiros.


Para bancos, Aécio será eleito e economia melhora
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Leandro Mazzini

Os bancos não perdem dinheiro. Ganham muito, todos os minutos. Daí o real e imediato interesse por indicações precisas de quem será o presidente do Brasil a partir desta noite, e que rumo a economia em recessão pode tomar – liberal ou sob intervenção do Estado.

Para tanto, três grandes bancos privados – um deles estrangeiro, com forte atuação no Brasil – encomendaram pesquisas não registradas, e não divulgadas, cujos resultados saíram na sexta à noite. Dois bancos são de varejo e outro administrador de carteira de investidores.

Ao contrário do que divulgam os grandes institutos, de acordo com estas sondagens Aécio Neves (PSDB) será eleito hoje presidente do Brasil, com 5% de vantagem sobre a presidente Dilma. Por isso as bolsas e ações se valorizaram na sexta.

A eventual eleição de Aécio neste domingo terá efeito imediato na Bolsa de SP nesta segunda. O tucano é apontado como liberal e contra a intervenção do Estado na economia. Esse perfil aliado ao nome de Armínio Fraga como eventual ministro da Fazenda pode fazer com que grandes empresas voltem a investir no Brasil.

Mas pesquisas não são as donas da verdade e do voto, apenas um ‘retrato do momento’, como repetem os políticos. E é fato. Só a vontade geral do povo, as urnas e o resultado oficial do TSE podem garantir o nome do(a) eleito(a).


Lula em dias de fúria contra Aécio
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Leandro Mazzini

Causou espanto nos próprios petistas o teor figadal do ex-presidente Lula contra o candidato a presidente Aécio Neves num comício no Marco Zero do Recife anteontem.

Lula tem repetido que Aécio é um ‘filhinho de papai’ e o comparado a um aventureiro como ‘Fernando Collor’.

Para constar, Collor, tão criticado por Lula por onde passa, foi aliado dos oito anos do governo do petista, é aliado de Dilma e pediu votos para ambos em Alagoas. Lula se esquece de que hoje há internet e as redes sociais. Collor soube e ficou chateado.

Lula ainda comparou os ‘tucanos aos nazistas que agridem os nordestinos como agrediram os judeus na segunda Guerra Mundial’.