Coluna Esplanada

Arquivo : carta

Texto de Dilma teve digitais de Lula – mas nem PT acredita mais
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Antes de tornar pública a “Mensagem aos senadores e ao povo brasileiro”, divulgada ontem, a presidente afastada Dilma Rousseff pediu a revisão e orientação do ex-presidente Lula da Silva.

O petista, que já admitiu não ser dado à leitura, achou a versão inicial muito ‘técnica’. Esse foi um dos motivos do atraso de uma semana da divulgação da carta – tida como o último suspiro de Dilma.

Os ex-ministros de Dilma Jaques Wagner (Casa Civil), Mercadante (Educação), e Berzoini (Governo) foram escalados para posarem a seu lado.

Mas Dilma não convence mais, nem a Lula, nem ao PT, tampouco aos senadores com os votos já consolidados. Em reunião recente da cúpula do partido, somente Mercadante defendeu seu retorno ao Poder.

O episódio de ontem teve um efeito colateral no Congresso. Senadores aliados de Dilma não esconderam mágoas por terem sido vetados da leitura da missiva no Alvorada. Defensores mais fervorosos – como Kátia Abreu (PMDB-TO) – resmungaram que mereciam um lugar ao lado do púlpito improvisado.

O Blog no Twitter e no Facebook

 


Motim no pasto revela revolta do agronegócio com Kátia e Dilma
Comentários Comente

Leandro Mazzini

A ‘carta de Uberaba’ – assim chamada entre os empresários do eixo Rio-SP-BH que tiveram acesso ao documento – revela a insatisfação do agronegócio com a ex-presidente Dilma Rousseff e como os empresários lutam para evitar seu retorno.

Alguns dos maiores criadores de gado do País, concentrados na cidade do Triângulo Mineiro, endossam o ofício para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas cobrando manobras oficiais para evitar a volta de Kátia Abreu à presidência da Confederação Nacional da Agricultura, por suas posições ideológicas.

Como notório, Kátia alinhou-se à Dilma e ao PT. E o comando da CNA rompeu com a ex-ministra.

O Blog no Twitter e no Facebook

carta

 


Juristas pró-Dilma preparam ações respaldadas em carta de Cunha
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Auto-intitulados de “juristas pela Legalidade e pela Democracia”, advogados simpatizantes da presidente afastada Dilma Rousseff preparam uma enxurrada de ações no STF com pedido de anulação da votação do impeachment na Câmara.

Assim como o advogado da petista, José Eduardo Cardozo, vão usar como argumento a carta de renúncia do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), à qual, avaliam, comprova a tese de que o impeachment nasceu da vingança do peemedebista.

O Blog no Twitter e no Facebook


Ciro propõe carta de repúdio à Polícia do Rio
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Pré-candidato a presidente da República em 2018, Ciro Gomes propôs à cúpula do PDT uma carta pública de crítica à conduta da Polícia Civil do Rio, no caso da menina estuprada por 30 homens.

Alguns colegas veem tentativa de corrigir comentários infelizes do passado, dando um tom feminista no perfil de machão nordestino.

Em 2002, candidato ao Planalto, Ciro disse que o papel da sua então mulher era dormir com ele – tratava-se de ninguém menos que Patrícia Pillar, a talentosa e reconhecida atriz. Depois, ele tentou justificar o mal dito.

Atualização terça, 31, 18h45 – A assessoria de Ciro ligou para avisar que ele não confirma a informação. A Coluna ratifica que há testemunhas de que ele comentou o assunto, extraoficialmente, com Lupi.

O Blog no Twitter e no Facebook


Quintão entrega carta de apoio a Picciani e solta: ‘Cunha é traidor’
Comentários Comente

Leandro Mazzini

quintao

Ex-candidato a líder do PMDB – ocupou o cargo, aliás, por um dia no fim do ano passado – o deputado federal Leonardo Quintão entregou na tarde desta quarta (3) uma carta com apoio de seis dos sete parlamentares da bancada mineira.

O mineiro chamou o presidente da Câmara, seu ex-aliado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de traidor. Quintão revelou que se sentiu usado por Cunha para prejudicar Picciani no malsucedido episódio que teve reviravolta na batalha interna da bancada.

Leonardo Quintão foi à liderança do PMDB para entregar o documento pessoalmente ( assista ao vídeo acima ), ao lado de outros dois deputados do PMDB de Minas.

Mas há outro ingrediente político motivador da ira de Quintão. Cunha usou do poder da caneta para destitui-lo da relatoria do novo Código de Mineração, que tramita em comissão especial na Câmara. Cunha nomeou o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) o novo relator. Não por acaso, Laudívio será o único voto contra Picciani na bancada mineira.

A DISPUTA

Picciani concorre no próximo dia 17 ao cargo de líder para 2016, na tentativa de reeleição, contra o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) – este apadrinhado por Cunha, agora desafeto do atual líder, após racharem. Picciani é governista e apoia a presidente Dilma e o PT; Cunha, a despeito do cargo, é declaradamente oposição.

O episódio de reaproximação de Picciani com Quintão após o carioca retomar o cargo no fim do ano foi curioso. Eles precisavam se encontrar num fim de semana e, por causa de forte chuva no Sudeste, os aeroportos de Belo Horizonte e Rio estavam fechados.

Ambos dirigiram seus carros até Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas, um ‘ponto neutro’ para a conversa. Do encontro saiu a famosa foto que surpreendeu aliados de ambos, quando selaram o acordo. Quintão tornou-se o vice-líder de Picciani e assim se dá por satisfeito, repete.

O Blog no Twitter e no Facebook


A carta lida para Dilma no gabinete: ‘Desse jeito, não dá!’
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Cristóvam - Ele capitaneou visita à presidente, a convite dela. Foto: Ag. Senado

Cristóvam – Ele capitaneou visita à presidente, a convite dela. Foto: Ag. Senado

Na carta lida pelo senador Lasier Martins (PDT-RS) para a presidente Dilma Rousseff, na frente dela, dentro do Gabinete no Planalto, o grupo de senadores presentes encerra o texto com “O governo continuar desse jeito, não dá!”

A presidente surpreendeu o sexteto que a visitou. Com paciência, por uma hora e meia ouviu um rosário de reclamações – e poucos elogios. Além de Lasier Martins, estavam no gabinete os senadores Cristóvam Buarque (PDT-DF), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), João Capiberibe (PSB-AP) e Acir Gurgacz (PDT-RO).

No documento, o grupo apontou o impeachment ou renúncia dela como soluções ruins.

E apontaram saídas: reconhecer os erros, e dizer que tentativas foram de boa intenção; e ir a uma sessão do Congresso para abrir o jogo.

O senador Cristóvam ousou duas dicas nesse contexto: que ela fale sem marqueteiro, de coração; e que anuncie não ser mais do PT. “Ela tem que ser do Partido do Brasil”. A dona sorriu amarelo e ficou de pensar.

O Blog no Twitter e no Facebook


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>