Coluna Esplanada

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Brasileiros ‘levam fumo’ na COP 7 na Índia
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Leandro Mazzini

Os representantes do setor de tabaco, que gera milhares de empregos no Brasil e paga bilhões de reais em impostos, se sentiram desrespeitados na Índia, onde ocorreu entre 8 e 12 de novembro a 7ª Convenção – Quadro para o Controle do Tabaco (COP 7).

A maior grita foi coma a postura passiva do Itamaraty. Além de delegações de produtores de tabaco, e deputados da região Sul, até jornalistas brasileiros foram retirados das plenárias e reuniões.

A restrição incomodou muito, porque impediu diálogo com a delegação oficial sobre as resoluções do evento que podem afetar diretamente o livre comércio.

Um jornalista americano foi arrastado para fora da plenária por quatro seguranças, ao reivindicar o livre acesso com credencial. Jornalistas reclamaram que o evento sempre foi aberto e democrático.

Tovar Nunes, o embaixador do Brasil e chefe do grupo que discutiu o tratado, explicou para o grupo ter sido contrário à restrição de acesso, mas concordou com bloqueio em reuniões específicas.

Segundo Tovar, a proibição da participação do público e de jornalistas “foi tomada sem o devido debate”, disse a interlocutores. Delegações de vários países criticam a situação.

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Ministro dos Esportes vai a Londres e NY combater boato sobre zika
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Leandro Mazzini

picci

O tour anti-zika. É assim chamado já no séquito do ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, a iminente viagem oficial.

O ministro fará um tour internacional às pressas a partir deste sábado (5), por 7 dias. Vai para Londres e Nova York, concederá entrevista aos principais jornais e termina o roteiro na sede da Organização das Nações Unidas dia 11.

Dia 9, passa por Washington para dar as boas-vindas à comitiva olímpica norte-americana, numa festa tradicional que reunirá as estrelas yankees antes do embarque para o Rio de Janeiro.

A pauta é única: “Dar uma mensagem positiva ao mundo de que está tudo bem e não há epidemia de zika”, diz à Coluna.

O Comitê Olímpico Internacional e o Brasileiro identificaram forte divulgação internacional sobre epidemia de zika no Brasil e risco à saúde dos atletas estrangeiros. É um terrorismo psicológico nos atletas e turistas. E alertaram o ministério e o presidente Michel Temer.

VIOLÊNCIA NO RIO

A missão de Picciani será dura. Além de tentar tranquilizar os futuros visitantes, terá de explicar a violência no Rio de Janeiro, sua cidade natal; vai garantir que a segurança nas ruas será reforçada durante os Jogos, pelo Exército, Polícia Federal e pela Força Nacional de Segurança.

A preocupação é latente em todos. O caso do estupro coletivo na menor chocou a comunidade esportiva mundial. E ainda há outro agravante, esquecido pela imprensa nacional, mas ainda vivo como fantasma na memória dos americanos: lembram o episódio de 2013, quando uma turista americana foi estuprada oito vezes por cinco homens dentro de uma van no Rio. E na frente do namorado também americano, que foi imobilizado.

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