Coluna Esplanada

Arquivo : comissionados

Corte de custos em fusão de ministérios ficou no papel
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Leandro Mazzini

Foto extraída da revistaforum.com

Foto extraída da revistaforum.com

Lembra da fusão de ministérios anunciada pela presidente Dilma para cortar custos? Ficou no papel.

Apenas alguns comissionados foram remanejados nas pastas-alvo, e estuda-se a exclusão de pagamentos de adicionais para altos cargos.

As estruturas continuam: não houve demissões de apadrinhados políticos – o Planalto não quer insatisfeitos neste momento no Congresso – e os ministérios ainda pagam alugueis milionários de prédios inteiros fora do anexo da Esplanada.

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Após ataques, Cunha obriga servidores a passarem por detectores de metal
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Leandro Mazzini

Funcionários da Câmara fazem fila na portaria do estacionamento. Cena se repete em todo o complexo.

Funcionários da Câmara fazem fila na portaria do estacionamento. Cena se repete em todo o complexo.

Temendo pela sua integridade física nos salões da Câmara dos Deputados, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) determinou à Polícia Legislativa que obrigue todos os servidores a passarem pelos detectores de metal instalados nas entradas do complexo.

Sem aviso prévio, centenas deles foram surpreendidos nesta manhã de sexta-feira. Até ontem, bastava apresentar o crachá que o servidor passava sem problemas por entradas laterais, sem se submeter ao detector. Jornalistas também são dispensados, diante da credencial.

O caso expõe o quão pode ser falha, de fato, a segurança da Câmara – e o risco que os parlamentares e visitantes correm diariamente. Qualquer um, até um criminoso, com crachá semelhante ou roubado entra no complexo sem ser parado – no Congresso Nacional circulam até 30 mil pessoas por dia. Ou seja, com crachá, pode se livrar do detector alguém armado com acesso aos salões.

Cunha decidiu pelo bloqueio após ter as notas de dólares falsos atirados nele durante uma coletiva.


Petrobras corta festas e academias, mas derrapa na pista
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Leandro Mazzini

Novato na casa, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, encontra resistências entre os veteranos do conselho da petroleira no plano de cortes de custos e demissões de comissionados.

Para piorar o cenário interno, Bendine cancelou as grandes confraternizações da estatal, que envolvia diretorias, gerências e funcionários – gastos que passam de R$ 1 milhão todo fim de ano, em capitais e cidades-pólo.

A empresa também corta gradativamente os convênios com academias de ginástica para os servidores. Mas deve manter o patrocínio a pilotos e à prova da F-1, que consome mais de R$ 70 milhões por ano – mesmo valor previsto para 2016.

A despeito dos cortes em departamentos e subsidiárias, a petroleira continua a pagar mensalidades de faculdades para filhos de graduados funcionários.

Quem atua nas diretorias não esconde o desconforto com uma farra ainda comum na empresa: viagens nem sempre necessárias, e diárias, de diretores, gerentes e servidores. E um sistema pessoal de acúmulo de milhas que deveriam ficar para a empresa.


Cortes na Esplanada: Demissões de comissionados só em 2016
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Leandro Mazzini

esplanada

A reforma para reduzir ministérios e custos anda a passos lentos, como o Palácio do Planalto quer para não provocar choradeira e a ira de congressistas padrinhos de empregados.

Por isso, a demissão em massa de comissionados – estima-se mais de 3 mil nas pastas – estão previstas só para janeiro. Até lá, circulam nos gabinetes apenas estudos de cortes e fusões das secretarias e departamentos.

Os ministros palacianos estão cautelosos em todas as frentes nessa crise com o Legislativo. Segurar os comissionados ajuda a manter a fidelidade dos parlamentares aos projetos de interesse do Governo.


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