Coluna Esplanada

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Lava Jato apura relação da máfia com empresários e políticos
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Leandro Mazzini

O que a operação Lava Jato revelou até agora em termos de ações espúrias pode ser pouco.

Uma linha de investigação na força-tarefa da Polícia Federal e do Ministério Público em Curitiba apura a conexão de empresários e até políticos presos com redes de prostituição e contrabandos diversos – equipamentos eletrônicos, armas e até cigarros.

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Lula sonda senadores e desiste de salvar Dilma
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Leandro Mazzini

De passagem por Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dedicou a tarde de terça-feira a tentar reverter a posição de um seleto grupo de senadores que votou pelo impeachment da sucessora Dilma Rousseff.

Concentrou o mutirão sobre parlamentares do Distrito Federal e do Nordeste. Voltou para São Paulo menos otimista e retomará a bandeira de antecipação das eleições. Sua última chance, já que hoje lidera as pesquisas.

A articulação de Lula foi centrada nos três senadores do DF, Cristovam Buarque (PPS) e Hélio José (PMDB), ex-petistas, e Antonio Reguffe (sem partido).  Mas o trio ‘indeciso’ tem viés pró-Temer.

Lula tentou também a pressão sobre os senadores Antonio Carlos Valadares (SE) e Roberto Rocha (MA) – nomes potenciais para mudar de voto. Em vão.

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Paes garante obras e cita a transformação da ‘cidade olímpica’
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Leandro Mazzini

Paes discursa na abertura do evento

Paes discursa na abertura do evento

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB-RJ, afirmou que a Olimpíada de 2016, que será disputada em agosto, tem significado uma grande mudança para a Cidade. Paes lembrou que o Rio terá uma grande transformação e um legado, e por isso foi a escolhida diante das concorrentes de países como Estados Unidos e da Europa.

Ele palestrou na segunda-feira (6) à noite no 4º ENECOB – Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros, titulado “O Brasil Olímpico”, evento promovido pela Coluna Esplanada.

“A Olimpíada é uma oportunidade de transformação de uma cidade, esta foi a grande razão para trazermos a Olimpíada para cá. O Rio é melhor que todas as cidades que concorreram (Madri, na Espanha, Tóquio, no Japão, e Chicago, nos Estados Unidos). Porém, todas estas cidades têm uma infraestrutura muito melhor que a nossa”, discursou o prefeito, ressaltando que muitos desafios foram enfrentados e superados nesta caminhada:

“Ganhamos delas porque apresentamos uma proposta de construir um legado. Os problemas nossos são grandes e se as olimpíadas querem promover esta transformação, deviam fazer aqui. Fazer em cidades como Londres, Madri e Chicago é fácil. Nós somos uma cidade de um país muito desigual. Quando se vem ao Rio tem que se comparar o Rio com o Rio. Os desafios que enfrentamos”.

Além de Eduardo Paes, estiveram presentes na primeira noite do ENECOB, Luiz Carlos Cruz, diretor do Departamento de Crimes Fazendários da PF no Rio, o vice-presidente dos Correios, Luiz Furian Filho, e o secretário adjunto de esportes do Governo do Rio, Raphael Thompson.

No dia seguinte, o prefeito foi surpreendido com uma operação da Polícia Federal no Parque de Deodoro, uma das maiores obras dos Jogos. A PF investiga superfaturamento e desvios no valor de R$ 85 milhões no serviço de retirada de entulhos na obra. Há indícios de que o serviço do contrato não foi realizado, mas pago.

O ENECOB ocorreu de segunda a quarta-feira e contou com jornalistas de 30 veículos de 27 capitais, além de agências internacionais, em um hotel na Barra da Tijuca.

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Com reportagem de Alexandre Braz


Manifestantes da CUT foram expulsos de conferência da OIT
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Leandro Mazzini

Cerca de 30 sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foram a Genebra azucrinar a palestra do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, na conferência da Organização Internacional do Trabalho.

O grupo panfletou nas ruas com textos em inglês acusando ‘golpe’ político no Brasil.

Depois entrou fazendo farra no auditório lotado de representantes de 150 países, com gritos de ordem, na fala do ministro Nogueira. Eles foram cercados e expulsos do local pelos seguranças.

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De olho no mandato de Lasier, PDT mapeia cargos e valores
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Leandro Mazzini

A executiva do PDT levantou os salários do grupo de funcionários indicados pelo ex-senador Pedro Simon (PMDB) aparelhados no gabinete do senador Lasier Martins (PDT).

Todos com cargos de confiança. São R$ 103.540,00 por mês.

Os salários são para os ocupantes dos cargos de chefia e subchefia de gabinete, Administração/agenda, administração/recepcionista, motorista, recepcionista.

Em tempo, a executiva do PDT avalia expulsar Lasier, que votará contra Dilma Rousseff no processo de impeachment no Senado.

Atualização sexta, 10, 13h15 – O senador Lasier enviou uma carta ao repórter.

Informa que “mantenho um dos gabinetes mais enxutos do Senado, sem nenhum funcionário com ligação partidária”. Complementa sobre os servidores: “três são funcionários do quadro do Senado – Chefe de Gabinete, Subchefia de gabinete e assessor legislativo. Os demais comissionados são de minha livre escolha, adotando como critério a vivência no parlamento, o que me convinha como senador novo”.

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Zero no boletim: Ministro Mendonça desdenha até de aliados
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Leandro Mazzini

Deputados e senadores tentam diariamente, mas não conseguem agenda com o ministro da Educação, Mendonça Filho. Um senador ironiza: “Para o Alexandre Frota, ‘Mendoncinha’ abriu a agenda de um dia para o outro. Nós já pedimos audiência há mais de 20 dias e até agora nada”.

Mendonça é cercado por todos os lados. Entidades que representam os servidores da educação, ligadas ao PT, classificam a gestão do ministro como “temerária”.

O representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação no órgão, Heleno Araújo, resume: “É mais um golpe contra as políticas educacionais”.

Atualização sexta, 24/6, 11h18 – O ministro Mendonça Filho rechaça a informação de que está longe dos parlamentares. Levantou a agenda: recebeu 83 deputados e 23 senadores em pouco mais de um mês.

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Autofagia no PDT: a guerra de Lupi e senador Lasier
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Leandro Mazzini

lasier

Não vai nada bem a relação entre o presidente do PDT, Carlos Lupi, e o senador Lasier Martins (PDT-RS), por causa da decisão do parlamentar de votar contra a presidente Dilma no processo de impeachment. Lupi o pressiona a mudar o voto.

Em conversa com a Coluna, os dois confirmam que tiveram uma áspera conversa há duas semanas, e a turma pedetista tenta abafar. Ambos se esforçam em esconder detalhes do racha.

Lasier começou a espalhar a próximos ter um dossiê escandaloso contra Lupi, que defende-se: “Ele tem o dever de apresentar”.

Há poucos dias Lasier recuou no ataque, por ora, mas admite “restrições” em relação a Lupi e que “lavamos roupa suja”.

Lasier passou ao estilo paz e amor. “Estou numa fase que não quero conflito com o PDT, quero paz”. Diz que ele e Lupi já estão tentando se ajeitar.

O senador sabe onde pisa. Se Lupi quiser, pode expulsá-lo do partido, porque a Executiva baixou determinação para apoio incondicional a Dilma Rousseff – Lupi já expulsou um deputado e puniu outros cinco com suspensão.

Não alheia à autofagia na cúpula, a fundadora do partido e voz ativa nas hostes Miguelina Vecchio põe fogo no cenário, contra o senador Lasier, seu conterrâneo sulista:

“Lasier está muito distante do partido. A ponto de deixar o Pedro Simon (ex-senador do PMDB) influir no mandato através de sua operadora, a chefe de gabinete”.

De acordo com Miguelina, a chefe de gabinete de Lasier exigiu levar cinco assessores da confiança de Simon e ele atendeu.

“O Movimento das Mulheres Gaúchas pediu uma vaga para uma militante fazer políticas de gênero em Brasília e ele nunca respondeu”, complementa Miguelina.


A última cartada de Lula por novas eleições
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT preparam a jogada derradeira, a tentativa de xeque-mate no presidente Michel Temer.

Dilma Rousseff não volta, é consenso até no PT. A ideia no partido é o Barba pressionar Temer a renunciar, junto com a presidente afastada, para que o País tenha novas eleições.

Lula quer usar os votos dos senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), e Romário (PSB), ainda indecisos, para convencer Temer a desistir -vale lembrar que o presidente está no cargo por um voto de vantagem no plenário do Senado, no iminente julgamento do processo de impeachment.

Se os dois senadores fecharem com o PT, Temer não tem votos para ficar no cargo no processo de impeachment.

Em tempo, Lula é candidato ao Planalto neste cenário que vislumbra. Romário jantou semana passada com o deputado Silvio Costa, aliado do PT, que tentou convencer o senador a votar pró-Dilma.

O PDT já fechou com o projeto de Lula: “A melhor solução para o País hoje é nova eleição”, diz o presidente do partido, Carlos Lupi.


PGR dá largada à Operação Senatus
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Leandro Mazzini

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, deu a largada, ou o pontapé, para a Operação Senatus – a Coluna cantou a bola – , que cerca inicialmente Renan Calheiros, Romero Jucá e o ex-senador José Sarney – sem mandato, ele é alvo da Justiça comum.

A canetada agora está com o ministro do STF Teori Zavascki. E tem mais gente na mira.


Anotações de Machado preocupam núcleo do PMDB
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Leandro Mazzini

O pânico de caciques do PMDB vai além das gravações reveladas a conta-gotas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, e pelo noticiado esquema de R$ 70 milhões em propinas para o núcleo do partido.

Os senadores Renan Calheiros, Edison Lobão, Romero Jucá e o ex-senador José Sarney temem o que pode conter no material apreendido pela Polícia Federal na 15ª fase da Operação Lava Jato na casa de Machado, em Fortaleza.

A informação sigilosa é de que há planilhas com nomes e valores nos mesmos moldes do controle do ‘diretoria de propinas’ da empreiteira Odebreccht.

Na operação Catilinárias, a PF também fez devassa em residências e escritórios de Eduardo Cunha, de Henrique Alves, hoje de volta ao Ministério do Turismo, e de Edison Lobão.

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Este é o destaque da coluna publicada hoje na rede Esplanada de jornais em 25 capitais, cujo material foi enviado na sexta às 20h30