Coluna Esplanada

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Governo decide troca na APO: sai Pedroso, e Calero fará balanço
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Leandro Mazzini

Foto extraída do Youtube

Calero, hoje no MinC – Foto extraída do Youtube

O chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, bateu o martelo hoje no Rio de Janeiro antes da coletiva em que participou com o prefeito Eduardo Paes sobre o balanço dos Jogos Olímpicos. O Governo vai substituir o presidente da Autoridade Pública Olímpica, órgão federal criado para acompanhar as obras federais e matriz de responsabilidades.

Sai do cargo Marcelo Pedroso, ligado ao PT de São Paulo e apadrinhado por Marta Suplicy. Ele deve trabalhar na campanha de Marta à prefeitura. Entra Marcelo Calero, hoje ministro da Cultura – conforme noticiado no Diário Oficial da União semana passada, com nome indicado para sabatina no Senado. Calero vai acumular o cargo de ministro e de presidente da APO, que se tornará uma empresa sob o guarda-chuva do MinC.

Será Calero quem vai fazer o balanço dos Jogos no final de setembro, após o encerramento da Paralimpíada, já decidiu Padilha.

Para evitar constrangimentos políticos e na APO, a Casa Civil vai orientar os atuais ocupantes de altos cargos e diretorias no órgão a colocar os cargos à disposição do Planalto. A troca será geral dentro de algumas semanas. A palavra ‘desmobilização’, o que já se diz nos bastidores, está proibida.

 


Meio Ambiente teve transição tranquila e papo de amigos
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Leandro Mazzini

zequinha
Ao contrário de toda a Esplanada, a transição mais tranquila e profissional foi no Ministério do Meio Ambiente.

O novo titular da pasta, de volta ao cargo, Zequinha Sarney  (PV) e a ex-ministra Izabella Teixeira conversaram por três horas na casa dela. Ele foi seu chefe na gestão anterior.

Izabella entregou a Zequinha um balanço dos seus últimos anos de gestão, e um cronograma com ações prioritárias da pasta para os próximos seis meses. Ele topou.

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Planalto e BB em alerta com alta inadimplência bancária
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Leandro Mazzini

A equipe econômica e os ministros palacianos da presidente Dilma Rousseff entraram em alerta com informações de que, no balanço do Banco do Brasil a ser divulgado em maio, a inadimplência da carteira de clientes cresceu consideravelmente, acompanhando o cenário já radiografado por institutos aferidores no mercado.

Embora no relatório de dezembro o BB informe que tem lastro para cobertura, os índices que serão revelados são alarmantes no comparativo dos últimos doze meses. E o Governo tenta uma maneira de não passar um cenário pessimista para o mercado, apesar de o BB seguir as regras da CVM e do Banco Central para a divulgação de balanço, sem ingerências políticas.

O balanço anterior já indicava um panorama: De dezembro de 2013 para 2014, o ‘Risco Médio’, principal indicador do crédito no banco, teve leve alta de 3.56% para 3.75%. No relatório anual do BB do fim de 2014, foi registrado que a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) apresentou aumento de 15,4% em relação a 2013.

E para o setor bancário geral, dados do BC, FGV e IBGE mostraram ano passado o Endividamento Familiar, com saldo em atraso superior a 90 dias, em 45.4%. Ou seja, metade dos clientes do País está com a corda no pescoço junto aos bancos.

A inadimplência bancária cresceu significativamente (7 pontos percentuais) em quatro anos. Era de 38,6% (2010), 41,5% (2011), 43,6% (2012) e 45,4% em 2013.

Segundo o BB, ‘historicamente o banco apresenta índice de inadimplência inferior ao do Sistema Financeiro Nacional’. A assessoria destacou tabelas comprobatórias.


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