Coluna Esplanada

Arquivo : autoridade pública olímpica

Planalto cobra celeridade da APO na transição e dá prazo para diretores
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Leandro Mazzini

O Palácio do Planalto cobrou celeridade na transição na Autoridade Pública Olímpica (APO), na transmissão do cargo de Marcelo Pedroso para o ministro da Cultura, Marcelo Calero, que acumulará a função.

A indisponibilidade velada dos atuais diretores da cúpula da APO, porém, irrita os ministros palacianos. Eles são egressos do governo do PT de Lula da Silva e Dilma Rousseff.

O chefe da Casa Civil do Planalto, Eliseu Padilha, quem ordenou a transição, já avisou que, para evitar constrangimentos, os diretores e detentores de altos cargos devem colocar os mesmos à disposição do Planalto para a mudança – alguns cargos, aliás, serão extintos por contenção de despesas. Salários chegam a R$ 21 mil mais benefícios.

Alguns funcionários cedidos pela Caixa, segundo levantou a Casa Civil, correspondem a 30% dos custos da folha de pagamento. Todos voltarão às suas funções no banco, no plano inicial do Planalto. O Governo colocou data limite para a exoneração de 30 de agosto.

O Planalto já mapeou os cargos importantes que serão substituídos – são quatro diretores, entre eles um aposentado da Caixa e petista de carteirinha e uma policial federal e acumula o cargo de diretora-executiva

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Governo decide troca na APO: sai Pedroso, e Calero fará balanço
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Leandro Mazzini

Foto extraída do Youtube

Calero, hoje no MinC – Foto extraída do Youtube

O chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, bateu o martelo hoje no Rio de Janeiro antes da coletiva em que participou com o prefeito Eduardo Paes sobre o balanço dos Jogos Olímpicos. O Governo vai substituir o presidente da Autoridade Pública Olímpica, órgão federal criado para acompanhar as obras federais e matriz de responsabilidades.

Sai do cargo Marcelo Pedroso, ligado ao PT de São Paulo e apadrinhado por Marta Suplicy. Ele deve trabalhar na campanha de Marta à prefeitura. Entra Marcelo Calero, hoje ministro da Cultura – conforme noticiado no Diário Oficial da União semana passada, com nome indicado para sabatina no Senado. Calero vai acumular o cargo de ministro e de presidente da APO, que se tornará uma empresa sob o guarda-chuva do MinC.

Será Calero quem vai fazer o balanço dos Jogos no final de setembro, após o encerramento da Paralimpíada, já decidiu Padilha.

Para evitar constrangimentos políticos e na APO, a Casa Civil vai orientar os atuais ocupantes de altos cargos e diretorias no órgão a colocar os cargos à disposição do Planalto. A troca será geral dentro de algumas semanas. A palavra ‘desmobilização’, o que já se diz nos bastidores, está proibida.

 


Temer promove mudanças na APO às vésperas dos Jogos
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Leandro Mazzini

temer

O presidente em exercício Michel Temer começou a mexer na estrutura da Autoridade Pública Olímpica (APO) a uma semana da abertura da Olimpíada no Rio. A APO é o órgão federal, com sede no Rio de Janeiro, responsável pela matriz de responsabilidades e por monitorar as obras e prestações de contas até 2018.

Até o dia 5 de agosto, muitos nomes devem aparecer no Diário Oficial da União. Por ora o presidente Marcelo Pedroso fica.

As demissões causam revolta nos funcionários, e na última reunião o Conselho Público Olímpico (CPO) antecipou que 90% dos funcionários da APO serão exonerados até o dia 30 de setembro.

Temer exonerou na segunda-feira a chefe do escritório da APO em Brasília, Rosana Braga, petista de carteirinha e esposa do ex-secretário executivo da Secretaria de Comunicação, Olavo Noleto. O substituto é Pablo Rezende, ligado ao ex-governador de Goiás Íris Rezende (PMDB).

Na semana passada,Temer mandou demitir o assessor especial da área de serviços, José Mauro Gnaspini, também petista, e nomeou no lugar na sede da APO no Rio Francisco Brito.

O presidente mira agora na diretoria de serviços da APO, responsável pela parte de cultura e na diretoria Copacabana Barra, cujo diretor é funcionário aposentado da Caixa.

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General causa um ‘meia volta volver’ na APO e esvazia órgão
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Leandro Mazzini

Foto: APO

Foto: APO

O ex-Autoridade Pública Olímpica Fernando Azevedo, general do Exército que assumiu o Comando Militar do Leste (Rio), fez a limpa na APO.

Exonerou todos os militares levados para a sua gestão, dentro de sua cota, e praticamente esvaziou os principais cargos.

Incumbida pela Matriz de Responsabilidades e acompanhamento do cronograma das obras nos parques, a APO está sem presidente a pouco mais de um ano da Olimpíada do Rio de Janeiro.

O tesoureiro de campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff, Edinho Silva, deputado por São Paulo, desfilava entre gabinetes de Brasília e Rio dado como certo no cargo. Chegou a visitar o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Luiz Fernando Pezão, em campanha por seu nome. Já não é garantido que assuma.


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