Coluna Esplanada

Arquivo : combate à corrupção

Medidas contra a corrupção incitam confronto entre MPF e PF
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Leandro Mazzini

Há uma feroz e velada guerra entre o Ministério Público Federal e a Polícia Federal não apenas pelo protagonismo das doze medidas de combate à corrupção, mas em especial pelo futuro das categorias e o poder de investigações.

Ontem , rolou a cabeça do deputado federal Delegado Francischini (SD-PR), entregue pelo seu partido Solidariedade, na comissão especial que analisa o pacote. Nos bastidores, procuradores pedem isenção porque não têm representante direto na comissão. Francischini é delegado federal aposentado.

Já pela manhã, os delegados ficaram contra o PL relatado por Onyx Lorenzoni (DEM-RS) porque foram excluídos itens considerados fundamentais pela Associação dos Delegados Federais (ADPF). O que fortaleceria a PF na cooperação jurídica internacional, e o que previa compra de equipamentos através do fundo de combate à corrupção.


AGU Medina cerca servidores flagrados na Lava Jato por peculato
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Leandro Mazzini

medina

O Advogado-Geral da União, Fábio Medina, vai à comissão da Câmara dos Deputados que analisa o PL 4850, a lei anticorrupção, que aprovou convite ao ministro. Vai debater medidas de combate a crimes contra o patrimônio da União e enriquecimento de servidores públicos.

A presença do AGU ganhou relevância após o órgão ingressar com petições junto ao STF solicitando informações de investigações da Lava Jato. Os dados podem embasar ações de improbidade administrativa e ressarcimento dos cofres públicos.

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MP e PF querem fundo contra a corrupção pela arrecadação dos jogos
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Leandro Mazzini

As apostas estão altas no projeto da legalização dos jogos, prestes a ser votado no plenário do Senado.

Há pressão dos órgãos fiscalizadores. O relator, senador Fernando Bezerra (PSB-PE), pediu adiamento da votação.

Na segunda-feira e ontem o senador recebeu procuradores e delegados federais, respectivamente. O grupo propôs a criação de um fundo de arrecadação sobre os jogos para combate à corrupção e lavagem de dinheiro.

A ideia foi bem-vinda no Congresso e no setor, que pretende derrubar a tese de que cassinos e bingos são ligados à máfia.

Por seu lado, os empresários do Jogo torcem para o projeto do Senado avançar e ser apensado às 14 propostas que tramitam na Câmara (onde ainda há debate nas comissões). Isso dará celeridade para sanção ainda este ano.

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Delegados se reúnem em Manaus para debater combate à corrupção
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Leandro Mazzini

Os diretores da Associação de Delegados da Polícia Federal têm reunião em Manaus e devem soltar nota com tom de preocupação sobre a substituição de colegas no comando da Operação Lava Jato, a despeito de as mudanças terem sido negociadas.

Há clima de desconfiança e a classe cita “desmanche da Lava Jato”.

O presidente da ADPF, delegado Carlos Sobral, reunirá o conselho para saber detalhes das substituições de Eduardo Mauat, Luciano Flores e Duílio Mocelin.

A turma, com a presença de alguns da Lava Jato, se reúne na quinta e sexta no 1º Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, com os maiores especialistas do setor.

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Com desmonte da CGU, Planalto enfraquece fiscalização do próprio Governo
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Leandro Mazzini

Foto: CGU

Foto: CGU

Os delegados federais estão preocupados com o enfraquecimento da Controladoria Geral da União (CGU).

A reforma administrativa tocada pela presidente Dilma deve oficializar o desmonte de um dos mais sérios órgãos da República, a CGU, de onde surge boa parte das grandes operações da Polícia Federal contra a corrupção, em especial em órgãos federais.

Uma reunião ontem entre servidores deu o mapa do enterro: uma parte da CGU ficará sob tutela da Casa Civil do Planalto (isso mesmo), e a outra sob o comando do Ministério da Justiça.

“Os delegados receiam que o que acontece com a CGU possa ser precedente negativo para os demais órgãos fiscalizadores”, diz o presidente da Associação dos Delegados de Polícia Federal, Marcos Leôncio.

O que servidores e outras esferas de combate à corrupção apontam é que a burocracia do Governo ainda não enxergou – ou faz de propósito: o fatiamento da CGU para dois órgãos políticos enfraquece as operações.

Entre portas no órgão, há reclamações seguidas de servidores tanto em Brasília quanto nas missões nos Estados. Reclamam da falta de pessoal e instrumentos, por exemplo, para a melhor fiscalização das contas de municípios sorteados.


Delegados da PF querem mais autonomia e unidades contra corrupção
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Leandro Mazzini

A Associação Nacional dos Delegados Federais (ADPF)  lança nesta segunda-feira (6) uma campanha nacional em prol de uma PF mais autônoma. O documento enumera cinco pontos.

Os delegados reivindicam aprovação da lei orgânica da PF; eleição para o Diretor-Geral; maior autonomia administrativa e orçamentária; criação de gatilho de concursos públicos e de unidades especializadas no combate à corrupção.

O combate a corrupção tornou-se um dos focos, o que faz a Polícia Federal ser citada entre as instituições públicas de mais credibilidade junto à sociedade. Recentemente, o presidente da APDF, Marcos Leôncio, revelou que a PF tem hoje mais de 100 mil inquéritos em andamento, em várias frentes.

A ADPF existe desde 1976, possui mais de 2 mil associados no País, e também prepara o projeto memória – exposição permanente (na sede em Brasília), livro e documentário sobre os bastidores das grandes operações da instituição realizadas até hoje ( Mais aqui )

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