Coluna Esplanada

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PRB baiano aposta em deputada novata para alavancar legenda em 2016
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Leandro Mazzini

Tia Eron - da Câmara de Salvador para a de Brasília. Foto: PRB

Tia Eron – da Câmara de Salvador para a de Brasília. Foto: PRB

Novata no Congresso, com bandeira dos direitos das minorias e das mulheres, a federal Tia Eron (PRB) fala em fazer um ‘cerco’ na Bahia pela capilaridade do PRB. Segundo a parlamentar, a meta do partido é eleger 50 prefeitos no Estado ano que vem, e dobrar o número atual de vereadores.

À primeira impressão, embora transpareça uma cobiça demasiada no projeto político local, aos olhos dos aliados baianos a meta é natural pelo poder que a discreta parlamentar não evidencia no Congresso Nacional.

Tia Eron foi vereadora por quatro mandatos em Salvador, e tornou-se a grande aposta do PRB para a Câmara e com a missão de consolidar a legenda na Bahia. Sobre futura candidatura à Prefeitura da capital, ela desdenha. ‘Quem tem missão não tem pretensão’.

A conferir.


Grupo alemão do CT da Copa vai erguer novo resort em Porto Seguro
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Leandro Mazzini

praia

Parte da cobiçada Praia de Santo André, na Costa do Descobrimento. Foto: guiaportoseguro.net.br

Os alemães gostaram tanto da Bahia que decidiram ficar.

O mesmo grupo de empresários que construiu o Centro de Treinamento da Seleção da Alemanha para a Copa da FIFA comprou nova área próxima ao CT e começou as obras de um grande resort.

Será inaugurado na Praia de Santo André, na Costa do Descobrimento em Porto Seguro, litoral Sul da Bahia.

O CT alemão para a Copa continua sob controle do mesmo grupo e foi transformado em hotel após a competição, com diárias do sabor da água do mar.

O comércio local comemora e já existe até migração de profissionais da área da hotelaria e de entretenimento de outros Estados para a região.


Dilma tira férias após a campanha
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Leandro Mazzini

Vença ou não a eleição, Dilma Rousseff já tem uma certeza junto aos principais assessores: vai tirar 10 dias de descanso numa praia, provavelmente na Bahia, seu litoral preferido.

No Estado, foi eleito ao governo Rui Costa, ‘poste’ de Jaques Wagner.

Sobre a reviravolta que elegeu Costa, sempre em baixa nas pesquisas, Jaques Wagner já explicou em outras ocasiões que não acredita em pesquisas.

O governador sempre lembra que a poucos dias da eleição em 2006, estava em 3º lugar, apareceu na frente nas urnas e foi eleito.


Força-tarefa por Jogos 2016 custará R$ 4 milhões por ano
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Leandro Mazzini

Passada a Copa da FIFA, o governo federal mira suas preocupações agora para o grande atraso das obras para os Jogos Olímpicos do Rio em 2016 – tanto atraso que fez o Comitê Olímpico Internacional pela primeira vez instalar um gabinete de monitoramento num país sede.

Mas na maratona contra o tempo, conota-se que o Palácio do Planalto resolveu criar a modalidade $alto sem Obstáculos: a presidente Dilma sancionou na última quarta (6) a Lei 13.020, que criou as Funções Comissionadas de Grandes Eventos (FCGE), o que acarretará em custos adicionais de até R$ 4 milhões por ano até 2017.

Serão 100 cargos comissionados destinados a servidores federais e militares, remanejados de seus órgãos de origem para a Secretaria Extraordinária para Grandes Eventos. Entre outras funções, em suma, caberá ao grupo planejar a logística de segurança pública – o que cabe à Prefeitura e governo do Rio – e em especial organizar a participação dos representantes do governo nos Jogos de 2016.

Ocorre que há três anos o Planalto criou a APO – Autoridade Pública Olímpica, justamente para fiscalizar as obras e representar o governo na organização – a APO, aliás, conta com servidores redirecionados, cargos em comissão, e sedes no Rio (prédio do BB, no Centro) e em Brasília (no CCBB).

CUSTOS

A priori, essa força-tarefa de 100 servidores custará aos cofres públicos R$ 372.912,20 até dezembro, quando… receberá aumento de gratificação. Ano que vem, serão R$ 398 mil por mês, que somarão mais de R$ 4,7 milhões só em 2015.

Além disso, esses cargos comissionados serão pagos pela rubrica de orçamento do Ministério da Justiça. Os servidores cedidos continuarão a receber seus salários dos órgãos de origem. Está estipulado no Parágrafo 3 da Lei sancionada. A turma baterá ponto na Secretaria até 31 de julho de 2017, um ano após o fim dos Jogos.

A FOLHA

Por enquanto, são 60 cargos comissionados para DAS 4, com adicional de R$ 4.764,89; 20 cargos para DAS 3 (R$ 2.677,48) e 20 para DAS 2 (R$ 1.673,46).

A lei, assinada por Dilma e avalizada por Miriam Belchior (Planejamento) e José Eduardo Cardoso (Justiça), prevê que as funções destinam-se a ‘atividades de direção, chefia e assessoramento’.

Questionada sobre os custos, cargos e funções supracitados, a assessoria da Casa Civil da Presidência, de onde saiu a Lei, limitou-se a informar que os dados estavam na publicação no D.O.

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otavio

Leite – o tucano está uma arara contra a presidente Dilma. Foto: psdb.org

ELEIÇÃO É.. 

Parece decisão eleitoreira. A presidente Dilma recuou e vetou a única emenda aprovada no SuperSimples, apresentada pelo deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), sobre poder de capitalização de pequenas empresas na Bolsa e por fundos de investimentos ( saiba aqui ). “Não tenho dúvida de que a decisão foi política, para me prejudicar”, desabafa o parlamentar tucano, que virou uma arara. O deputado trabalhará para derrubar o veto no Congresso.

.. MINAR A OPOSIÇÃO

Otávio ficou revoltado, soube ontem à tarde por publicação, apesar de tudo combinado com governistas. Tivera o apoio do petista Cláudio Puty (PA), relator que dera parecer favorável. O ministro Afif Domingos, da Secretaria de Micro Empresas, endossara. Além de Luiz Barreto, do Sebrae, que comemorara. Por picuinha eleitoral, perdem o pequeno e médio empresário.

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UM LIXÃO ESTRUTURADO 

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Lixão da Estrutural – vergonha nacional a apenas 20km do Palácio onde foi assinada lei para seu fim. Foto: ABr

O Lixão da Estrutural, com 15 milhões de toneladas, fica numa cidade Satélite a apenas 20 km do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente da República. É só mais um dos 3 mil que ainda existem no Brasil apesar do prazo final de 2 de agosto para o fim dos lixões, dado pela lei da Política de Resíduos Sólidos. As prefeituras tiveram três anos para construir aterros sanitários.

Para piorar a situação , o Lixão é o maior da América do Sul e fica perto do Parque Nacional de Brasília, cujos mananciais abastecem 27% da capital. O Governo do Distrito Federal nada fez.

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 BIOGRAFIA & IMAGENS 

evandro

Evandro – histórias tão excelentes quanto as fotos

Evandro Teixeira ganhou biografia ‘Um certo olhar’, por Silvana Moreira e prefácio de Verissimo. Lança dia 5 de setembro em Salvador, e 24 no Rio. Mais premiado e fotojornalista brasileiro, Evandro tem histórias hilárias, como a da chegada do Papa João Paulo II ao Galeão em 1980.

ôH, SEU PAPA!

Evandro chegara atrasado à base aérea do Galeão, perdera a famosa foto do beijo no chão e soltou lá de trás ‘Beija aí de novo, seu Papa!’. Se ouviu ou foi intervenção divina, o Papa beijou novamente o chão. Quando provocado sobre o episódio, o fotógrafo ri e desconversa. Evandro é colaborador do site da Coluna, onde o leitor encontra fotos históricas e inéditas.

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GUERRA DAS PESQUISAS 

O governador Jaques Wagner (PT) comemorou ontem a decisão do TRE de liberar, após semanas, a pesquisa encomendada pelo seu candidato ao governo, Rui Costa. DEM e PSB pediram o embargo porque numa pergunta associou Rui a Lula, enquanto a candidata Lídice (PSB) não foi associada a Marina Silva.. E o DEM pegou carona.

CORRIDA DO CAIXA 

Como apenas o último Ibope circulou por semanas na Bahia, com Paulo Souto (DEM) líder com 42%, e Costa em 3º com 8%, o DEM encheu os cofres para arrecadação, diz o PT. “Eu diria que a pesquisa foi encomendada para isso”, conta o governador. No mais, na pesquisa a ser divulgada hoje, que ouviu 2 mil pessoas em 84 cidades, Rui, antes em 3º, teria quadruplicado seu índice de intenção de votos.


Com festa do Senhor do Bonfim, rufam os tambores eleitorais da Bahia
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Leandro Mazzini

ruivale

Na esteira da festa do Senhor do Bonfim, nesta quinta-feira, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), iniciou sua reforma do secretariado visando as eleições deste ano.

Até sábado completa as trocas para sacramentar a pré-candidatura do chefe da Casa Civil, Rui Costa (na foto, à esquerda) como candidato petista ao governo. Um detalhe, como não é candidato, Wagner fica no cargo até dia 31 de Dezembro.

O coordenador da futura campanha de Costa será o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli – ele que, até semanas atrás, era pré-candidato também, mas foi convencido.

Na festa desta quinta, Wagner levou seu candidato para tomar o famoso banho de Cheiro na lavagem do Bonfim, em frente à Igreja. A ministra da Cultura, Marta Suplicy, estava na cidade e acompanhou a festa. O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) – numa fase de boa relação com Wagner e a presidente Dilma – também compareceu.

O governador, a despeito da festa e das presenças políticas, afirmou que não foi um gesto político e que a campanha começa em junho. Com o pé machucado, Wagner percorreu parte do trajeto de 8 km. E ao contrário do ano passado, não houve protesto organizado.

Na Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do País, por ora os pré-candidatos ao governo são  Costa (PT), Geddel Vieira Lima (PMDB) e Paulo Souto (DEM), apoiado pelo prefeito soteropolitano.


Aproximação de Geddel com ACM Neto irritou Dilma
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Leandro Mazzini

A demorada demissão de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) da vice-presidência da Caixa, a pedido dele, foi estratégia da presidente Dilma para neutralizá-lo politicamente no Estado e enfraquecer eventual aliança entre PMDB e DEM, o que prejudicaria o PT e Jaques Wagner, de saída.

Ela segurou o pedido de exoneração por meses após saber que o pemedebista se aproximou do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), para articular apoio na disputa ao governo baiano. Neto, porém, em primeiro mandato e com dezenas de programas federais para encher o cofre, colou em… Wagner e Dilma.

Geddel manda no partido na Bahia. ‘Não há outro projeto senão o governo’, ratificou para a Coluna há dias o irmão dele, o deputado federal Lúcio Vieira (PMDB-BA).

Mas ACM Neto, bem avaliado na prefeitura, quer ressuscitar o ‘carlismo’ fundado pela era do avô, e pretende lançar para o palácio o ex-governador Paulo Souto (DEM).

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LUPA ESPLANADA

‘A medida foi tomada porque está em andamento um acordo com outras instituições’. Esta foi a mensagem seca enviada pela assessoria da Secretaria de Saúde do Governo do DF, após cancelamento de compra de aparelho de fisioterapia superfaturado em R$ 3,5 milhões, denúncia da Coluna. Com a resposta debilitada e na UTI, insistimos. ‘Está sendo feito estudo sobre possível parceria com instituições filantrópicas que oferecem ou possam oferecer o serviço. Como o projeto ainda não está pronto, não foi feito o chamamento de instituições’, respondeu ontem a Saúde do DF. Até hoje, porém, nada de cancelamento do contrato em publicação no Diário Oficial.

COFRE CHEIO  

Em dias normais, são poucas. Mas na noite festiva do Natal, 24, a PM do DF flagrou mais de 30 motoristas na blitz da Lei Seca apenas na orla do lago Paranoá no Pontão, reduto de restaurantes e festas, onde a turma deu selinho em taças. Vem aí dia 31.

 FERRO VELHO AIR

Vão para o ferro velho na Segunda-feira dezenas de caças franceses Mirage da FAB, cuja linha foi extinta e sem peças de reposição. Não há substitutos imediatos.

SUPREMA PIADA 

No país da piada, vem aí o concurso para vagas em Comunicação no STF. Na corte que derrubou o diploma, e onde o atual presidente manda repórter chafurdar na lama.

CONTRA-VENENO FEDERAL  

A falsificação de remédios no Brasil pode ter dias contados. Dilma sancionou lei que atribui a investigação à Polícia Federal, que possui as melhores equipes de laboratório de criminalística do país. O alvo será a venda pela internet. Vem operação aí. A lei é do senador Humberto Costa, ex-ministro da Saúde, e do deputado delegado Francischini. ‘A falsificação de medicamentos e a sua venda, inclusive pela internet, são crimes repugnantes contra a saúde pública’, frisa o delegado federal aposentado.

CONTA OUTRA 

Todo mundo viu, o povo, o fotógrafo de jornal, menos o Detran do RS. O motorista do carro em que Dilma Rousseff foi vista com netinho no colo, sem cadeirinha, não foi autuado porque ‘não houve multa por escrito e flagrante’.

EU, HEIM..  

‘Ninguém pode prender meus sonhos. O sonho de um Brasil livre da ditadura me levou à luta, à prisão e anos e anos longe de minha família e meu país’. Até parece mensagem de um Mandela Tupiniquim, mas é o cartão de Natal do José Dirceu, condenado por corrupção.

DOR DE CABEÇA

Para o governador de Alagoas, Teo Vilela (PSDB). Os policiais militares rejeitam acordo e a categoria pode entrar em greve em pleno verão nas belas praias do Estado.


Aliados na Bahia, PT e PSB preparam palanques para Dilma e Campos
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Leandro Mazzini

O governador Jaques Wagner (PT), da Bahia, entrou numa sinuca de bico. Bem posicionada nas pesquisas, a senadora e aliada Lídice da Mata (PSB), que ele ajudou a eleger, disse que pretende se candidatar ao governo, mas dar palanque a Eduardo Campos. Wagner precisa abrir campanha para a presidente Dilma no Estado.

O PSB deixou cargos no governo federal, mas não nos Estados onde é aliado do PT. É o caso da Bahia, onde o secretário de Turismo, Domingos Leonelli, é do PSB – apadrinhado de Lídice.

Wagner pretende manter candidato do PT, e anuncia mês que vem o seu escolhido à sucessão, seu preferido é o chefe da Casa Civil, Rui Costa. Mas ele continua a conversar com José Sérgio Gabrielli, ex-Petrobras, e o senador Walter Pinheiro.


Sem candidatura em 2014, Wagner articula sucessão na Bahia de olho no PSB
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Leandro Mazzini

A um ano do início das campanhas, as águas da Baía de Todos os Santos estão propensas às navegações políticas, embora numa maré aparentemente ainda mansa.

Uma pequena agitação tomou a capital com a decisão do governador Jaques Wagner (PT) – no segundo mandato – em não concorrer a cargo algum em 2014, mas o capitão do estado articula a sua sucessão, com um olho nas hostes do PT, e outro no movimento do por ora aliado PSB, comandado pela amiga senadora Lídice da Mata.

A despeito da indecisão no partido, Wagner já tem o predileto. É Rui Costa, seu chefe da Casa Civil. Correm por fora, na tentativa de se lançarem pelo partido, o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli – ligado a José Dirceu – e o senador Walter Pinheiro.

Wagner, no entanto, avalia a conjuntura para indicar o seu favorito e prefere não adiantar a sucessão. Está atento à onda de protestos populares Brasil afora, estuda os movimentos sócio-políticos local e nacional, e pretende anunciar o futuro candidato até Dezembro. A despeito de a escolha ser do partido (haverá muita negociação com o trio) mas a palavra do governador tem o peso.

O cenário exige cautela. E o PSB aliado de primeira hora está num encruzilhada. Decidido a disputar a Presidência da República com ou sem base de apoio, o governador Eduardo Campos, presidente do PSB, cobra uma posição clara de Lídice da Mata: Em suma, ou ela se lança candidata ao governo para lhe dar palanque, numa eventual coalizão com PSDB, PPS e DEM, ou terá o risco de perder o comando do diretório no estado, o que resultará no lançamento de outro nome.

Em outro cenário, se Campos não se lançar presidente, é provável que o PSB feche aliança com o PT. Essa indecisão socialista interfere diretamente na escolha petista. Nada se define entre petistas enquanto Campos ou Lídice não tomarem uma posição.

Uma prova de que todos estão no mesmo barco da maré, por ora mansa, da Bahia.


Wagner abre jogo sobre sucessão na Bahia
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Leandro Mazzini

Divulgação ascom Gov. BA

A despeito das especulações sobre seu futuro , o governador Jaques Wagner, da Bahia, avisa: três nomes disputam sua sucessão hoje. São Rui Costa, Walter Pinheiro e José Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras.

Mas é preciso unidade ‘em torno de um nome’. Wagner vai costurar isso até o final do ano, e anuncia quem será o candidato só em meados de 2014.

Ainda 2014, Jaques pretende se lançar à Câmara dos Deputados e negociará a vaga do Senado entre os aliados. Neste caso, é provável que não complete o mandato. A decisão final vai depender do perfil do seu candidato à sua sucessão e das conversas com a presidenta Dilma.