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Arquivo : comissão de educação

Senador Cristovam encerra sessão sob gritos de golpista e sai escoltado
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Leandro Mazzini

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Uma confusão no fim da manhã desta quinta-feira (1) na Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal.

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), presidente da comissão, encerrou uma audiência quando manifestantes invadiram o local com faixas e cartazes contra o impeachment de Dilma Rousseff, e palavras de ordem como ‘golpista’ e ‘traidor’.

O grupo manifestava em especial contra o debate do projeto de lei ‘Escola sem partido’, apresentado pelo senador Magno Malta (PR-ES), que proíbe a doutrinação política por parte de professores – com viés de direita ou esquerda – em disciplinas escolares.

Como notório, Cristovam votou pelo impeachment de Dilma. Ele foi filiado ao PT, ministro da Educação no primeiro governo de Lula da Silva, e até poucos meses atrás se dizia indeciso sobre o voto no processo.

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PSOL acusa bancadas cristã e da bala de controlarem Comissão da Educação
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Leandro Mazzini

Rogério Marinho - seu projeto proíbe manifestações e ocupações em escolas. Foto: PSB

Rogério Marinho – seu projeto proíbe manifestações e ocupações em escolas. Foto: PSB

As bancadas da bala e cristã-conservadora controlam a comissão de Educação na Câmara dos Deputados.

Os socialistas progressistas reclamam. Há na pauta dois projetos de deputados tucanos que direcionam atividades dos professores e contra a diversidade e direitos humanos.

A crítica é do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Ele cita o PL 867/15, o “Escola sem partido”, de autoria de Izalci (PSDB-DF) – o projeto coíbe eventual direcionamento ideológico na grade curricular – e o 1411/15 de Rogério Marinho (PSDB-RN), que pune o professor que permitir manifestações de alunos – como o caso das ocupações de escolas que têm se repetido no Rio de Janeiro e São Paulo.

Atualização segunda, 23, 23h20 – Em resposta ao PSOL, o deputado Rogério Marinho informa que é infundada a acusação dos “socialistas progressistas”. “Creio que os tais socialistas progressistas estão desesperados com os projetos que visam coibir a doutrinação política-ideológica no ensino”.

O deputado complementa: “É inadmissível o pseudo professor querer impor seu ponto de vista aos estudantes ainda em formação,hipossuficientes. O proselitismo político praticado por doutrinadores em salas de aula foi amplamente incentivado pelos sucessivos governos petistas. As denúncias de vítimas de doutrinação se avolumam. É criminoso o que estão fazendo: usam a escola e os livros didáticos para fazer a cabeça de crianças e jovens e impingir falsidades históricas, propagandas políticas travestidas de sentenças científicas e toda a sorte de corrupção de comportamentos”.

“Esclareço que o PL 1411/15 tipifica o crime de assédio ideológico e não legisla sobre manifestações de alunos”.

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