Há 31 anos, CVM barrou negociata de ações entre sócios da Petrobras
Leandro Mazzini
Vêm de longe as polêmicas na maior empresa brasileira.
Não é de hoje que a Petrobras dá dor de cabeça – ao governo e a investidores. Na edição de 1º de novembro de 1983, há 31 anos, o Jornal do Brasil noticiava com destaque que a CVM – Comissão de Valores Mobiliários barrou uma meganegociação de ações da estatal ao perceber transação suspeita entre dois grandes acionistas.
Segundo a reportagem, o Banco Fonte vendeu 900 milhões de ações da petroleira para o Bozano Simonsen, mas a CVM bloqueou porque os credores driblariam o fisco e não pagariam 16% do Imposto de Renda sobre dividendos. Isso, claro, quando as ações da Petrobras valiam muito.