Coluna Esplanada

Arquivo : crédito

Bancos pressionam Governo pela empresa de avaliação de crédito
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Leandro Mazzini

A imponente sede do Banco Central em Brasília. Foto: BC

A imponente sede do Banco Central em Brasília. Foto: BC

Com o aumento da inadimplência nos últimos dois anos – mais 59 milhões de pessoas endividadas e 60% dos brasileiros não pagam contas em dia, segundo pesquisas – os grandes bancos cobram o Governo federal a antecipar a criação da empresa gestora de inteligência de crédito.

A previsão inicial é de quatro anos para implementar o sistema integrado – governo e instituições privadas – que visa “aprimorar a capacidade de análise e gestão de suas carteiras de empréstimos, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas”. Banco Central e Receita Federal atuam no projeto.

As vice-presidências de relações governamentais dos bancos discutem junto aos ministros do Planalto meios para viabilizar a operação da empresa o quanto antes.

Os ministros de Dilma reclamam dos banqueiros, que nunca lucraram tanto como agora. Eles seguram o crédito num momento em que o País mais precisa. Mas com essa alta inadimplência, todas as avaliações técnicas dos bancos indicam alto risco.

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Ministro propõe um ‘BNDES’ para os pequenos
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Leandro Mazzini

Afif quer novo modelo de crédito a bom juro. Foto: site pessoal

Afif quer novo modelo de crédito a bom juro. Foto: site pessoal

O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Afif Domingos, trabalha para angariar aliados a fim de convencer o Governo a criar a Empresa Simples de Crédito.

Com milhões de empresários sem acesso ao BNDES, ele propõe aos parlamentares uma forma de abrir novas linhas de crédito a bom juro.

No documento entregue aos políticos na Câmara e Senado, durante sua visita nos últimos dias, Afif indica que o ‘sistema bancário ficou grande demais para atender aos micro e pequenos empresários’, e cita que banco na praça hoje ‘só da prata a quem tem ouro’.

Ainda de acordo com o documento, os bancos (privados ou públicos) ‘são mais preparados para financiar o consumo do que o investimento’. Ele propõe alterar a ordem. Por fim, o texto de Afif incita ‘aplicar direto, sem intermediários, remunerar mais o investidor e desonerar o tomador’.


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