Coluna Esplanada

Arquivo : assessor

Assessor de Feliciano volta a Brasília e advogado de mulher pede escolta
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

Foto de leitor

O advogado criminalista José Carlos Carvalho, que defende a jornalista Patrícia Lélis, vai pedir à Justiça e autoridades policiais escolta imediata e 24 horas para a jovem que denunciou o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) de agressão, assédio sexual e tentativa de estupro.

A minuta já está pronta e ganhou força há meia hora atrás quando começou a circular uma foto que comprova o retorno a Brasília do chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer.

Na imagem, feita por um leitor da Coluna que reconheceu o assessor parlamentar, Bauer ( ao centro )caminha ao lado de dois homens, supostos policiais – um deles, à esquerda na foto, é o mesmo que aparece em companhia de Bauer na saída do 3º DP em São Paulo, onde o chefe de gabinete foi detido para esclarecimentos após acusações de Patrícia por suposto sequestro qualificado e coação, pelo seu silêncio.

Esta foto foi feita próximo ao prédio do apartamento funcional do deputado Feliciano ( detalhe, os apartamentos, de cerca de 160 m², têm quatro quartos e foram construídos para os parlamentares alocarem as famílias e assessores de outros Estados ).

Bauer foi liberado pelo delegado Luís Hellmeister na madrugada de sábado após prestar depoimento, e voltou para suas atividades de trabalho à capital federal.

 


Deputado se declara preso e vira herói de colegas no Congresso
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Leandro Mazzini

hildo

É mesmo um Congresso pitoresco, circo sem picadeiro.

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB-MA) se deu voz de prisão na Casa. Isso mesmo – e pelo ocorrido, pela coragem no episódio, foi muito cumprimentado pelos seus pares, que também não deixaram de ironizá-lo.

Na última terça-feira, ao saber que o motorista e assessor foram detidos pela Polícia Legislativa numa confusão, ele se apresentou ao chefe da Polícia no Senado e, ao ter pedido de soltura da dupla negado, declarou: “Então eu me prendo!”.

E Hildo ficou na sala-cela com os subordinados, de braços cruzados e beiço, até pegar o telefone e ligar para o “advogado” Renan Calheiros.

Ocorreu o seguinte: na pressa para ver a presidente Dilma Rousseff na sessão de abertura do Ano Legislativo, o deputado ordenara ao motorista que furasse o bloqueio da viatura da Polícia Legislativa já no perímetro do Congresso, e ele desviou o carro passando pelo gramado.

Hildo subiu correndo, mas os assessores foram detidos em seguida. O impasse só terminou, sem auto de infração, com o ‘habeas corpus’ concedido pelo presidente do Congresso, após a ligação do aliado, e a Legislativa os liberou, mesmo contrariada.

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Mistério sobre R$ 100 mil levados de assessor assombra Henrique Alves
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Leandro Mazzini

O flagrante de R$ 180 mil escondidos no banco traseiro do carro de um dos principais assessores do senador Wellington Dias (PT-PI), candidato ao governo do Piauí, não é o único que mancha a campanha do parlamentar. Outro mistério, de Julho do ano passado, ainda assombra o presidente da Câmara Federal, Henrique Alves, líder para o governo do Rio Grande do Norte.

Alves achou absurdo ser citado como propinado por Paulo Roberto Costa. Tem o direito de reclamar, não há provas. Assim como o dever de explicar – até hoje não elucidado – o que seu principal assessor fazia com R$ 100 mil em espécie dentro do carro oficial quando foi assaltado em Brasília há pouco mais de um ano.

Segundo Henrique Alves, o dinheiro era de um empréstimo. Mas é praxe para os cidadãos receberem um empréstimo de grande quantia via TED na conta, não em uma mala carregada no banco traseiro de um veículo.

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