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Arquivo : dengue

No Rio, prédio do Ministério da Saúde tem foco de dengue em bote da PF
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Leandro Mazzini

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Os botes motorizados da PF estacionados no pátio do prédio do Ministério da Saúde, na Praça XV. Foto: Blog Esplanada

Atualizada segunda, 13, 19h05 – Uma cena inacreditável. Um potencial foco de mosquito Aedes Aegypti em água parada dentro de um bote da Polícia Federal, estacionado no pátio do.. Centro Cultural do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

O bote pertence ao Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM), que atua na área do pátio do centro cultural.

Em visita ao Rio semana passada, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, repetiu que o Brasil tem sido ‘protagonista’ no combate à dengue e pesquisas para exterminar o mosquito, mas a gestão pública esquece de olhar para o próprio quintal, literalmente.

A Coluna flagrou ontem um potencial criadouro do mosquito, onde menos se esperava. O prédio do Centro Cultural do Ministério fica na Praça XV, no Centro do Rio de Janeiro.

O flagrante aconteceu três dias depois da nova visita da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Saúde à cidade. Na última quinta-feira, Dilma anunciou investimentos adicionais de R$ 10,4 milhões para a Fiocruz continuar suas pesquisas para desenvolver uma vacina que elimine a doença.

Outras duas embarcações estão no local, mas inclinadas no pátio cercado, na base usada pela PF na área interna do prédio de propriedade do Governo Federal. Neste domingo pela manhã, quando foram feitas as imagens, não havia segurança na guarita.

Na região, a prefeitura realiza obras de revitalização do Centro e não há grande movimento de pedestres e motoristas.

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Entrada do prédio, no Centro. Ao fundo , as embarcações da PF no pátio. Foto: Blog Esplanada

 

As assessorias da PF e do ministério foram procuradores pela reportagem, mas até o momento não se manifestaram.

A cidade do Rio foi escolhida pela presidente Dilma Rousseff para o lançamento da campanha nacional no combate ao Aedes Aegypti, que causa a dengue e o zika. Pelo fato de a cidade ser a vitrine internacional e sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Dilma e o ministro da Saúde, acompanhados de um batalhão da equipe da Esplanada, quiseram passar para o mundo a imagem de que o Brasil não tem uma epidemia e se esforça no combate ao vírus.

RESPOSTA DO MINISTÉRIO

Em resposta, a assessoria da pasta informou que o “Ministério da Saúde orienta que todas suas unidades intensifiquem as ações de combate ao Aedes aegypti e realizem regularmente vistorias nas áreas internas e externas. Essas orientações são adotadas pelo Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS) que, além da limpeza diária, passa por vistorias regulares de agentes de combate a endemias. Desde o início da mobilização, não foram encontrados pontos de água parada na área do CCMS”.

A administração do CCMS entrou em contato com o Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM), que ocupa uma parte do prédio, e se colocou a disposição para apoiar no combate aos focos do vetor, inclusive com a atuação de seus agentes”.


Dilma convoca técnicos e fiscais de agências reguladoras a combaterem zika
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Leandro Mazzini

É tamanha a força-tarefa envolvendo todas as esferas do Executivo que, a mando da presidente Dilma, as agências reguladoras e estatais com fiscalização pública nas cidades e nas estradas estão obrigando profissionais a ajudarem, da forma que puderem, a combater o mosquito da dengue.

Há dias os departamentos estão recebendo circular assinada pelos chefes imediatos, com determinação da presidente Dilma.


Decreto de Dilma cria controle de combate a dengue e zika
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Leandro Mazzini

Agora, vai.

Após séculos de tentativa de exterminar de vez o vírus da dengue – problema enfrentado anualmente com bilhões de reais por todas as esferas – dos municípios ao federal – a presidente Dilma parece ter encontrado a solução.

O Decreto nº 8.612 institui a “Sala Nacional de Coordenação e Controle para o enfrentamento da Dengue, do Vírus Chinkungunya e do ZikaVírus”.

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Dengue aumenta e recursos federais caem
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Leandro Mazzini

O número de casos de dengue no Brasil triplicou neste ano e os registros de mortes bateram recorde, com crescimento de 70%. Até ontem foram registradas 693 mortes.

Embora a doença seja uma velha conhecida dos brasileiros, os investimentos oficiais para combatê-la andam na contramão. Entre janeiro e setembro foram repassados pelo Governo federal aos Estados e municípios apenas 23% dos recursos previstos, de acordo com levantamentos do site Contas Abertas.

Para o Ministério da Saúde, os repasses estão de acordo com o planejado. “Os recursos têm sido executados”, diz Claúdio Maierovitch , do Departamento de Doenças Transmissíveis.


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