Coluna Esplanada

Arquivo : aliados

Situação de Maia provoca ofensiva do Centrão para minar candidatura
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Leandro Mazzini

Diante da intensa movimentação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para se lançar candidato em 2017, deputados do Centrão vão desencadear a ofensiva de ameaça à unidade da base governista do presidente da República, Michel Temer.

Liderados por Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO) – dois pré-candidatos à sucessão de Maia -, parlamentares vão elevar o tom das críticas às propostas do Governo – em especial a Reforma da Previdência.

O regimento da Câmara impede a reeleição de presidente eleito – o caso de Maia – mesmo para um cenário que seja um mandato tampão de meses, como o atual.

A intenção de se candidatar com respaldo de ministros palacianos fez Maia anunciar que o caso pode parar no Supremo Tribunal Federal – o que irritou ainda mais seus adversários e até aliados, em razão de, como representante do Poder Legislativo, menosprezar a regra da própria Casa.

Preocupado com o clima bélico na Câmara, Temer cogita promover mais um banquete no Alvorada para tentar acalmar os ânimos dos ‘aliados’.

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Prenúncio do fim: Dilma foi abandonada por ‘aliados’ em Aracaju
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Leandro Mazzini

Vê-se o fim de uma Era quando até os ‘aliados’ fogem.

A presidente afastada Dilma Rousseff viajou com Jaques Wagner para Aracaju ontem para evento de defesa de sua gestão, no Centro.

O dirigente estadual do PT, o deputado federal Rogério Carvalho, avisou pelas redes sociais que estava ‘a trabalho’ no exterior. Outros amigos do PSD e PMDB deram beijinhos no aeroporto e sumiram do radar.

O governador Jackson Barreto, do PMDB e que se diz independente à ala nacional e um amigo dela, foi para a cidade de Goiás Velho receber comenda do governador Marconi Perillo (PSDB).

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Maia deve demitir diretores apadrinhados de Cunha
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Leandro Mazzini

Maia e os semblantes felizes de quem provavelmente vai herdar as poderosas diretorias da Casa. Foto: ABr

Maia e os semblantes felizes de quem provavelmente vai herdar as poderosas diretorias da Casa. Foto: ABr

Novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) planeja demitir diretores de departamentos da Câmara apadrinhados por aliados de Eduardo Cunha, e de partidos que não o apoiaram.

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A demanda de sempre: neoaliados cobram mais espaço a Temer
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Leandro Mazzini

Nem assumiu e o futuro presidente da República, Michel Temer, passa um aperto para atender a todas as demandas dos partidos aliados – e neoalidos – para cargos no Governo.

Os senadores José Agripino Maria (DEM-RN) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) fizeram chegar a Temer suas insatisfações.

O mensageiro foi o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que tem repetido a todos que encontra no Congresso um “Está bom, vou levar até ele”.


Popularidade baixa: Deputados da tropa de Cunha pagam caro por apoio
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Leandro Mazzini

Marun - voz firme por Cunha.

Marun – voz firme por Cunha.

Sai cara a fatura para deputados da ‘tropa de choque’ do encrencado presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Pesquisa interna da legenda mostra aumento de 50% no índice de rejeição ao deputado sul-matogrossense Carlos Marun, o principal deles.

A desidratação política alcança outros colegas numa frente suprapartidária: Paulinho da Força (SD-SP), Manoel Junior (PMDB-PB), Felipe Bornier (PSD-RJ), André Moura (PSC-SE), Hugo Motta (PMDB-PB), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e Sérgio Morais (PTB-RS) – este que já disse, certa vez, se “lixar” para opinião pública.

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De olho nas benesses do Planalto, novos blocos proliferam no Congresso
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Leandro Mazzini

Berzoini (E) e Wagner com Dilma - A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Berzoini (E) e Wagner com Dilma – A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Bancadas de partidos aliados e outros até agora neutros em relação ao Governo estão criando blocos para se beneficiarem das prometidas benesses do Planalto – liberação rápida de emendas e cargos nos Estados.

Depois de PP-PSC-PTB-PHS – que se dissociaram do PMDB – agora surge o PROS-PR-PSD. A turma já pediu reunião com os ministros palacianos da Casa Civil e Governo, Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, respectivamente.

Não bastasse o troca-troca ministerial desde o início de 2015, há ainda os mais animados destes grupos, que apostam em nova minirreforma na Esplanada em janeiro, e a chance de emplacar ministro um dos seus.


Líderes aliados de Cunha pedem seu afastamento da presidência
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Leandro Mazzini

A situação se complica para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Agora, até seus mais fiéis aliados pedem sua cabeça.

Em uma nota curta divulgada na tarde deste sábado, os líderes do Solidariedade, PPS, PSDB, PSB, DEM e Minoria – que se mantinham neutros até este momento – afirmaram que “ele deve afastar-se do cargo, até mesmo para que possa exercer, de forma adequada, o seu direito constitucional a ampla defesa.

Neste sábado à tarde o presidente Eduardo Cunha também distribuiu ampla nota de defesa, através de sua assessoria. No texto, ele não nega a existência das contas citadas pelo MP da Suíça em seu nome, mas afirma que “nunca recebeu qualquer vantagem de qualquer natureza”.

Ainda segundo Cunha, houve vazamento seletivo e direcionado sobre informações as quais o coloca sob suspeição. O presidente da Câmara acusa diretamente o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo ‘vazamento’. E questiona sua conduta no cargo.


Presidente Dilma segue conselhos de sexteto de senadores
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

A presidente Dilma Rousseff deu provas de que está mais disposta a ouvir conselhos de aliados – e críticos.

Começou a colocar em prática – em parte – as dicas do sexteto de senadores que a visitou mês passado.

A citação sobre todos – base e oposição – se engajarem no projeto de “partido do Brasil” foi ideia do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

Mas a dica original era para ela dizer ser do partido do Brasil, não só do PT. Ela saiu pela tangente.

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No ostracismo, Sarney bate às portas com lista de apadrinhados
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Leandro Mazzini

Foto: Arquivo Ag Senado

Foto: Arquivo Ag Senado

Aposentado da política, mas não do Poder, o ex-senador José Sarney passa por situação vexaminosa para a estirpe dos ex-presidentes da República.

De posse de uma lista de nomes, telefona para ministros da Esplanada e para o Palácio do Planalto, solicita audiências e – nas que consegue – pede cargos para afilhados, na condição de cacique do PMDB. São aliados desempregados no Amapá e Maranhão, Estados que já foram seus redutos eleitorais.

De pequenas vagas, com salários de menos de R$ 1 mil, a uma superintendência de um banco estatal no Nordeste, o veterano distribui a lista sem titubear, mas constrange os petistas.

O caso foi tema de rodinha de ministros no Congresso Nacional do PT. Ninguém sabe o que fazer com Sarney. Primeiro, porque ele não tem mais ‘o que entregar’, sem mandato e sem o controle do governo do Maranhão. Segundo, porque todos sabem – e lembram veladamente – que ele votou em Aécio Neves para presidente da República ( TV o flagrou na urna), e não na aliada e vitoriosa presidente Dilma Rousseff.

O ex-senador continua a morar numa ampla casa no Lago Sul em Brasília, que o acolheu por anos; montou escritório na capital e transita por ministérios com as demandas.


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