Coluna Esplanada

Arquivo : câmara federal

Consórcio de partidos bancou anistia a caixa 2
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Leandro Mazzini

Uma suruba político-eleitoreira.

Foram as bancadas do PMDB, PT e PSDB quem encabeçaram o movimento na surdina e pariram a anistia para caixa 2 que foi a plenário da Câmara, desengavetando proposta engavetada desde 2007.

São os que mais elegerão prefeitos este ano sob suspeita do crime.

O trio partidário abandonou o projeto depois que Miro Teixeira (Rede-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ) foram gritar ao microfone, quase solitários, contra a tramoia que estava a caminho da mesa do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do presidente da República, Michel Temer.


Enrolado com doleiro, deputado reeleito tem R$ 17 milhões em emendas
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Leandro Mazzini

Foto extraída do www.jornaldealagoas.com.br

Foto extraída do www.jornaldealagoas.com.br

Atualizada às 18h08 de segunda (22) – O deputado Luiz Argolo (PP-BA), apontado como íntimo do doleiro preso pela PF Alberto Youssef, não se intimidou durante toda a divulgação da operação Lava Jato há meses e foi generoso no pedido de emendas nos últimos quatro anos.

Foram mais de R$ 17 milhões em verbas empenhadas. Todas para o interior da Bahia, seu reduto eleitoral. Curiosamente a maioria delas , R$ 8,4 milhões, para “Implantação de Melhorias Sanitárias Domiciliares para Prevenção e Controle de Doenças e Agravos” – ou seja, em suma, construção de banheiros e instalação de privadas.

Chamam a atenção as verbas destinadas para os projetos de Desenvolvimento Sustentável, sem especificações, apenas para o pequeno município de Aramari – com R$ 3,8 milhões de verbas.

Argolo, que por ora escapou da PF, é o que foi flagrado com um ‘Te amo, cara!’, num torpedo animado para o doleiro detido. Seu caso está no Conselho de Ética da Câmara, num processo que pede sua cassação.

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Henrique Alves quer Orçamento Impositivo, e depois cuidar da vida
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Leandro Mazzini

Foto: jornal de hoje (RN)

Foto extraída do site do jornal de hoje (RN)

A aprovação da PEC do Orçamento Impositivo (358/13) semana que vem no plenário da Câmara será a última grande missão do presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN) – foi promessa de campanha dele para o cargo.

Só há preocupação com três destaques – dois do DEM, capitaneados por Ronaldo Caiado (GO), e um do PCdoB – que, se aprovados, podem devolver o projeto para o Senado. (Entenda mais aqui)

Se esse for o cenário, Henrique lavará as mãos e dirá que fez a sua parte. Mas trabalha nos bastidores para que o texto passe como veio da Casa Alta.

De ressaca eleitoral, após a derrota para o governo do Rio Grande do Norte, Henrique Alves diz a amigos que, sem mandato em 2015, quer descanso do Poder – é deputado há 44 anos. Vai cuidar das suas empresas no Estado e da fundação que leva o nome do pai.


Políticos preveem reviravolta no DF com julgamento de federal eleito
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Leandro Mazzini

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Nemer – além da Justiça, muito adversário de olho na sua vaga. Foto: cldf.gov.br

O Distrito Federal pode ter reviravolta no resultado da eleição para a Câmara Federal – dizem políticos brasilienses.

O deputado federal eleito Rôney Nemer, ex-distrital, pode ser julgado ainda este ano no Supremo Tribunal Federal, onde é réu no processo do famigerado ‘Mensalão do DEM’ no governo de José Roberto Arruda – que apeou do cargo o então governador.

Se condenado, Nemer pode nem ter tempo de pegar o diploma no TSE.

Neste caso, pode ‘subir’ para a Câmara Federal Eliana Pedrosa, que ficou como suplente. Se diplomado, seus votos são considerados válidos e podem ser ‘promovidos’ dois derrotados da sua coligação: O primeiro suplente Alírio Neto (PEN) é cotado para secretário de governo de qualquer um dos dois candidatos que se elegerem governador. E, se fato, o segundo suplente, o ex-secretário de Segurança Sandro Avelar (PMDB), assumiria a vaga.

A conferir.


Esplanadeira: Imagens dos índios invadindo o plenário da Câmara Federal
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Leandro Mazzini

Pelo menos 300 índios das etnias Xavante e Guarani-Kaiowa invadiram na tarde desta terça-feira o Salão Verde da Câmara e depois o plenário, deixando os deputados acuados, interrompendo a sessão ordinária. Eles protestaram contra projeto que tira da União poderes de demarcação de terras e dá esse poder às Assembleias Legislativas. Fotos da Coluna Esplanada (topo) e Wendel Lopes (acima), cedida pelo fotógrafo


Apenas 29 deputados abrem mão dos 14º e 15º salários
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Leandro Mazzini

Desde ontem, pelo menos 484 dos 513 deputados federais – entre eles o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), e o vice, André Vargas (PT-PR) – caem na folia com bolso cheio.

Além do 13º, eles receberam o 15º salário, e em Março embolsam o 14º, direitos concedidos por regimento aos mandatários  (Ato Conjunto de 30 de janeiro de 2003, art. 3º, §2º).  Todos os anos, a Câmara paga o 15º em Dezembro, para quem exerceu no mínimo três quartos das sessões. O 14º é pago 30 dias após o início do Ano Legislativo, ou seja, em Março.

Documento oficial da assessoria da Câmara mostra que só 29 deputados abriram mão destes salários extras. Os nomes do presidente e vice não constam (lista abaixo). O vice André Vargas diz que recebeu os extras. “Não sabia da lista e nem fui procurado”, justifica. O presidente Alves não foi localizado pelo blog.

Curiosamente, desde meados do ano passado ficou travado o projeto que extingue os dois salários extras, aprovado pelo Senado e recebido por comissão especial na Câmara. Em setembro, chegou-se ao cúmulo de o relator, deputado Afonso Florence, adiar por cinco vezes em um mês a leitura de seu relatório por falta de quórum. A manobra da trupe funcionou, o projeto não andou e Florence desabafou ao repórter: “Não tem lógica um deputado receber 14º e 15º num país em que o trabalhador só vai ao 13º”.

O resultado do achaque consentido no bolso do cidadão: apenas de Dezembro até mês que vem, cada um dos 484 nobres receberá R$ 106.800 (brutos)  – R$ 26.723 por mês. E o bloco da Folia com Verba Pública retoma os trabalhos só dia 19, quando a pauta do plenário estará decidida e o ano realmente começa para o escrete.

Os 29 deputados que abdicaram dos extras vão se reunir após o Carnaval para cobrar celeridade na tramitação do projeto que põe fim à farra.

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Veja lista

AFONSO FLORENCE

ALEXANDRE ROSO

AUGUSTO CARVALHO

BETO ALBUQUERQUE

BOHN GASS

CARLAILE PEDROSA

CARLOS SAMPAIO

ERIKA KOKAY

EROS BIONDINI

FABIO TRAD

FERNANDO FRANCISCHINI

FRANCISCO ARAUJO

FRANCISCO PRACIANO

HENRIQUE OLIVEIRA

IZALCI

JANETE CAPIBERIBE

JOAO CAMPOS

LAERCIO OLIVEIRA

LINCOLN PORTELA

LUIZ PITIMAN

MAGELA

POLICARPO

REGUFFE

RONALDO FONSECA

RUBENS BUENO

RUY CARNEIRO

SERGIO ZVEITER

SEVERINO NINHO

WALTER FELDMAN


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