Coluna Esplanada

Arquivo : barragem

Grupo de trabalho do Governo cerca Samarco: limpeza e reflorestamento
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Leandro Mazzini

 

Foto: UOL

Foto: UOL

O que saiu da reunião do comitê interministerial, de sete pastas, para caso Samarco/Rio Doce até agora:

Há como recuperar o rio, embora isso demore anos e exija trabalho ininterrupto, tanto dos Governos envolvidos quanto (e principalmente) da mineradora; O Ibama vai obrigar a Samarco a instalar filtro nas barragens e reflorestar as margens de todas elas, a curto prazo.


Com rio Doce assoreado pela lama, chuvas de verão podem piorar enchentes
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Leandro Mazzini

Parte do Centro de Muriaé com o rio acima do nível há dois anos.

Parte do Centro de Muriaé com o rio acima do nível há dois anos.

As chuvas de verão podem trazer enchentes nas cidades às margens do agora assoreado rio Doce em Minas e no Espírito Santo, até a foz no litoral capixaba.

Isso aconteceu em 2007 no rio Muriaé em Minas e Norte do Rio, após assoreamento com a lama da barragem rompida da Mineradora Rio Pomba, acidente ocorrido em 2006. Pelo menos 30 cidades desde Miraí (MG) até Campos (RJ) foram afetadas pela lama e depois pelas enchentes.


Dilma visitará Mariana, GV e Colatina – e endurecerá discurso
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Leandro Mazzini

Sete dias após a maior tragédia ambiental de Minas Gerais, a presidente Dilma Rousseff decidiu visitar a região de Mariana (MG) e Bento Rodrigues – região mais atingida. Ela vai visitar os moradores alojados e a área afetada pelo rompimento da barragem da Vale/Samarco.

Dilma desce em Belo Horizonte pela manhã, se encontra com o governador Fernando Pimentel e com prefeitos das cidades mais atingidas pela lama da barragem.

O grupo vai sobrevoar de helicóptero, além de Mariana, as cidades de Governador Valadares, no Leste de Minas (e não Norte, como publicado anteriormente), e de Colatina, no Espírito Santo. ( leia mais aqui )

A presidente decidiu também endurecer o discurso contra a Vale / Samarco e a responsabilidade ambiental e social da mineradora.


Deputados da comissão do novo Código Mineral: silêncio ensurdecedor
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Leandro Mazzini

Quintão (E) e Guimarães, na comissão do Marco Regulatório de Mineração na Câmara

Quintão (E) e Guimarães, na comissão do Marco Regulatório de Mineração na Câmara

Causa estranheza no Congresso Nacional e em Minas Gerais o silêncio ensurdecedor de dois deputados federais sobre a tragédia do rompimento da barragem da Vale/Samarco em Mariana.

Os federais Leonardo Quintão (PMDB) e Gabriel Guimarães (PT) sumiram dos holofotes. O primeiro é presidente da comissão especial do novo Marco Regulatório de Mineração; o segundo é o relator. O tema está em debate na Casa desde ano passado, com forte presença de representante das mineradoras nacionais e internacionais.

Quintão foi candidato a prefeito de Belo Horizonte em 2008, com chances. Levou para o segundo turno a disputa contra o depois eleito Marcio de Lacerda (PSB). O deputado ainda sonha com uma candidatura majoritária no Estado. Gabriel é filho do veterano ex-deputado federal Virgílio Guimarães.


Doação eleitoral da Vale mina discursos de Dilma e Pimentel
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Leandro Mazzini

dilmapime

O poder político e financeiro da mineradora Vale, que controla a Samarco, norteou as palavras medidas e atitudes tímidas da presidente Dilma Rousseff e do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), sobre o maior desastre ambiental do Estado, com o rompimento da barragem de lama tóxica em Mariana que desce rumo ao Espírito Santo.

Dilma e Pimentel focam o discurso na assistência social e em nenhum momento citam uma letra da Vale ou Samarco, que controlam as barragens da tragédia.

A Vale Energia doou R$ 2,5 milhões para a campanha de Dilma em 2014. A presidente não saiu do Planalto e se resumiu a soltar nota e posts no Twitter.

Beneficiado com R$ 1,8 milhão pela Vale Energia e Vale Manganês, Pimentel fez rápida visita a desabrigados e sobrevoou a área, e não citou nada sobre punição.

Os discursos combinados da presidente e do governador foram de auxílio social às vítimas, e repetir o que todos já viram: é uma grande tragédia.

No Twitter, a presidente Dilma disse que é preciso apurar com rigor as causas e responsabilidades do acidente. Mas não publica o nome da Vale ou Samarco.

A primeira piada surgiu com a tese de que a culpa foi de abalos sísmicos. Em 2006, não houve terremoto no rompimento da barragem Rio Pomba, na Zona da Mata mineira.


Governo segura verba contra enchentes
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Leandro Mazzini

Vista de bairro da periferia de Muriaé, Janeiro deste ano. Foto extraída do portal Muriaé Notícias

O mês de Janeiro está na porta e as chuvas de verão, idem. Mas as verbas para obras contra enchentes de Minas não saíram.

Há um ano, governos federal e estadual prometeram R$ 300 milhões para construção de barragem nos rios Preto e Muriaé, em áreas rurais da Zona da Mata, além de obras no trecho urbano do rio em Muriaé. Nada liberado até agora.

Rumo da correnteza: Pelo menos 50 cidades estão em perigo.


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