Coluna Esplanada

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‘No brasil, 3% da população precisam do Canabidiol’, diz deputado
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Leandro Mazzini

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O polêmico nome ainda assusta brasileiros desavisados. Quando se fala em Canabidiol e Canabis Sativa, muitos ainda pensam tratamento à base de maconha para quem sofre de epilepsia.

O Canabidiol é o principal composto químico da folha da Canabis, e manipulado tornou-se o principal medicamento com efeito comprovado, no exterior, para tratamento de quem sofre de epilepsia e convulsões críticas.

‘No Brasil, em torno de 2% a 3% da população precisam do Canabidiol’, diz deputado distrital Rodrigo Delmasso (PTN-DF), autor de projeto de lei que tramita na Câmara Legislativa do DF, e que pode fazer de Brasília e Entorno pioneiros no País na liberação do medicamento no Brasil. Assista à entrevista aqui ou clicando na imagem acima.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o medicamento para importação e prescrição médica no Brasil. O Canabidiol se vende em seringa e custa até R$ 1 mil a unidade, além de o comprador ter de pagar transporte especial.

‘Só no DF 4 mil podem ser receitados, destes 70% são de baixa renda’, explica o deputado. ‘Para algumas pessoas o médico receita 22 seringas por mês’.

Neste contexto se insere também o PL que tramita na Câmara Distrital. O texto do projeto determina que o GDF pague os custos de importação e distribuição do medicamento via rede pública de saúde.

O parlamentar trabalha para convencer colegas a apresentarem leis similares em outros Estados.

CRISE HÍDRICA

Estiagem vem aí.

Não apenas São Paulo, Rio e Minas, em especial, estão em alerta com os baixos níveis de reservatórios. Apesar de o DF não figurar entre os preocupantes, há monitoramento constante. Vem aí a conhecida estiagem, que dura cinco meses de seca no cerrado, diz o deputado Delmasso.

Os reservatórios registraram em janeiro níveis muito abaixo em relação ao ano passado. Na represa Santa Maria, a água está mais de 1 metro abaixo do normal. Este manancial e a barragem do Descoberto respondem por 85% da água consumida no DF.


Distrito Federal pode permitir o uso do Canabidiol
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Leandro Mazzini

Foto extraída do jornaldoguara.com.br

Foto extraída do jornaldoguara.com.br

O Distrito Federal pode ser o pioneiro no País a ter lei própria autorizando o uso do Canabidiol para tratamento terapêutico sob controle.

Tramita na Câmara Legislativa do DF projeto que inclui o Canabidiol na lista de medicamentos oferecidos pela rede pública de saúde do DF. O autor do PL é o deputado distrital Rodrigo Delmasso (PTN). O projeto tramita na Comissão de Educação e Saúde e estima-se que vá a plenário ainda neste semestre.

O Canabidiol é um dos principais compostos químicos da Canabis, é extraído do caule e das folhas da planta e não tóxica. Os medicamentos a base de Canabidiol têm sido aplicados com sucesso em outros países em pacientes com crises convulsivas e doenças neurológicas.

A substância deixou de ser proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária no fim de janeiro deste ano, e entrou na lista de medicamentos aprovados para uso terapêutico.

Não existe ainda, portanto, uma lei federal para permissão do uso do Canabidiol.

“O Canabidiol é muito caro e uma família de baixa renda não conseguiria pagar. Eu acredito que a rede pública pode incluir na lista de medicamentos de alto custo para fornecer às famílias que precisam”, justifica o parlamentar.

 


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