Coluna Esplanada

Arquivo : blecaute

Governo investiga suspeita de sabotagem em blecaute do Galeão
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Leandro Mazzini

O governo e a Infraero trabalham sigilosamente na investigação e veem suspeita de sabotagem no blecaute de 1h nos terminais 1 e 2 do Aeroporto Internacional do Rio, o Galeão, na noite de Sexta da Paixão.

Notícias que chegaram à cúpula da Infraero dão conta de que os aeroportuários estão insatisfeitos com as concessões e articulam cruzar os braços durante a Copa da FIFA.

Foram seis apagões em um ano. Os últimos dois grandes blecautes no Galeão foram causados por curto-circuito na subestação de energia, em novembro de 2013 e no Natal de 2012. Curiosamente o mesmo problema alegado n última sexta.

Dia 27 de dezembro de 2012, um dia após um grande blecaute no Galeão, a presidente Dilma apontou falha humana como causa do apagão nos terminais.

Último aeroporto concedido, com contrato assinado dia 2 de Abril, o Galeão dá mostras de que o consórcio Odebrecht-Changi Airports terá muito trabalho pela frente.  O blecaute de sexta mostrou que o Galeão não tem gerador compatível. Atrasou 11 voos e prejudicou centenas, reforçando nos terminais o bordão ‘Imagina na Copa’.

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CAOS NO CHÃO 

Independentemente do blecaute, o Galeão provou que, às vésperas da Copa da FIFA, uma das principais portas de entrada de estrangeiros está um caos: nos dois terminais, corredores do desembarque em obras, com tapumes e sem ar condicionado fraco. Goteiras, teto com fiações expostas e escadas rolantes quebradas completam o cenário. (veja fotos e vídeos aqui) Outra prova de caos no Galeão é o bate-cabeça da administração. Poucos dias de concessão, ninguém sabe quem manda no aeroporto. A Odebrecht-Changi e a Infraero são sócias, mas os funcionários da estatal estavam mais perdidos que passageiros.

TODO MUNDO QUER

O grande interesse da iniciativa privada pelo Galeão indica que o aeroporto é uma mina de dinheiro, mas mal preservada. Em 2007, o então vice-governador do Rio, Luiz Pezão, revelou que grupo mexicano queria pagar R$ 600 milhões pelos terminais.

CRIME ELEITORAL

Brasília amanheceu domingo com dezenas de faixas nos contornos e rotatórias de imagem e saudações do deputado federal Policarpo (PT-DF).

GOLPE & EDUCAÇÃO 

Na quinta (24), a Comissão de Educação da Câmara promove audiência sobre os reflexos do golpe militar na educação brasileira, com presença Emir Sader, Sadi Dal Rosso, Renato Rabelo (PCdoB), Moacir Gadotti e Marcos Guerra.

SILÊNCIO COMPLACENTE

A oposição tem notícias de que ativos de US$ 4 bilhões da Petrobras na África foram vendidos a US$ 1,2 bilhão para um banqueiro brasileiro. Vale lembrar que a estatal se desfez dos negócios em sete países africanos para investir na exploração do pré-sal. O mistério petro-africano vem ao encontro do preâmbulo do depoimento da presidente da Petrobras, Graças Foster, no Senado. Foi logo avisando que não poderia falar de “ativos da Petrobras”. E ninguém tocou no assunto.

ACM REDIVIVO

Odiado por muitos e venerado por outros tantos, o então senador Antonio Carlos Magalhães, nos idos de 2006, insistia com os pares, sem sucesso, para abrirem uma CPI da Petrobras. Tinha informações de que campanhas foram pagas com dinheiro desviado. ACM pedia também, sem sucesso, que se abrissem as contas da petroleira: ‘É a oportunidade para se provar a ladroagem na maior empresa do Brasil’.

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Dicas, sugestões e denúncias: envie email para pauta@colunaesplanada.com.br


Lotado, aeroporto do Galeão tem blecaute de 1 hora; veja fotos e vídeos
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Leandro Mazzini

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uma das áreas do terminal 1 de acesso ao segundo andar

Uma das principais portas de entradas do País para estrangeiros, o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o Galeão, sofreu um blecaute nos dois terminais de 21h50 até 23h desta sexta-feira da Paixão, com salões lotados até o fim da  noite,. O entorno do aeroporto também sofreu.

Centenas de passageiros desembarcavam no terminal um em voos domésticos quando houve o apagão geral às 21h50. Sem gerador no aeroporto, tiveram de iluminar os passos com as lanternas e telas de celulares. Veja fotos abaixo e o vídeo aqui – IMG_1416 e aqui IMG_1417

O caminho dos fingers – as pontes de desembarques entre os aviões e o terminal – até o desembarque para reposição de bagagens foi outro suplício: às vésperas da Copa da FIFA, os passageiros encontrarão nos dois terminais tapumes nos corredores e cheiro de cimento, tetos sem forro e fiações expostas, sem ar condicionado e pelo menos duas escadas rolantes quebradas.

‘Uma senhora caiu no último degrau da escada’, disse o brasiliense Murilo Santos, que desembarcou de um voo da TAM no terminal 2.

O cenário de caos, porém sem tumulto, permaneceu por pouco mais de uma hora. Os balcões de check in das companhias aéreas ficaram bloqueados e as filas se acumulavam no saguão. A praça de alimentação no terminal 1 ficou deserta e lojas fecharam.

O aeroporto do Galeão foi último concedido em leilão recentemente. Dia 2 de abril a presidente Dilma Rousseff assinou o contrato com a Odebrecht Transports Changi Airports, novas sócias da Infraero.

Funcionários da Infraero procurados pelo repórter durante o blecaute se concentravam nos diálogos via rádio para resolver o problema e não informaram onde funciona a direção do aeroporto.

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corredor da área de desembarque do terminal 1 entre o finger e a reposição de bagagens – teto sem forro, fiações expostas e luzes de geradores antes do apagão

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Uma conexão com fiação exposta no teto no corredor, durante o blecaute

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A escada rolante quebrada (há meses) e interditada no corredor entre os fingers e a reposição de bagagens

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Parte da praça de alimentação do terminal 1 durante o blecaute. Restaurantes vazios com pouca luz de gerador próprio. Outras lojas fecharam

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Parte da fila grande do check in da GOL às 23h, quando o sistema ainda estava inoperante e a energia voltava gradativamente


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