Coluna Esplanada

Arquivo : bancadas

Consórcio de partidos bancou anistia a caixa 2
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Leandro Mazzini

Uma suruba político-eleitoreira.

Foram as bancadas do PMDB, PT e PSDB quem encabeçaram o movimento na surdina e pariram a anistia para caixa 2 que foi a plenário da Câmara, desengavetando proposta engavetada desde 2007.

São os que mais elegerão prefeitos este ano sob suspeita do crime.

O trio partidário abandonou o projeto depois que Miro Teixeira (Rede-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ) foram gritar ao microfone, quase solitários, contra a tramoia que estava a caminho da mesa do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do presidente da República, Michel Temer.


Distribuição de cargos causa racha entre cristãos no Congresso
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Leandro Mazzini

Há um discreto racha entre duas frentes no Governo de Michel Temer.

Os evangélicos emplacaram quatro no primeiro escalão: os ministros Marcos Pereira (Desenvolvimento, Indústria & Comércio); Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Fátima Pelaes (Secretaria da Mulher), além da deputada Rosinha da ADEFAL na Secretaria de Pessoas com Necessidades Especiais.

No contrapeso, parlamentares da bancada católica lutam agora para emplacar apadrinhados no segundo escalão das estatais e ministérios.

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Queda de Alves abre guerra entre bancadas por indicação de ministro
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Leandro Mazzini

Há um esforço de parte do trade turístico nacional para fazer de Vinícius Lummertz o novo ministro do Turismo.

Ele era o apadrinhado de Henrique Alves para a presidência da Embratur, e ganhou carta de apoio de 14 entidades para assumir o ministério.

Mas essa tentativa esbarra numa frente do Rio para fazer um carioca o titular da pasta. Em suma, o cargo virou alvo da disputa entre as bacandas sulistas (por Lummertz) e do Sudeste, por um nome do Rio, por causa dos Jogos 2016.

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‘Janela’ para troca causará debandada em vários partidos
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Leandro Mazzini

ACM Neto - Maior figura do partido, ele é um dos que podem deixar o DEM

ACM Neto – Maior figura do partido, ele é um dos que podem deixar o DEM

Os deputados devem aprovar a ‘janela’ de 30 dias válida este ano para troca de partido – termo usado para que o político se filie a outra legenda sem risco de perder o mandato, como determina a lei.

Com partidos definhando e muita gente insatisfeita onde está, a demanda é suprapartidária e urgente. Os únicos opositores da ideia são o DEM e o PROS.

O primeiro, porque pode sumir, e o segundo porque deve perder até nove de seus onze deputados, na conta de um deles. As eleições municipais do ano que vem e arranjos locais com tratativas para 2018 são fatores que contribuem para a ‘janela’.

Outro fator que pesa na decisão de a turma aprovar a janela é a cláusula de barreira que limita o fundo partidário para apenas os partidos que elegerem para o Congresso.

Ninguém quer esperar a fundação da REDE, de Marina Silva, e a refundação do PL, de Gilberto Kassab. Temem que as negociações afundem, porque há muito contra em jogo.

O DEM, por exemplo, pode perder um dos seus maiores expoentes, o prefeito de Salvador, ACM Neto, que ontem participou da reunião do Pacto Federativo promovido pelo Senado.


Levy, para bancadas: ‘Devemos agir com firmeza e urgência’
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Leandro Mazzini

Foto: UOL Economia

Foto: UOL Economia

Nos jantares nos quais tem participado nos últimos dias – com PMDB, PSD e PP – o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem repetido a frase para convencê-los da importância do pacote fiscal da presidente Dilma: ‘Devemos agir com firmeza e urgência’.

Na casa do líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), na terça-feira, o ministro da Fazenda deu recado grave: ‘Há risco de downgrade’ na nota do País para investidores, se nada for feito agora.

À ocasião do jantar, sete ministros participaram, entre eles os três da área econômica: Além de Levy, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Para Levy, um terço do efeito do pacote recairá sobre os cidadãos, e dois terços sobre o governo – cortes nos custeio e contingenciamento no Orçamento.

Participaram também da reunião com o PSD Gilberto Kassab (Cidades) – presidente do PSD – Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Afif Domingos (Pequena Empresa). O chefe da Casa Civil e economista, Aloizio Mercadante, também fez suas explanações e convenceu a bancada a fechar com o governo nas votações das MPs.

É A VIDA

Levy, firme no seu plano de ‘maldades’ para a população, com carta branca da chefe, tornou-se o ‘Meu Malvado Favorito’ da presidente Dilma, brincam no Congresso os parlamentares.

 

 


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