Coluna Esplanada

Arquivo : chineses

Aeronautas lutam para mudar MP que permite estrangeiras no setor
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Leandro Mazzini

congonhas

Foto extraída do culturamix.com

Os aeronautas brasileiros fazem incursões ao Congresso Nacional para tentar mudar a Medida Provisória 714, editada pela presidente Dilma Rousseff, que abre o capital das aéreas brasileiras em até 49% para aquisição pelas estrangeiras.

Há um gatilho, segundo os aeronautas, para que a Lan Chile compre 100% da TAM.

Um artigo da medida permite que a oferta pela aquisição da aérea seja de até 100% da empresa, caso o país de origem da compradora autorize. É justamente o caso do Chile. Nos Estados Unidos, por exemplo, a legislação em vigor permite participação de suas aéreas em até 25% na aquisição de concorrentes em outros países.

Há mais de 3.200 empregos em jogo nas aéreas brasileiras, caso as estrangeiras, que já negociam seus aportes, obriguem o emprego de pilotos e comissários de seus países em voos internacionais que partem do Brasil.

A MP ‘caduca’ em junho e está na pauta da Câmara.

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Chineses do PC caem no samba na Mangueira
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Leandro Mazzini

PCC

O presidente do PDT, Carlos Lupi, levou os dirigentes do Comitê Central do Partido Comunista da China para conhecer o Morro e a Quadra da Mangueira, no Rio de Janeiro, na quinta-feira. Os ‘chinas’ ficaram uma semana na cidade.

“A amizade entre os pedetistas e os chineses começou há mais de 30 anos, por iniciativa do ex-governador Leonel Brizola”, lembrou Lupi. Presidente da Verde e Rosa, o deputado estadual Chiquinho foi o cicerone da turma.

A comitiva de 10 integrantes do PC chinês, liderada  por Zhou Li, Vice-Ministro do Comitê Central, também passou pelo Maracanã, vizinho à Mangueira,para conhecer o estádio.

 

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Chineses voltam ao Brasil – desta vez, a comitiva parlamentar
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Leandro Mazzini

A cúpula do PDT receberá dia 6 de julho no Rio e em Brasília uma delegação oficial do Partido Comunista Chinês.

O cicerone no Rio é o presidente do partido, Carlos Lupi, que tratou a vinda com o adido civil do governo da China, Wang Yunxiang, na última sexta.

A ‘bancada’ comunista do politburo também passará pelo Congresso Nacional.


Eike, o personagem oculto da visita dos chineses
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Leandro Mazzini

Parte do Açu já está pronta para operação da Petrobras. Foto de divulgação

Parte do Açu já está pronta para operação da Petrobras. Foto de divulgação

Só se falou nos chineses, nas promessas de US$ 53 bilhões em investimentos em projetos de infraestrutura no Brasil.

Mas um empresário notou: Quem sai (de parte) do atoleiro é Eike Batista. Ele ainda é um dos donos do Porto de Açu (RJ) – com a Prumo Logística, operadora. O porto é uma das pontas da prometida megaferrovia que ligará o Atlântico ao Pacífico, com terminal na costa do Peru.

Muitos dos políticos e empresários chineses que visitaram Brasília são conhecidos do empresário brasileiro. O porto já está em parte concluído, e a Petrobras começará a operar com atracação de navios de exploração de petróleo na bacia de Campos.


Grupo quer 5 mil chineses em obra das linhas de Belo Monte
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Leandro Mazzini

Linhas de transmissão de uma usina hidrelétrica no País. Foto de arquivo: ABr

Linhas de transmissão de uma usina hidrelétrica no País. Foto de arquivo: ABr

O tempo revelará que os bilionários chineses vieram investir com a certeza de que a lei de regulamentação da Terceirização vai ser aprovada no País. As empresas chinesas são os que mais empregam assim no Brasil.

Os chineses da State Grid, consórcio que controla a obra, querem trazer para o País 5 mil compatriotas para a construção das linhas de transmissão da usina de Belo Monte – que está atrasada em mais de 12 meses. A State é sócia majoritária de Furnas e Eletronorte na obra.

O caso, em debate sigiloso na Eletrobras e no Planalto, foi antecipado pela Coluna.


Terceirização ajudará obras do PAC e linhas de Belo Monte
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Leandro Mazzini

A linha de transmissão Porto Velho - Araraquara 2, liberada pelo Ibama. A de Belo Monte Pará-Minas terá 2 mil km. Foto: Ibama

A linha de transmissão Porto Velho – Araraquara 2, liberada pelo Ibama. A de Belo Monte Pará-Minas terá 2 mil km. Foto: Ibama

A despeito de mudanças no Senado no PL 4430, que regulamenta as terceirizações no mercado de trabalho, um dos maiores beneficiados será a chinesa State Grid Brazil Holding (51%), sócia da Eletronorte (24,5%) e Furnas (24,5%) na construção das linhas de transmissão da futura usina de Belo Monte.

As obras de ligação entre o Pará e Minas Gerais estão atrasadas 12 meses. Entre outros fatores, principalmente porque os chineses, visando lucro, exigem do Governo autorização para driblar a lei e contratar operários fora do regime de CLT – e ainda trazer milhares de operários da Ásia para o serviço, revelou a Coluna em novembro.

Charge de ALIEDO - http://aliedo.blogspot.com

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

O governo tenta convencer os chineses de que a legislação brasileira (por ora) exige a aplicação da CLT nas Sociedades de Propósitos Específicos, como no caso dessa obra. Agora, com o avanço do PL no Congresso, há possibilidade de a State driblar a CLT e trazer até dois terços de asiáticos para a obra – que não tem um poste fincado ainda.

A presidente faz cara feia, o ex-presidente Lula e CUT gritam contra, mas a terceirização regulamentada pode destravar dezenas de obras do PAC no País, em especial no Centro-Oeste e Sul, onde empreiteiras utilizam mão de obra de bolivianos e paraguaios nos canteiros.


Força Sindical pedirá à Câmara que investigue ‘chineses de Belo Monte’
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Leandro Mazzini

A Força Sindical começou a mobilizar ontem as centrais CUT e CGT para investigar o consórcio que vai construir as linhas de transmissão da usina de Belo Monte do Xingu (PA) para Estreito (MG).

Baseada na denúncia da Coluna do último sábado, de que a estatal chinesa State Grid pressiona o governo para burlar lei e contratar operários fora da CLT, o presidente da Força, Miguel Torres, acionou o deputado Paulo Pereira da Silva (SDD).

O Partido Solidariedade vai apresentar requerimento na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados para requerer audiência pública e convidar os executivos envolvidos para se explicarem.

O consórcio é liderado pela estatal chinesa (51%) e tem sócias Furnas (24,5%) e Eletronorte (24,5%). Os asiáticos agora exigem que dois terços dos operários sejam chineses – haverá um contingente estimado de 12 mil trabalhadores na obra, cujo início seria em abril deste ano.

‘É uma atitude desastrosa. Não só na questão da mão de obra com chineses, como também na tentativa de contratação via Pessoa Jurídica’, diz o presidente da Força.

O deputado Paulinho da Força mira a presidente Dilma: ‘É um absurdo, é a precarização do emprego e sendo autorizado pela presidente. Vamos verificar como resolver judicialmente’.

Os chineses têm conversado com o diretor da Eletronorte Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro. As empresas continuam num silêncio ensurdecedor, apesar de procuradas.


Chineses pressionam Dilma para driblar lei nas linhas de Belo Monte
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Leandro Mazzini

A usina de Belo Monte, no Pará, deve inaugurar as três primeiras turbinas daqui um ano, de acordo com as previsões oficiais, mas outra obra do PAC tão importante está emperrada: as linhas de transmissão do Norte para o Sudeste.

Sem as linhas não adianta a usina gerar energia. O consórcio vencedor do leilão das linhas, liderado pela estatal chinesa State Grid Brazil Holding (com Eletronorte e Furnas), não ergueu um poste ainda no trajeto.

Nos bastidores, os chineses pressionam o governo a burlar a lei e contratar operários em regime de Pessoa Jurídica, e não por CLT. E o pior: agora exigem que dois terços dos operários sejam chineses.

A presidente soube da pressão no meio da campanha eleitoral, e escalou Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro da Casa Civil, para negociar com os chineses. Palocci 2 é diretor de Planejamento da Eletronorte.

Os chineses são majoritários no consórcio (51%), com Furnas e Eletronorte sócias – 24,5% para cada.

PORTUGUÊS COM MANDARIM

Palocci 2 foi encarregado pela presidente Dilma de convencer os chineses de que não haverá ‘trabalho escravo’ no Brasil – ou seja, um eufemismo para evitar contratos com trabalhadores via PJ (Pessoa Jurídica) – ainda por cima de chineses, o que tiraria mão de obra local.

O governo tenta convencer os chineses de que a legislação brasileira exige a aplicação da CLT em todas Sociedades de Propósitos Específicos(SPE), como no caso dessa obra.

Já os executivos asiáticos, em conversas com o governo, querem fazer do seu jeito – como em seu país – e alegam que aqui os custos trabalhistas seriam altíssimos, sem margem de lucro. Um detalhe: a obra envolverá nada menos que 12 mil empregos diretos.

O custo das linhas envolve compra e instalação de 28 transformadores e 25 mil quilômetros de fios e 4,5 mil torres que sustentam os cabos.

Por três dias a Coluna tentou resposta da assessoria da Eletronorte, que concentrou a demanda pelo consórcio, mas a empresa não se pronunciou. Nesta sexta à tarde, procurou por telefone Adhemar Palocci, no escritório, e não o encontrou.

SOBERANIA

Não é de hoje que os militares alertam o Planalto para a questão de soberania nacional sobre a produção e transmissão de energia. Ou seja, a transmissão de energia da futura usina de Belo Monte está nas mãos do governo da China.

As obras, orçadas em R$ 5 bilhões, deveriam ter iniciado em abril deste ano, a tempo de ligar Belo Monte às linhas da Chesf em 2 mil quilômetros, para futuramente abastecer o Sudeste.

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Estrangeiros já compraram US$ 60 bilhões em terras no Brasil
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Leandro Mazzini

O último relatório do Banco Central sobre investimentos no país, e documento sigiloso do setor agrário e da Abin nas mãos da presidente Dilma Rousseff, informam que estrangeiros já compraram US$ 60 bilhões em terras no Brasil.

A maioria deles é de empresários da China e Oriente Médio. As propriedades adquiridas concentram-se nas regiões Centro-Oeste e Norte.

A Agência Brasileira de Inteligência tem informes de que agora os chineses, para driblar eventual desconfiança sobre seus interesses, têm usado argentinos como ‘laranjas’.

Atualização Segunda, 21,20h10 – A assessoria do BC informou nesta segunda, 21, que não há dados sobre o caso na última nota externa do órgão sobre IED – Investimento Estrangeiro Direto. Em resposta enviada há dias à coluna, a assessoria do BC informa que  “As informações sobre investimentos estrangeiros no país estão disponíveis mensalmente na nota do setor externo, quadro 18”.  A coluna ratifica que há dados oficiosos sobre o tema no Planalto, por se tratar de questão de soberania nacional.

Atualização Terça, 22, 12h – Mais detalhes sobre o informe nas mãos da presidente Dilma:

  •  Depois da onda dos japoneses e americanos, há forte movimento de empresas argentinas comprando terras e negócios agrícolas no Brasil. O surpreendente é que os hermanos têm usado capital chinês. Os argentinos são apenas executivos.
  • De acordo com o BC, somente ano passado os estrangeiros investiram US$ 1  bilhão no agronegócio brasileiro.
  • A presidente leu relatórios do Banco Central, em combinação com informações de mercado, de que os chineses vêm entrando com bastante agressividade na agricultura da Argentina. E investido no Brasil através de executivos argentinos e tradings.
  • O Palácio do Planalto não vê esse movimento sino-argentino ou a triangulação como ruim. São novos negócios não lesivos à economia do país.
  • Para o mercado, os maiores investidores em terras no Brasil são chineses, argentinos, japoneses e americanos.

 

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TELA QUENTE

Em março, vence parcela de R$ 1 bilhão do empréstimo que as Organizações Globo fizeram com o BNDES, para saldar rombo internacional.

RECORDE

O Conselho Nacional de Justiça pelo visto virou o sonho de consumo dos ‘concurseiros’. Recebeu mais de 98 mil inscrições para as provas.

BOCA DE SIRI

Esperto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao contrário de outros anos não previu ainda o grande crescimento do PIB para 2013.

MÁSCARA NEGRA

De informante da coluna na 25 de Março, em SP, e no Saara, no Rio: as máscaras de carnaval de Joaquim Barbosa, presidente do STF, lideram as vendas (40%), seguidas das do craque Neymar (25%). As de Lula e Dilma (5%, cada) encalham.

JUSTICEIRO DA FOLIA

A grande aposta das lojas é a venda casada: colocar a capa negra, como a do Batman, e a máscara do Joaquim. As máscaras dos condenados no Mensalão, como José Dirceu e José Genoino, também encalham.

CAPITAL DAS MAQUIAGENS

Na capital das maquiagens de números, não seria diferente para a beleza. A alta demanda deu nisso: faltam 3 mil profissionais nos salões de beleza de Brasília, revelou o Sindicato dos Salões e Instituto de Beleza.

PASTO & PREÇO

Olha no que deu a estiagem no pasto dos últimos meses. Os preços do boi gordo subiram Dezembro, revelou a Confederação Nacional da Agricultura, por causa do atraso das chuvas. Em Goiás, a arroba ficou em R$ 88,21, 6,2% maior.

PONTO FINAL

Com as compra de terras no Brasil, os chineses inventam a ‘colonização’ do século 21.

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