Coluna Esplanada

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Planalto conta com 216 pró-Dilma em plenário – no cenário mais otimista
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Leandro Mazzini

Foto extraída do blogdomagno.com.br

Foto extraída do blogdomagno.com.br

Um clima de ânimo inusual para o tenso ambiente tomou os gabinetes do terceiro e quarto andares do Palácio do Planalto desde semana passada.

Lula está animado, por isso anda alfinetando o vice-presidente Michel Temer em público. Os ministros palacianos contabilizam hoje, na surdina, 216 votos pró-Dilma, já com esperada traição. Para se manter ela precisa de 172 votos – ou que a oposição não alcance 342.

No pior dos cenários, esse contingente pró-Dilma cai para 190 votos. Ainda o suficiente.

Expoentes do Congresso Nacional repararam no silêncio obsequioso do ministro Ricardo Berzoini (Governo). Há dois meses não dá as caras na mídia ou em reuniões fora do Palácio. É ele quem tem a planilha dos votos, e Jaques Wagner (Gabinete) ficou com a missão de desconversar na mídia.

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De olho nas benesses do Planalto, novos blocos proliferam no Congresso
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Leandro Mazzini

Berzoini (E) e Wagner com Dilma - A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Berzoini (E) e Wagner com Dilma – A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Bancadas de partidos aliados e outros até agora neutros em relação ao Governo estão criando blocos para se beneficiarem das prometidas benesses do Planalto – liberação rápida de emendas e cargos nos Estados.

Depois de PP-PSC-PTB-PHS – que se dissociaram do PMDB – agora surge o PROS-PR-PSD. A turma já pediu reunião com os ministros palacianos da Casa Civil e Governo, Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, respectivamente.

Não bastasse o troca-troca ministerial desde o início de 2015, há ainda os mais animados destes grupos, que apostam em nova minirreforma na Esplanada em janeiro, e a chance de emplacar ministro um dos seus.


Dilma conquista os ‘300 deputados fiéis’ para afastar risco de impeachment
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Leandro Mazzini

Wagner - ele tem papel fundamental na pacificação da Câmara, com o poder da caneta. Foto: ABr

Wagner – ele tem papel fundamental na pacificação da Câmara, com o poder da caneta. Foto: ABr

Numa ofensiva estratégica nas últimas semanas, com prazo para vencer amanhã, o exército petista comandado por Lula, Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Jaques Wagner (Chefe da Casa Civil) comemora a adesão de 300 ‘deputados fiéis’ ao Planalto, dos 513 que desfilam na Casa.

O contingente foi a meta imposta pelo próprio trio não apenas para enterrar no plenário da Câmara um eventual processo de impeachment da presidente Dilma. É crucial para fazer o segundo mandato dela avançar a partir de agora, com uma governabilidade garantida, analisa um palaciano.

Depois da reforma ministerial, as armas usadas para conquistar os votos de deputados neutros e até adversários foram liberação de emendas e cargos federais nos Estados, reivindicados pelos parlamentares.

Wagner e Berzoini já possuem a lista dos deputados angariados para a base – em especial do PMDB, PP, PTB, e até dos neutros PSB e PDT – que ganhou o Ministério das Comunicações. Com o grupo, Dilma quer garantir a aprovação do pacote do ajuste fiscal – e a manutenção dos vetos presidenciais à pauta bomba, com votação em sessão do Congresso agendada para novembro.

Um aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diz que ele emitirá os sinais se a sua conta bater com a do Planalto. Se Cunha engavetar o novo pedido de impeachment do PSDB, é porque já sabe que não terá os votos para derrubá-la.

Ao contrário do que pregam, veementemente, Cunha e o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, têm conversado, sim, diretamente, naquela que pode ser a última tentativa de paz entre Dilma e o deputado.


PP cobra cargos ao Planalto para blocão votar ajuste
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Leandro Mazzini

Com metade da bancada na Câmara alvo de inquérito no STF por causa do esquema do Petrolão, o Partido Progressista não desistiu de cargos no Governo e apresentou a conta ao chefe da secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.

PP não pretende retomar o Ministério das Cidades, hoje nas mãos do PSD, mas espera ter suas demandas atendidas em cargos federais nos Estados dos parlamentares.

Líder do agora novo blocão de deputados, que somam 80 nomes também do PSC, PHS e PTB, a turma espera uma resposta nesta semana. Foi o prazo que Berzoini pediu para arrumar a Casa.

Para apenas dois exemplos, o federal Marcus Vicente (PP-ES) reivindica para apadrinhado a diretoria na secretaria de Portos em Vitória (ES). Ronaldo Carletto (PP-BA) espera vaga para controlar o DNOCS em Salvador.

Além dos rebelados de parte do PMDB, é este bloco de 80 deputados que está esvaziando o plenário e prejudicando o Governo na votação do Ajuste Fiscal – em especial na tão esperada sessão de análise dos vetos da presidente Dilma.


Berzoini convoca líderes para semana decisiva contra impeachment
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Leandro Mazzini

O ministro da Secretaria de Governo no Planalto, Ricardo Berzoini, tem se empenhado pessoalmente nos contatos com congressistas da base.

Convoca os líderes governistas para reunião especial na segunda-feira. A pauta principal: estratégia para bloquear os pedidos de impeachment da presidente.

Embora ocorram esforços velados de ambas as partes – de Eduardo Cunha e da presidente Dilma – para neutralizarem processos que os tirem do Poder, nenhum lado confia no outro.

Cunha já negou veementemente que esteja negociando com o Planalto um acordo de paz que o livre da degola na Câmara, junto ao PT.


Sem PMDB, Berzoini negocia com novo blocão para destravar ajuste
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Leandro Mazzini

berzo

Foto: Folha/UOL

O PMDB empurrou ontem para partidos aliados a conta do esvaziamento da terceira tentativa de análise dos vetos presidenciais, tão esperada pelo Planalto para dar seguimento ao ajuste fiscal.

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, acusou o golpe da base. Está irado com a promessa de aliança do novo bloco que se dissociou do PMDB.

Berzoini recebe hoje os líderes desse grupo – PP, PSC, PHS, PTB. Unidos, têm mais de 80 deputados – é esse contingente, em especial, que tem se ausentado da Casa.

O ministro quer saber o que mais reivindicam, porque na terça, numa reunião no Planalto, todos eles prometeram apoio à sessão e não apareceram.

O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), justificou ao Planalto que levou a plenário os seus – uns 40 dos 65 (há notórios 22 rebelados).

Já o presidente do Congresso, Renan Calheiros, se cansou. Avisou a líderes e a Berzoini que só pauta a sessão do Congresso quanto tudo estiver “pacificado”.

GARANTINDO O SEU

Antes de ser levado à guilhotina, Picciani se antecipou. Dois aliados fizeram lista de apoio à sua recondução na liderança em 2016. Conseguiu até agora apoio de 49 dos 65 deputados.


Trio de ministros de Dilma promete cargos e verbas por Ajuste
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Leandro Mazzini

Berzoini - a caminho da Articulação no Planalto, ele já mostra trabalho. Foto: Folha/UOL

Berzoini – a caminho da Articulação no Planalto, ele já mostra trabalho. Foto: Folha/UOL

Nem foram oficializados nas novas funções de núcleo duro do Palácio Planalto e os ministros das Comunicações, Ricardo Berzoini, e da Defesa, Jaques Wagner, já mostraram trabalho à presidente Dilma.

Eles se uniram ao chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, numa ofensiva a deputados. Desde cedo ontem, os três ministros dispararam telefonemas para parlamentares da base aliada e até dos neutros do PSB pedindo apoio para manter os vetos presidenciais em prol de ajuste fiscal, se houvesse sessão.

Dois deputados de partidos diferentes confirmaram a informação à Coluna.

Em contrapartida ao apoio nos votos e fidelidade dos deputados, os três ministros estão oferecendo “tratamento especial”, cargos nas futuras pastas após a reforma administrativa e liberação de emendas.

Os telefonemas e a pressão continuam até a próxima terça-feira, para quando foi transferida pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros, a sessão de análise dos vetos, em especial o do reajuste salarial do Judiciário, o que poderá em bilhões as contas da União.

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Esplanadeira: O Dia do Anão, o ‘fuagrá’ e a procura pelo Fust
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Leandro Mazzini

Esplanadeira é a seção com as ‘curtinhas’ do dia no Blog

mudalen

Foto: Ag. Câmara

AGORA VAI !

Vem aí o Dia do Anão. A proposta (1337/15) em projeto de lei é do deputado Jorge Mudalen (DEM-SP).

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PÁTRIA MÃE

O Governo continua uma mãe para servidores, enquanto corta no bolso do povo. Um funcionário comissionado demitido da Secretaria de Aviação Civil no início de junho foi contratado pela Infraero ganhando quatro vezes mais, como Assessor II.

SEM PATO

Um trecho do bilhete de Marcelo Odebrecht para o advogado interceptado tem ‘prato de fuagrá’. O príncipe dos empreiteiros, na pressa, deve ter tentado escrever foie gras.

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NO SUPERÁVIT ?

Berzoini - Ele terá de explicar quanto têm os fundos e onde está o dinheiro. Foto: Folha

Berzoini – Ele terá de explicar quanto têm os fundos e onde está o dinheiro. Foto: Folha

O deputado Fábio Sousa (PSDB-GO) apresentou requerimento ao Ministério das Comunicações para saber onde estão os bilhões de reais do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) e Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) – pagos pelas teles anualmente – que deveriam melhorar serviços da banda larga e o ensino.

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PONTO FINAL 

Melhor que a reforma política – que atende aos próprios – não seria um projeto “políticos em reforma”?

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Berzoini toca o barco do 2º escalão para Dilma e Temer
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Leandro Mazzini

Foto: UOL

Foto: UOL

O ministro Ricardo Berzoini, titular das Comunicações, tem alternado agenda entre os afazeres do ministério e uma missão dada pela presidente Dilma: foi incumbido de negociar com todos os colegas os cargos de segundo escalão no Governo para os partidos da base, em parceria com o vice-presidente Michel Temer. Tem chamado ministros ao gabinete.

NA SACRISTIA

À exceção da agenda política, Berzoini será a estrela de um debate na cúria metropolitana da Igreja de Brasília na segunda-feira dia 4 de maio. Falará sobre ‘Direito de informar e ser informado’.


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