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Presidente Dilma continua vulnerável à espionagem
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Leandro Mazzini

A despeito de todas as revelações de que foi monitorada pela NSA dos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff continua vulnerável à espionagem internacional por meios eletrônicos. Ela já usa o telefone de segurança para falar com ministros, mas não instalou o software criado pela Abin, o CriptoGov, que criptografa os emails. Apenas os ministérios das Relações Exteriores e as Forças Armadas utilizam o sistema, ainda em teste. Segundo fontes, o governo ainda mapeia como implantar a tecnologia nacional.

Apesar de reclamações e declarações seguidas contra os EUA, a presidente Dilma não decidiu o padrão de segurança para instalação nos computadores.

A Coluna revelou dia 6 de Setembro que a Abin criara o CriptoGov e o cGov – para telefones – para blindar Dilma. Pouco se fez desde então por indefinição dela.

O GSI e a Abin apresentaram os dois sistemas a assessores especiais de 30 ministros dia 14 de Agosto, no anexo do Planalto – antes da revelação da espionagem americana.

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VOLTA, CLINTON!

A CNI se esforça junto ao escritório do ex-presidente americano Bill Clinton para que ele volte ao Brasil no primeiro semestre de 2014. Ele deu bolo há duas semanas para uma palestra. Deixou centenas de empresários à sua espera e foi ao funeral de Mandela. Detalhe, já recebeu os US$ 250 mil de cachê. Clinton tentou devolver, a CNI não quis.

FOLGA, QUE NADA

É recesso, mas com muita dor de cabeça para os políticos de todo o país, preocupados com as campanhas de 2014. É pule de dez para congressistas que o STF vai decidir, em Fevereiro, pela ADI a favor da OAB que proíbe doação de empresas a candidatos. Os caciques mantêm conversas por telefones para estudar opções de drible à futura decisão do STF. Uma delas é a inclusão de emenda a PEC que tramita na CCJ da Câmara, cujo texto será simples: será permitida a doação de empresas a candidatos.

RÉVEILLON  DO CA$CALHO 

O prêmio da Mega da Virada vai pagar R$ 219 milhões, conforme estimativas da Caixa para lotéricos. O banco espera arrecadar R$ 680 milhões.

LEMBRETE

O secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, que tentou superfaturar aparelho de fisioterapia em R$ 3,5 milhões, é candidato a deputado federal. Ele é amigo do peito dos lobistas Tadeu Roriz e André Moura.

POBRE EIKE

Eike Batista, mesmo rico, seria lambari perto desses tubarões revelados pela Forbes semana passada: o americano Sheldon Adelson, dono de cassinos, faturou US$ 37,2 bilhões em 2013. Atrás dele surge Mark Zuckerberg (Facebook), com US$ 25,8 bilhões.

 

TRIO 

Dilma vai ao Fórum Econômico em Davos, Suíça, em janeiro, com uma sombra incômoda. Trata-se do governador de Pernambuco e candidato ao Planalto, Eduardo Campos, convidado pela primeira vez a participar. E levará Marina Silva.

PONTO FINAL

Paris será uma festa em Abril. Sérgio Cabral marcou para 31 de Março sua saída do Governo do Rio.


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