O “camarote” de Sanchez na porradaria na Esplanada
Leandro Mazzini
Talvez seja a iminente conquista do campeonato brasileiro pelo seu Corinthians – o qual já presidiu; ou a boa fase na Câmara dos Deputados, para onde foi eleito e onde transita tranquilo sem confusões. Ou apenas o bom ar vespertino de um sol fraco na tarde de quarta-feira.
Nada tirou o sossego de alguns minutos do deputado federal Andrés Sanchez (PT-SP), sentado numa cadeira na frente do Congresso Nacional, de frente para o gramado, compenetrado em seu smartphone, enquanto a confusão rolava logo em frente na briga entre manifestantes pró e contra o impeachment, e manifestantes cercados pela tropa de choque.
Sanchez nem se mexeu. Talvez porque estava cercado por quatro policiais legislativos. A área externa do plenário da Câmara é conhecida como o novo ‘fumódromo’, é o escape dos parlamentares fumantes.
Questionado nesta quinta pelo repórter onde será a festa do título, Sanchez foi seco, e resumiu-se a dizer: “Não sei, quem manda lá o (Roberto) Andrade”.