Foto extraída do mtnoticias.com.br

Idealizador da viagem do presidente da República Michel Temer à China, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ficará pela Ásia em agenda oficial até dia 25 de setembro, para impulsionar mais o comércio bilateral.

Passa ainda pela Coréia do Sul, Malásia, Myanmar, Tailândia e Índia. A ideia é mostrar que o Brasil ainda é um dos grandes celeiros agrícola do planeta – e tem crescido muito na pecuária, o que rende o comércio de proteína animal.

Na Coréia, Maggi vai vender carne porco, e os sul-coreanos na troca querem oferecer milhares de toneladas de Ginseng. Em Myanmar, antiga Birmânia, o ministro quer abrir o mercado.

Ainda na China, Blairo fez discurso duro para empresários locais, na frente de Michel Temer, sobre as restrições de compras impostas pelo mercado do país asiático. Em suma, os números mostram que os chineses adoram vender, mas pouco compram.

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O ministro, ao centro ao fundo, em reunião com executivos americanos

Os investidores internacionais, há anos desconfiados com o cenário político-econômico do Brasil, mudaram o tom.

Pesaram a favor do País as ações do novo Governo e do ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

Dezenas de empresários americanos reuniram ontem em Washington com o ministro, no Conselho de Comércio EUA-Brasil, para uma sabatina de mais de duas horas com o ministro sobre a economia.

Eles assinam hoje com empresas brasileiras contrato para compra de carne bovina in natura, cujas exportações chegarão a US$ 900 milhões nos próximos meses.

Após o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em agosto – o que se espera no Governo é que Michel Temer continue – Maggi organiza para setembro uma comitiva para levar o presidente à China, outra grande compradora de commodities agrícolas e de carne do Brasil.

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